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[LIVRO DAS VIRTUDES 1 - O Mito] O Livro do Fim dos Tempos

 
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thegold



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MessagePosté le: Dim Aoû 26, 2012 3:31 pm    Sujet du message: [LIVRO DAS VIRTUDES 1 - O Mito] O Livro do Fim dos Tempos Répondre en citant

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Livro do fim dos tempos
Capítulo I - « O Sonho »


1 Eu, Ysupso de Alexandria, crente do Egito, vou descrever-lhe a revelação que me foi concedida num sonho. Pode parecer estranho considerar um sonho como um presságio confiável, mas a leitura da minha revelação irá demonstrar-lhe que este meu sonho não foi um qualquer. Eu agradeço ao Altíssimo por me ter confiado a missão divina de transmitir a Sua vontade ao mundo.

2 O meu sonho começou com uma suave luz branca. Eu senti um desejo de me acordar e, como o amanhecer, emergi gradualmente do meu estado de letargia. A luz trouxe, progressivamente com o alarme do meu relógio imaginário, a sua carga de nuances. Eu vi, depois, um grupo de seres, humanos com grandes asas de pássaro, encimado com um anel luminoso. Eles brilhavam com amor e gentileza. Os seus olhares estavam cheios de bondade e ternura.

3 Eu vi ali, comigo, todos os humanos que, com as suas sagradas e virtuosas vidas, atingiram o estatuto de anjos. Sete deles excederam os seus companheiros pelo sentimento de bondade que emanavam. Eu reconheço, sem dificuldade, sete arcanjos abençoados de Deus: Jorge, patrono da amizade; Micael, patrono da dedicação; Rafaela, patrono da convicção; Gabriel, patrono da temperança; Miguel, patrono da justiça; Salatiel, patrono do prazer e Galadrielle, patrono da conservação.

4 Atrás deles, eu vi vastas paisagens idílicas. Tudo brilhava com grande beleza e eu nada mais queria senão permanecer ali para toda a eternidade. Mas tudo parecia tão vazio. Eu conseguia admirar os inúmeros eleitos, habitando o Paraíso. Nas suas caras estava a expressão de grande beatitude. Vendo tamanha felicidade preenchendo aqueles que viveram as suas vidas em virtude, eu estava feliz por eles e esperava, um dia, juntar-me a eles.

5 Depois, ouvi uma voz grave, embora serena, dizendo: “Aqueles que vês aqui são os que sabiam como ascender ao Paraíso, de acordo com a mensagem que Eu confiei a Aristóteles e Christos. Mas o futuro não será tão radiante para todos.” Eu percebi que aquilo era o próprio Deus transmitindo-me esta mensagem divina. Depois, os anjos deixaram-me em comunhão com o Altíssimo. “Olha para a poça de água a teus pés,” disse-me Ele.

6 Eu vi um belo país ali. O suave calor do sol acarinhou as árvores dos pomares, nutriu os pés de trigo, que estavam crescendo, orgulhosos, em direção ao céu, e deram todo o seu amor aos legumes, que prosperaram. Ainda, eu conseguia ver as vacas alimentando-se calmamente, acompanhadas pelas ovelhas guardadas pelo seu pastor. A agradável brisa emprestou a sua força ao moleiro, fazendo andar as asas do moinho.

7 O mar deu aos pescadores muito peixe, a fim de alimentá-los, e exalou o seu aroma rústico, embora tão agradável, para os que podem apreciá-lo. No meio desta vida pacífica, uma cidade, delimitada por muralhas, fervilhando com atividade. Os artesãos trabalhavam, para providenciar à população tudo o que ela necessitava e os mercadores elogiavam e difundiam os seus produtos aos clientes que chegavam ao mercado.

8 As crianças brincavam, rindo e correndo em ruas animadas. As tavernas vibravam com as gargalhadas e o ruído dos líquidos que eram vertidos nas canecas. Um pequeno grupo aglomerou-se em torno do prefeito, que ouvia as suas perguntas e respondia. Os sinos era refletidos em som e grande número de habitantes deixando as suas casas para assistir à missa.


Ysupso







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thegold



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Livro do fim dos tempos
Capítulo II - « O Castelo »


1 E a este ponto o horror começou.

2 O céu escureceu, repleto de nuvens negras. A trovoada rugiu, ressoando em todas as casas. E a chuva começou a cair. Um dilúvio como nunca antes visto! As rajadas de vento rodopiavam e o mar cresceu de forma tão poderosa que eu vi vários pescadores desaparecendo nas águas. Todos procuraram abrigo, na altura, mas a chuva não deu tréguas.

