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[PT] Hagiography of Straton de Lampsaque, second Scolar

 
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Adonnis
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MessagePosté le: Jeu Avr 30, 2020 2:25 am    Sujet du message: [PT] Hagiography of Straton de Lampsaque, second Scolar Répondre en citant



Citation:


São Straton de Lampsaque, Segundo Escolarca






O Nascimento de uma criança magricela


Straton, filho de Arcélias, nasceu por volta de -330, em Lampsaque, uma pequena cidade na Ásia Menor, perto do Estreito de Bósforo, localizada entre as cidades de Cyzique e Abydos, a sudoeste de Bizâncio. A criança nasceu cedo, muito magra, de modo que os pais até duvidaram que ele sobrevivesse aos três primeiros dias.

De facto, segundo a tradição, as crianças eram colocadas numa colina, não muito longe da cidade, durante os três primeiros dias após o nascimento. Se eles sobrevivessem, eram considerados fortes o suficiente. Para sua surpresa, Straton sobreviveu a essa provação e provou ser, apesar de sua aparência magricela, muito resistente.

Ele passou a infância entre as saias de sua mãe e os ensinamentos de seus tutores. O jovem rapidamente desenvolveu um talento inato para a ciência. Ele possuía capacidades de observação e análise bastante incomuns e se interessou, à princípio, pela física. Por ter sido sempre extremamente magro, a fraca criança era regularmente afligida por doenças com mais regularidade do que o passar das estações.

Portanto, ele frequentemente permanecia acamado ou confirmado em seus apartamentos, onde estudava vorazmente os livros que seus tutores lhe forneciam. Assim, aos treze anos de idade, tendo passado a maior parte de sua infância estudando, ele foi enviado, à conselho de seus professores, ao Liceu de Aristóteles para se tornar um filósofo e teólogo.


A Descoberta da Teologia Aristotélica


Até então, o jovem Straton nunca questionara, realmente, a existência de Deus. Certamente, ele sabia que em algumas regiões da Grécia, acreditava-se na existência de um único Deus, que criou tudo. Foi com Teofrasto, o Reitor do Liceu, que ele descobriu que tudo fazia sentido e não podia ser contrariado. O garoto raquítico, como era chamado na época, literalmente se encantou pelo teólogo e se esforçou para entender, de forma mais completa, todas as questões atinentes ao Altíssimo. Ele passou grande parte de sua adolescência estudando os escritos de Aristóteles e de seu Mestre, Teofrasto, sendo o restante de seu tempo dedicado ao estudo da Física, ciência pela qual desenvolveu um carinho particular.

Assim, ele passou sua vida entre o Scriptorium e as bibliotecas, onde se dedicou aos seus estudos e também aos banhos para tratar suas infecções recorrentes. Os médicos da época arrancavam os cabelos frustrados por não entender como um homem tão magro, podia comer três refeições grandes por dia e não crescer. Eventualmente, os médicos lhe deram apenas alguns anos de vida e previram que ele não iria viver além dos vinte e cinco anos de idade. Apesar dessas previsões terríveis, Straton continuou a aprofundar seu conhecimento e foi tão brilhante que Teofrasto se interessou muito por ele, levando-o sob sua asa e explicando-lhe os princípios da teologia aristotélica

Em -305, o Liceu havia se tornado um grande centro de Teologia, formando muitos discípulos na ciência e no conhecimento de Deus, e Straton era considerado o melhor aluno que a escola conhecera, desde o próprio Teofrasto. Apesar de jovem, Straton rapidamente ficou conhecido como físico por causa de sua excelência no campo. Ele desenvolveu a ideia da criação do mundo, o trabalho da Natureza através da força e da vontade do Altíssimo e através do movimento.

Segundo ele, a evolução do mundo e a sua complexidade vieram da interação permanente dos elementos e da existência de Deus. Ele conseguiu conciliar teologia e física, utilizando os fundamentos do nascimento do mundo, da essência divina, das suas observações práticas e das descobertas teóricas.

E ele estudou os movimentos e interações entre os elementos, publicando numerosos livros de referência sobre o assunto. Aos 30 anos, a Corte de Alexandria pediu a Teofrasto que enviasse um discípulo do Liceu para ajudar a educar o futuro rei. O Escolarca encontrou em Straton, o homem ideal para a tarefa. Sua proximidade com a cultura egípcia era uma dádiva e permitiria a difusão da fé pelo verdadeiro Deus. Assim, o jovem teólogo deixou seu Mestre em direção ao esplendor da Corte do Egito.


