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Capítulo X – A Moral

 
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Policarpo



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MessagePosté le: Sam Déc 08, 2018 11:20 am    Sujet du message: Capítulo X – A Moral Répondre en citant

Citation:



    Capítulo X – A Moral


    Num tempestuoso dia de Inverno, um discípulo, que alcançara o final da sua educação, veio encontrar Aristóteles, antes de deixar o liceu.

    Discípulo: “Querido mestre, agora que serei deixado à minha mercê, há uma coisa que gostaria de saber.”

    Aristóteles: “Estou a ouvir, brilhante discípulo.”

    Discípulo: “Você treinou-me notavelmente na arte da lógica e na ciência metafísica, mas não me disse nada quanto à moral.”

    Aristóteles: “Dizes a verdade, meu amigo. Trata-se, de facto, de uma lacuna no meu ensinamento. Que queres tu saber exatamente?”

    Discípulo: “É importante para um homem, creio eu, saber como identificar o bem e o mal, a fim de se cumprir as regras que conduzem ao primeiro, e que permitem evitar o segundo.”

    Aristóteles: “Certamente.”

    Discípulo: “O que me leva a esta simples questão, mestre: O que é o bem?”

    Aristóteles: “Esse é um problema ao mesmo tempo vasto e de uma simplicidade límpida como o cristal. O bem, em príncipio, é a perfeição natural de um objecto, da sua substância.”

    Discípulo: “Mas por que, querido mestre?”

    Aristóteles: “Porque o bem supremo reside no divino, sem qualquer dúvida. E para identificar o bem, é portanto suficiente concentrar-se na análise da essência do divino. A substância do Todo-Poderoso, sendo a inteligibilidade pura e perfeita, o bem apenas pode ser a perfeição da substância, e portanto a natureza de uma coisa. Compreendes?”

    Discípulo: “Sim, querido mestre, eu compreendo.”

    Aristóteles: “Eu ensinei-te, querido discípulo, que a natureza de uma coisa reside no seu destino, já que o movimento revela a substância do objeto. Tu sabes portanto qual é a natureza do homem, não é?”

    Discípulo: “Certamente, mestre, a natureza dos homens é viver em comunidade, e esta comunidade toma o nome de cidade.”

    Aristóteles: “Absolutamente. O bem do homem, isto é, o que tende a realizar a perfeição da sua própria natureza, é portanto uma vida dedicada a assegurar as condições de harmonia no seio da cidade. Agora, o bem da cidade é tudo o que contribui para o seu equilíbrio, uma vez que a natureza da comunidade é a de se perpetuar. Assim sendo, tu podes constatar: o bem do homem leva ao bem da cidade.”

    Discípulo: “É impressionante!”

    Aristóteles: “De facto, assim é. Repara, o homem faz o bem apenas integrando-se completamente na cidade, participando na politeia*, e fazendo todo o possível para manter a harmonia.”

    Discípulo: “Então, querido mestre, o homem de bem é portanto um cidadão?”

    Aristóteles: “Eu não disse isso, querido discípulo. Um escravo pode ser um homem de bem, se estiver consciente da sua própria natureza humana e se estiver satisfeito com a sua condição, pois assim trabalha para manter o equilíbrio da cidade. A politeia* não é mais do que a participação em assembleias.”

    Discípulo: “Bem, querido mestre, aqui estão respostas que me satisfazem.”

    Aristóteles: “Estou feliz, meu amigo.”

    E com isso, Aristóteles, nunca mais voltou a ver o seu discípulo que, segundo a lenda, viveu uma existência exemplar, inspirado pelos princípios da virtude.


*Politeia: Cidades-estado (pólis) da Grécia que possuíam uma assembleia de cidadãos como parte do seu processo político

_________________
His Excellency the Most Reverend Monsignor Prof. Dr. theol. Policarpo von Wittelsbach
Bishop Emeritus of Regensburg
Archabbot Emeritus of the Abbey of Heiligenbronn
German archivist for the Roman registers of Sacraments
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