3 Durante três dias e três noites, a chuva destruiu os esforços dos camponeses, que, impotentemente, assistiram à destruição das suas culturas. As ruas transformaram-se em rios. Todo o país ficou ensopado de água. E o mar atacou, com toda a sua ira, a cidade, destruindo o cais, arrastando até os barcos maiores, e chegando a ir contra a costa.

4 Depois, o céu ainda escureceu mais, sufocando completamente os raios de sol, e iluminado apenas pelos relâmpagos cujo trovão ressoava em todas as casas onde as pessoas oravam, assustadas. A chuva tornou-se mais fria, transformando-se em neve. Congelando completamente a destruição das culturas e o vento gélido batia contras as casas, onde as pessoas, aterrorizadas, sofriam de fome e sede sem se atreverem a proferir uma única palavra.

5 Depois, a neve transformou-se em granizo. Esta tempestade envolveu enormes flocos de granizo, grandes como uma bola de soule e duros como uma pedra. Eles atacaram com toda a sua força contra as sólidas muralhas e os edifícios de pedra. Os telhados pareciam sofrer o mesmo tratamento, mas esforçaram-se por resistir. Nem sempre foi o suficiente, pois muitas casas ruíram em cima dos seus desafortunados residentes, os seus gritos por ajuda perderam-se no barulho do cataclismo.

6 Mas o martírio parecia terminar, quando começou a cair menos granizo e, depois, parou por completo. Gradualmente, as pessoas saíram dos seus modestos abrigos e vários deles, desfigurados, deslocaram-se em direção ao castelo, procurando respostas às suas perguntas. O padre e o duque falaram à multidão. Mas o discurso do duque foi interrompido pelo colapso da torre, que o esmagou sem misericórdia.

7 De fato, a terra começou a tremer. E o infeliz estava na trajetória do enorme monumento. As pessoas começaram a fugir para os seus abrigos. Mas as frágeis casas ruíram, uma a uma. Nas ruas, múltiplas fendas se abriram, devorando os infelizes que nelas caíram. As muralhas, já abaladas pelo granizo, ruíram, somando mais mortes.

8 Toda a cidade entrou gradualmente em colapso, instaurando o pânico na população. Apenas a igreja sobreviveu os ataques dos elementos em fúria, o santo edifício parecia ter sido poupado do desastre. A terra deixou de tremer. Em silêncio, os sobreviventes deslocaram-se para a casa do Altíssimo. O padre estava lá. Ele pregou sobre o arrependimento do pecado. A sua vivacidade era de ouro, mas sentia-se na sua voz a angústia de que as suas orações não eram o suficiente para os ajudar. Mas todos ouviram o sermão do padre como nunca antes.


Ysupso





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MessagePosté le: Dim Aoû 26, 2012 3:46 pm    Sujet du message: Répondre en citant

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Livro do fim dos tempos
Capítulo III - « A Igreja »


1 O vento bateu contra as paredes da igreja, fazendo o edifício tremer. O céu, escuro e gélido, estava repleto de ameaçadores nuvens em proporções hercúleas. Tudo em redor do sagrado edifício, o relâmpago rasgou o ar, seguido pelo seu cúmplice, o trovão, cujo rugido ecoou nos corações aterrorizados do rebanho.

2 O padre encorajou o rebanho com as suas orações. Ele nunca parou de os recordar de que eles nada tinham a temer se eles mantivessem no seu espírito as divinas palavras relevadas pelo Profeta, Aristóteles, e pelo Messias, Christos. A pureza da sua fé encorajou os seus ouvintes a fazer penitências pelos seus pecados. E ele repetiu incessantemente que aquele era o momento para a confissão daqueles cujas almas estavam mergulhadas no pecado. Mas ninguém o ouvia mais, o terror prevaleceu sobre a razão, e todos olhavam através dos vitrais da igreja.

3 A este ponto, a terceira calamidade despoletou sobre eles. A intensidade do vento duplicou, transformando o vento em rajadas, e rajadas em tempestades. O cataclismo atingiu o seu climax quando um terrível tornado assolou o sagrado edifício. Este destruiu os vitrais da igreja e encheu o edifício com o seu sopro gélido. Os pedaços de vidro colorido caíram como chuva de lâminas afiadas sobre os infelizes que estavam em baixo.

4 O tornado impeliu os bancos contra as paredes, destruindo-as. Ele derrubou o rebanho, virando-os uns contra os outros. Ele deitou abaixo as estátuas do topo dos pedestais, estilhaçando-as em milhares de pedaços. As imponentes portas da igreja já tinham vários séculos. Elas conhecem a dor do tempo, sem nunca ter dado qualquer sinal de fraqueza. Mas o tornado fê-las voar como fios de palha.