A Aventura Alexandrina


Em sua chegada à Alexandria, no Egito, Straton imediatamente percebeu que a existência de um único Deus ainda não era uma crença arraigada. Os sacerdotes egípcios praticavam o paganismo e acreditavam em um panteão divino composto por diversas divindades. Straton não confiava nesses padres e não falava abertamente da existência de apenas um único Deus, preferindo manter isso, inicialmente, para si. Ele foi encarregado do ensino de Ptolomeu II, filho de Ptolomeu I e irmão da Princesa Arsínoe II.

Straton descobriu que Ptolomeu II era uma criança pequena de nove anos de idade, curiosa e mais alerta do que as crianças em comum, e incutiu nele os valores que aprendeu no Liceu, apresentando-o os conhecimentos de filosofia, física e, claro, da teologia. Ele explicou ao jovem Ptolomeu como Deus criou tudo e pediu que ele não divulgasse o conteúdo de suas lições sobre esse assunto, em virtude da sua cautela com os sacerdotes pagãos.

Ele contou sobre como Aristóteles era o profeta do Deus verdadeiro, e como Teofrasto transmitira sua palavra e, portanto, a mensagem divina. Muito rapidamente, porém, os sacerdotes egípcios vieram a Straton para adverti-lo sobre ensinar o que chamavam de "erros fundamentais". Straton, no entanto, preferiu evitar o confronto direto e, apesar de defender seu ponto de vista, disse que se contentaria em ensinar, ao seu seu jovem estudante, unicamente a filosofia e a ciência. Ptolomeu, no entanto, era muito receptivo aos seus ensinamentos teológicos; ele parecia particularmente interessado em Aristóteles e em seu trabalho sobre virtude e amizade.

Ptolomeu era um homem inteligente, destinado a se tornar um Faraó, e como apenas os sacerdotes pagãos podiam endossar este título, ele optou por não divulgar suas crenças no Deus único e nos ensinamentos de Aristóteles até que ele emergisse ao trono do Egito. Assim, Staton e Ptolomeu decidiram manter as lições em segredo até que Ptolomeu se tornasse o Senhor das Terras de Alexandria.

Por oito anos portanto, Straton ensinou em segredo o que o profeta havia revelado à humanidade. Ele iludiu os sacerdotes politeístas da cidade, mas ganhou o maior respeito de Ptolomeu, que o favoreceu e lhe deu 80 talentos de ouro para agradecê-lo por suas lições. Com os preceitos de Straton, Ptolomeu se abriu à cultura e à Grécia, tornando-se o primeiro faraó a unir os dois reinos através de tratados de paz e acordos econômicos e culturais.

O estado de saúde do filósofo não havia melhorado e ainda era instável, deixando-o às vezes à beira da morte, mas apenas seu fervor o mantinha vivo, com a certeza de não ter terminado sua missão na Terra. Straton foi chamado de volta à Atenas porque Teofrasto tinha acabado de morrer, legando-lhe o Liceu, designando-o como Escolarca.


A Nova Era da Teologia

Após aceder à posição de Escolarca, Straton reformou o Liceu. Ele achou necessário modificar as condições de acesso e preferiu se concentrar no ensino da Teologia. Assim, o estudo dos ensinamentos de Aristóteles e da mensagem do Altíssimo tornou-se o pilar da escola em Axos. Embora Teofrasto já tivesse orientado incisivamente o Liceu nessa direção, Straton ratificou novos estatutos que definiam o estudo da teologia como o fundamento de todas as outras ciências. Embora não fosse um orador tão bom quanto seu antecessor, ele era um excelente orador, e seus longos discursos sobre a natureza da alma cativaram seus alunos. Straton se propôs a entender o que a alma humana se tornou e o que ela produziu em cada um de nós. Na frente de seus discípulos, ele explicou:

    Straton - "A alma e a mente são duas coisas distintas. O Altíssimo dotou a cada um de nós com uma alma que, ao perecermos, se unirá ao seu Reino. Mas a alma e a mente estão intimamente entreligados, pois uma inspira a outra. Sem pensamento, nenhum sentimento pode ser percebido; assim, a alma é o símbolo da nossa fé e nos dá a capacidade de sentir. Sabemos o que é certo e o que é errado, e decidimos conscientemente nos comportar virtuosamente ou não. É por isso que nossa alma afeta nosso pensamento e vice-versa, nossos pensamentos afetam o futuro de nossa alma."

A vida de Straton foi marcada com o selo de Deus em um dia de verão, quando ele estava entrando em seu quadragésimo ano. Descansando pacificamente no arborizado Jardim do Liceu, ele caiu em um prazeroso sono, recostado à uma velha árvore. Durante o sono, ele foi tomado por um sonho, no qual ele se via vagando nos prados verdes do Paraíso Solar, ao lado dos Arcanjos, de Aristóteles e do próprio Altíssimo. Deste lugar, pareceu-lhe que podia ver a terra e os Homens agitados como formigas tentando sobreviver em um mundo hostil. Em seu sonho místico, ele conversou com Deus, que lhe disse que disseminar os ensinamentos do profeta seria sua salvação.

