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[PT] The Life of Christos - Chapter 5

 
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Adonnis
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MessagePosté le: Jeu Déc 19, 2019 4:04 am    Sujet du message: [PT] The Life of Christos - Chapter 5 Répondre en citant

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Capítulo 5

Josué já caminhava no deserto há vários dias, bebendo a água e comendo os gafanhotos da areia, quando, cansado, sentiu vontade de deitar e descansar. Pareceu-lhe que uma força misteriosa lhe disse:

“Pare, Christos, filho de José, porque você está se cansando? Se você desejar, pode voltar e regressar para sua casa e não mais se cansar.”

Era a criatura sem nome, que vivia na escuridão por milênios. Não queria que, através de Christos, a palavra do amor de Deus fosse difundida. Decidira corromper Christos, a fim de desviá-lo de sua missão justa. Se as raízes da árvore escurecessem, nunca produziria frutos.

Christos respondeu, sem raiva: “Afaste-se de mim, você que quer que eu me perca na preguiça. Vou continuar porque o mundo pertence àqueles que acordam cedo!”

E a tentação de descansar foi dissipada naquele momento.

Então, como Josué jejuou por dias, ele ficou cada vez mais faminto. Sentia dor no estômago e um desejo veio a ele para que abrisse as últimas provisões que lhe restavam na bolsa de pele de carneiro. A criatura sem nome, dotada de um carisma excepcional, disse-lhe:

“Abra sua bolsa, Christos, filho de José, porque você está com fome? Coma a carne e o pão que o aguardam... você sempre poderá reservar os gafanhotos para mais tarde. Pense na sua fome.”

Christos respondeu novamente sem raiva: “Afaste-se, você que quer que eu me perca na gula. Eu não abrirei minha bolsa porque o mundo pertence àqueles que podem suportar a fome.”

Então, como Christos estava no meio do deserto, ele sentia cansaço, sentia fome e sentia dores em seu corpo. De repente, fitando o horizonte à sua frente, ele teve a impressão de estar vendo um oásis. Era um pequeno lago cercado por arbustos verdes. O oásis ainda estava longe, mas gritos de alegria pareciam escapar dele. Christos logo reconheceu silhuetas de mulheres nuas tomando banho nessa água. A voz doce da criatura sem nome disse-lhe:

“Por que você hesita, Christos, filho de José, para se juntar a elas? Você não as ouve? Essas lindas mulheres que te chamam? Elas estão aqui para você! São tão lindas, meu Deus!"

Christos respondeu, sem raiva: “Afaste-se, seu espírito de vício, que quer me afogar em luxúria. Não me desviará do meu caminho, porque, por mais verdadeiro que me pareça, este oásis e essas mulheres desaparecerão da minha vista."

E, de fato, em breve, a imagem do oásis se dissipou, deixando Christos com a visão de um deserto estendido ao horizonte e irradiado pelo sol.

Então, enquanto Josué continuava andando, sem olhar para trás, deparou-se, de repente, com a imagem de uma cidade grande. A cidade era magnífica, as torres e os muros não escondiam sua riqueza e as casas adornadas com ouro e pedras preciosas pareciam brilhar intensamente. Uma cúpula se projetava acima da cidade. Era o Palácio do Prefeito. A doce voz da criatura sem nome disse a Christos:

“Vê esta cidade linda? Pense em suas riquezas! Com os talentos que você tem, você pode se tornar o prefeito, se quiser. Porque, na verdade, se você foi capaz de jejuar durante todos esses dias, bem como resistir ao cansaço e à luxúria; sua força de caráter pode levá-lo ao lado do Altíssimo!"

Então Christos respondeu, sem se enfurecer:
“Afaste-se, espírito maligno que quer me afundar no orgulho, na inveja e na avareza. Eu também resistirei a esses pecados, porque é pequeno aquele que cede aos seus impulsos.”

Então a criatura sem nome clamou: “Deus nos fez seus filhos, porque somos as mais fortes de suas criaturas. Entre nós, sou o seu preferido, porque sou o mais forte de todos nós. Eu entendi que os fortes sempre devem dominar os fracos, assim como vocês homens dominam as vacas, os porcos e as ovelhas. Deus nos deu a sua criação para experimentar os mil prazeres do corpo e do espírito, que merecemos. Como seria possível prestar-lhe uma homenagem melhor do que apreciar os prazeres da sua criação?”

Mas Christos respondeu: “Vá embora, tentador! Sua presença entre a criação é um insulto à Deus. Saiba que você não é o seu preferido. Ele te relegou às trevas, porque você foi desviado da Sua luz. Ele deixou sua existência apenas para testar a fé dos Seus filhos.”

E acrescentou: “Deus nos fez seus filhos, porque somos os únicos que podem amar sem esperar nada em troca. Ele não vos deu esse status, criatura vil, porque você não tem alma, porque seu coração é negro como as trevas. É certo que o mundo, criado por Deus, oferece mil prazeres e muito mais. Certamente, é uma homenagem à ele saber como apreciá-los corretamente. Mas esses prazeres devem ser provados e não devorados. Somente a virtude, como nos foi ensinada pelo profeta Aristóteles, permite-nos apreciar os prazeres mundanos sem cair no vício e no pecado.”

E finalmente, concluiu: “Isso acontece porque o pecado é a negação da perfeição divina. O abandono total dos muitos prazeres é acompanhado pelo desvio do amor de Deus, enquanto o gosto comedido dos prazeres da criação divina só pode ser alcançado através do amor de seu criador. Agora afaste-se de mim!”

Imediatamente, a criatura sem nome, que se arrastava ao seu lado, desapareceu, deixando-o sozinho em meio ao deserto. Ele atravessou esta terra de tentações por quarenta dias.


_________________

------Sancti Valentini Victoriarum Cardinalis Episcopus - Altus Commissarius Apostolicus - Cardinalis Sacri Collegii Decanus
---Gubernator Latii - Primas Portugaliae - Archiepiscopus Metropolita Bracarensis - Episcopus Sine Cura Lamecensis et Ostiensis
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