5 O barulho da tempestade sobrepôs-se às exortações e orações do padre. Ele parou quando viu um bebé caindo no chão. O padre atirou-se para o chão e puxou a criança para fora da trajetória de uma coluna caindo. Este sacrifício revelou-se inútil, pois todo o edifício ruiu sobre os habitantes, dos quais apenas alguns sobreviventes conseguiram escapar.

6 Estes não foram os mais sortudos, pois eles tiveram, enfim, o infortúnio de testemunhar a última das calamidades. A cidade fora substituída por um vasto campo de ruínas sobre uma terra desfigurada. O mar estava descontrolado, sob um céu de tinta rasgado pelos relâmpagos, os campos, os pastos e os pomares foram engolidos pela água e apenas um reduzido número de árvores se aguentaram na posição vertical.

7 Os sobreviventes viram, assim, uma explosão de chamas. Eles gritavam com toda a energia que lhes restava. O vento, até então gélido, rapidamente se transformou numa dolorosa onda de calor, sob o céu aberto. As nuvens ficaram vermelhas, refletindo as chamas que banharam o país. O fogo devorou tudo o que havia sobrevivido num gigantesco inferno em chamas. Os infelizes que sobreviveram às outras três calamidades gritaram de dor quando as chamas os destruíram, nada deixando de seus corpos.


Ysupso






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Livro do fim dos tempos
Capítulo IV - « O Julgamento Divino »


1 Eu elevei os meus olhos da poça onde essas horríveis imagens me foram oferecidas. Tremi, os gritos de sofrimento das pobres vítimas dessas quatro calamidades ecoaram no meu coração. Correram lágrimas sobre a minha face, de tão horrível o destino desses pobres infelizes.

2 Depois, Deus, numa voz suave e aliviadora, disse-me: “Vê o quão horrível será o fim do mundo de que tanto gostas. Ele será destruído pela água, terra, vento e fogo. Mas não temas, pois, se fores virtuoso, poderás evitar esses sofrimentos. E aqueles que viverem na virtude não precisam de se preocupar, pois nunca Eu me esqueço daqueles que me amam. ” Eu vi as nuvens desaparecerem, os ventos tornarem-se calmos, e as chamas morrerem. Mas a terra continuou tremendo, revelando uma belíssima paisagem.

3 Os homens e mulheres que eu vi na poça de água e viveram atrocidades, deixaram o mundo, voando. Eles eram inúmeros, juntos por necessidade, como um mar de seres humanos. Independentemente do tempo indefinido que aguardaram debaixo de terra, eles pareciam ter encontrado a nova juventude. Desapareceram numa esplêndida nuvem de seres para se juntarem ao seu Criador.

4 Atrás deles, eu vi o mundo. Uma gigantesca bola de matéria. Fora abandonado por todos os humanos. A sua superfície rachada, as chamas titânicas emergindo das fendas, então, formadas. Depois, todo o mundo ardeu. Ele iluminou as outras estrelas com uma poderosa luz vermelha. Finalmente, numa incomensurável explosão, ele completou a missão que Deus lhe confiara.

5 Os humanos estabeleceram-se ao longo das estrelas, no que é chamado de Via Láctea. Eles organizaram-se numa fila que aparentava ser interminável. Alguns pareciam felizes por aguardar o Julgamento Divino, outros derramando lágrimas, lamentando não ter dado ouvidos às palavras divinas transmitidas pelo Profeta Aristóteles e Christos, o Messias. Os anjos aguardaram pacientemente pelos humanos no sol. E, na lua, os demónios cuspiram o seu ódio na cara do julgamento futuro.

6 E Deus disse-me: “Vê. Esses homens e essas mulheres estão, agora, aguardando pelo julgamento dos seus corações. Eu fiz com que aspirassem à virtude e fiz isto de tal maneira que, se algum de vós a praticar, isso será comunicado aos restantes.” Aí eu reconheci o ensinamento de Aristóteles e as palavras de Christos! “Sempre existiu esta meta,” Ele acrescentou, “para Me servir, honrar e amar, mas também para se amarem entre si. Eu sou a mão invisível que guia os vossos passos, mas vários de vós se desviaram da Minha Palavra.”