Foi quando vários dos seus discípulos se depararam com ele e pensaram que ele estava morto, tão pálida era sua pele e tão fraca era sua respiração. Eles ficaram mais do que surpresos ao vê-lo cercado por uma fina e brilhante auréola e imaginaram que Straton definitivamente havia deixado o reino terrestre. Para muitos, não seria surpresa, já que ele sempre se apresentava muito fraco e magro. Mas, surpreso, enquanto um dos discípulos se aproximava dele, o Escolarca abriu os olhos e sua pele recuperou a cor. Em seu rosto, podia se ver apenas serenidade e calma. Quando ele se levantou, todos descobriram na árvore em que ele estava inclinado, a marca do seu corpo. Depois daquele dia, Straton foi ainda mais amado e respeitado por todos, convencido de sua ligação direta com o Profeta e com Deus.

Durante seu reinado, ele foi o arquiteto da crença no Deus único. Sua virtude e disponibilidade lhe permitiram estar próximo do poder ateniense e obter dos líderes da época a aura de um guia espiritual. Se surgisse um conflito entre duas cidades helênicas, Straton era consultado e suas opiniões serviam como decisão. Ele era sábio e suas palavras traziam certeza e razão, onde as incertezas e perplexidades surgiam, ele era ouvido como oráculo e ninguém duvidava de sua fé no único Deus.

O estudioso escreveu dezenas de livros, descrevendo os ensinamentos de Aristóteles, esclarecendo e explicando certos pontos. Esses textos viabilizaram o enraizamento da crença no único Deus, dentro do território grego, e sua amizade passada com Ptolomeu garantiu que a religião aristotélica recém-criada fosse reconhecida no distante Egito.

Straton também ampliou os vínculos que Teofrasto havia estabelecido com Antíoco da Síria, e quando este último acedeu ao trono e pediu que o Liceu lhe enviasse seus melhores teólogos, o Escolarca aceitou. Ele escolheu dentre seus melhores discípulos e os enviou ao encontro daquele à quem Deus incumbiu a evangelização das terras distantes do Oriente Médio e da Ásia.

Straton foi, assim, reconhecido por ter possibilitado a difusão da fé no Deus Único, através das orientações que ele deu ao Liceu. Ele tinha muitos discípulos, e três deles receberam toda a sua atenção: Hipócrates, Epicrates e Lycon. Mas, dos três, apenas Lycon ganhou sua estima pela sua eloquência e sua compreensão, quase perfeita, da Teologia. Ele o incentivou a aperfeiçoar sua arte, durante os vinte anos que passou no Liceu e, finalmente, o indicou como seu único sucessor à frente do Liceu.


Fim da vida que se tornou uma Lenda



Quanto mais velho ele ficava, mais se dizia que ele desafiava as leis da medicina e que devia sua longevidade à Deus. Seu corpo era tão magro e sua saúde tão frágil, que ele só saía de seu apartamento para lecionar aos seus discípulos. Aos sessenta e dois anos, Straton era tão magro e sua palidez o fazia parecer um cadáver. Os médicos estavam se esforçando para aliviar a dor que invadiu seu corpo e não conseguiam entender como um homem tão raquítico poderia ter vivido tanto tempo. Assim, em toda a Grécia, começaram a se espalhar rumores de que Straton tinha o apoio do Altíssimo, que lhe deu uma vida mais longa para continuar a missão que lhe fora confiada. No início do inverno, prejudicado ainda mais pela fria e contínua fragilidade de seu corpo, com dor e tosse tão fortes que era quase impossível imaginar, Straton morreu. Ele se tornou uma lenda e foi isso que Diógenes disse sobre isso:

    Diógenes - "Havia um homem nascido em Lampsaque, com um corpo magro e doentio, que me ouviu e que sempre lutou contra a doença. Que morreu sem nenhum conhecimento da dor que atravessava seu corpo."

Assim, reza a lenda que Straton morreu, minado por sua doença, mas sem nunca ter se dado conta da dor que passava por seu corpo. De Straton, toda a Grécia se lembrará que ele era um homem justo, forte, digno da mais alta estima e excelente em todos os tipos de estudos, especialmente no estudo e no ensino da Teologia de Aristóteles.


_________________

------Sancti Valentini Victoriarum Cardinalis Episcopus - Altus Commissarius Apostolicus - Cardinalis Sacri Collegii Decanus
---Gubernator Latii - Primas Portugaliae - Archiepiscopus Metropolita Bracarensis - Episcopus Sine Cura Lamecensis et Ostiensis
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