7 “Vocês são julgados um por um quando morrem, mas nem sempre será esse o caso. De fato, Eu deixei a criatura que não nomeei provar o seu ponto, de que os fortes devem dominar os fracos. Se, uma vez mais, forem desviados para o Pecado de forma significativa, aquilo que viste na poça de água irá acontecer. Se esquecerem novamente o amor que Eu vos tenho e, com isso, parem de Me amar, tudo acontecerá como viste. Se a Minha Palavra, revelada por Aristóteles e Christos, não mais for considerada, Eu destruirei o mundo e a sua vida, pois o amor não mais existirá. Assim, tomem cuidado para que a Minha Palavra não se perca no abismo do esquecimento.”

8 Por este motivo, eu revelei tudo isto. A virtude deve guiar cada um dos nossos passos. Todos devem transmitir a virtude para os seus descendentes. Tal é a Palavra de Deus. Nenhum de nós pode escapar do sábio caminho da Sua mão, ou chegará o dia em que o mundo desaparecerá e todos nós seremos julgados.


Ysupso






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Livro do fim dos tempos
Capítulo V - « As Questões »


1 Mas muitas questões ainda não foram respondidas. Eu perguntei a Deus se Ele me iluminaria ainda mais e, na Sua grande misericórdia, Ele aceitou.

2 Eu perguntei-Lhe: “Quando seremos julgados? Quais serão as recompensas e os castigos que teremos?” Ele respondeu: “Eu decidi, quando fiz dos humanos Meus filhos, fazer deles o mais belo dos dons: Eu fiz de todos os vossos espíritos almas eternas, permitindo-vos ascender ao Paraíso, se seguirem as lições de Aristóteles e de Christos, ou punindo-vos no Inferno se vos desviarem do caminho que eles traçaram. Vocês estão no Meu tribunal de julgamento todas as vossas vidas. Cada pensamento, cada palavra e cada ação influencia a Minha decisão final. Quando cada um de vós morre, Eu decido o vosso destino eterno. Dependendo de terem sido virtuosos ou pecadores, juntar-se-ão ao grupo dos eleitos, ou ao dos condenados.”

3 Eu perguntei-Lhe depois: “Mas que aparência terão os humanos que ascenderão ao sol ou à lua? Seremos nós apenas puros espíritos? O que acontecerá aos nossos corpos? O que são esses anjos e esses demónios?” Ele respondeu-me: “O corpo não pode viver sem o espírito e o espírito sem o corpo, porque Eu fiz da vida uma união dessas duas partes. Quando um humano ascende ao Paraíso ou Inferno, o corpo que teve no mundo é abandonado para nutrir a vida na Terra e um novo corpo é-lhe dado em troca. Este é comensurável com a imagem do espírito do humano ao qual é dado: representa tanto a sua beleza, como a falta dela. Os anjos são aqueles que, pela sua santidade, obtiveram um corpo tão perfeito que me podem assistir no sol. Os demónios são aqueles que tanto viveram em pecado que os seus corpos são apenas o horror.

4 Eu ainda Lhe perguntei: “O batismo é o sacramento que representa a entrada de um humano na comunidade de crentes. Sem isto, ele não terá acesso ao Paraíso. Mas o que acontece às pobres crianças cuja vida terminou antes destes terem tido a chance de se batizarem?” E Ele respondeu: “Eu fiz de vós eleitos no momento do vosso nascimento, porque vós tendem naturalmente para Mim. São os vossos pecados que vos desviam da Minha divina perfeição.”

5 “O batismo possibilita que a virtude redima o pecado, possibilita que o amor vença a apatia. Os virtuosos que não são batizados não têm como apagar os seus pecados, pois Eu não abençoei a sua entrada na comunidade dos Meus fiéis. Mas não acreditem que o fato de serem batizados vos autoriza a pecar sem vergonha. Este sacramento é apenas um meio de viver em virtude. Mas todos os que não são batizados, quer sejam crianças ou adultos, se nunca pecaram, terão a possibilidade, do mesmo modo, de ascenderem ao Paraíso.”

6 Eu perguntei-Lhe finalmente: “O fim dos tempos é inevitável?” Ele respondeu: “Não, Eu decidirei destruir o mundo se os humanos se abandonarem em pecado, dando razão à criatura que Eu não nomeei. O futuro do mundo depende apenas da vossa virtude. Devem respeitar o Mundo que Eu transmiti a Aristóteles e a Christos, pois, se o vosso comportamento for semelhante ao dos habitantes de Oanylone, o vosso destino estará vinculado ao destino do mundo que tanto amais.”

7 Depois, Deus disse-me que chegara o momento de eu retornar a casa, que o meu sonho terminou, e que eu deveria acordar. Aliviado por ter aprendido tanto do próprio Deus, eu retornei à minha suave cama, onde acordei. Ainda perturbado com essas revelações, eu escrevi esta mensagem de Deus.


Ysupso







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