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[PT] Hagiografy of Saint Diodore de Tyr, sixth scholar

 
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Adonnis
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MessagePosté le: Mer Mai 20, 2020 6:24 am    Sujet du message: [PT] Hagiografy of Saint Diodore de Tyr, sixth scholar Répondre en citant



Citation:



    São Diodoro de Tyr, Sexto Escolarca


    Nas origens da Fé


    Tyr é uma cidade grande e distante, situada na costa fenícia, onde Diodoro nasceu em -181. A cidade, sob o domínio selêucida por vinte anos, foi um porto essencial no mundo antigo. A Igreja Oanista, religião oficial do Império Selêucida, alcançara a fusão perfeita entre os preceitos de Aristóteles e o legado de Oane, sob a liderança de Antíoco I. Assim, foi desde tenra idade que Diodoro foi entregue nas mãos dos guias espirituais Oanistas, renomados teólogos que, em sua maioria, seguiram o ensino do Liceu de Aristóteles.

    Ele aprendeu a escrever, ler e pensar através da educação religiosa, descobrindo a história de Oane e a mensagem do Profeta do Altíssimo. Diodoro rapidamente mostrou excelentes disposições e rapidamente se tornou o discípulo favorito de seus tutores. Seu ensino durou toda a sua juventude até os 13 anos de idade. Uma manhã, Diodoro foi surpreendido por um homem muito curioso. Ele estava vestido com uma longa túnica branca e brilhava na penumbra do amanhecer. Ele olhou para ele sem entender e então perguntou a ele: 

      Diodoro: -"Quem é você, senhor? Você é meu novo tutor?" 

      Jorge: "Meu filho, eu sou Jorge, Arcanjo da amizade, enviado pelo Altíssimo para iluminar seu caminho. De todas as crianças pequenas, Ele o escolheu para espalhar a amizade onde ela foi perdida. No Oriente, surge uma nova ameaça, a dos pagãos que se recusam a reconhecer Deus como o Único Criador de todas as coisas" 

      Diodoro: "O que posso fazer, tenho apenas treze anos..." 

      Jorge: "Porque teu coração é virtuoso e tua alma é pura de toda impureza, o Altíssimo te transmite a Palavra Divina, assim tu sempre brilharás, usarás sabiamente e encherás este mundo de Amizade e Virtude."

    A figura desapareceu nas sombras da sala, deixando o garoto atordoado e cheio de esperança. Ele havia descoberto o amor de Deus e a amizade ao lado dos guias espirituais Oanistas, e essa aparição foi sua revelação. Diodoro ficou ainda melhor e brilhou ainda mais em seu aprendizado, mostrando uma relevância e nitidez de espírito que os teólogos nunca tinham visto antes. Diante da excelência deste aluno, decidiram enviá-lo ao Liceu para aperfeiçoar seu ensino. 


    Da amizade flui a virtude 


    Diodoro entrou no Liceu em -168, sendo rapidamente notado pelo Escolarca Critolaos, em virtude da sua verve e seu talento em oratória. Em poucos anos, ele se tornou um dos melhores discípulos do Liceu. Aos dezoito anos, seus conhecimentos já superavam o da maioria dos outros alunos. Ele foi nomeado teólogo e, portanto, foi autorizado a lecionar. Ele também obteve a posição de escriba do Escolarca e foi encarregado de gravar no mármore os discursos de Critolaos.

    O que melhor caracterizou Diodoro foi a sua amizade. Ele sempre procurou aproximar as pessoas, tratando à todos com justiça e equidade. Sempre se dizia dele que era o mais confiável, que era com ele que se podia contar. Seus gestos de solidariedade foram numerosos durante os anos em que estudou no Liceu, criando um escritório para os necessitados, o qual ele nomeou como Escritório de Caridade de Aristóteles. Desta forma, ele tentou diminuir as desigualdades e os sofrimentos daqueles que não podiam reivindicar as mesmas honras que os plebeus. Ele não fazia isso por glória ou orgulho, Diodoro era verdadeiramente altruísta, eis que só a igualdade e a justiça entre os homens lhe importava.

    Aos vinte e dois anos de idade, enquanto distribuía alimentos, uma patrulha romana o deteve. O decurião se aproximou e jogou um dos indigentes no chão enquanto ele pegava de Diodoro um pedaço de pão. 

      Decurião: -"Saia daqui, seu pestilento! E você, o que anda fazendo? Quem diabos é você?" 

      Diodoro: -"Sou Diodoro, Teólogo do Liceu, ofereço caridade aos pobres deixados para trás por nossa sociedade." 

      Decurião: -"Você vai parar com isso agora mesmo e me seguir antes de pegar uma mandala." 

      Diodoro: -"Meu amigo, por que tanta raiva? A visão deste homem o incomoda tanto que você não suporta o fato de que ele possa viver e se alimentar como bem entender? Essa atitude é muito lamentável e demonstra a extensão do seu egoísmo. Você deveria ter vergonha, usando seu poder para fazer o mal. Quem o ajudará quando precisar? Você gostaria de ser jogado no chão e deixá-lo morrer de fome?" 

      Decurião: -"Quem diabos você pensa que é? Seja você um teólogo ou não, vai sentir meus punhos se não parar agora mesmo." 

      Diodoro: -"Mais uma prova de sua perfídia, meu amigo, ameaças, nada além de ameaças, enquanto eu procuro apenas tornar a vida dessas pessoas mais suportáveis. Bata nele apenas uma vez e você vai colher a ira do Altíssimo!" 

      Decurião: -"Diga-me o que tenho que fazer novamente e é o meu pé no saco que você ganhará!"


    O decurião dispersou à todos e levou Diodoro um pouco mais longe. Ele o agrediu, deixando-o na calçada como um cão sarnento antes de sair sem pedir mais nada. Diodoro poderia ter avisado ao Escolarca e lhe pedido indenização pelo gesto hediondo, mas não o fez porque não guardou ressentimento contra esse homem perdido, que não fora iluminado por Deus. Alguns meses depois, enquanto fazia um novo ato de caridade em um bairro de periferia, ele encontrou o decurião, vestido com trapos, muito magro, sujo e visivelmente doente. Diodoro ficou surpreso ao encontrá-lo lá e alegremente ofereceu-lhe um pouco de pão e uma boa taça de vinho. Ele entendeu que o homem cometera um erro e, em virtude disso, fora condenado por seus superiores. Para evitar o pior, ele preferiu fugir e se encontrava em extrema miséria. Diodoro, por seu ato de caridade, mostrou-lhe o caminho da virtude e o ex-decurião o seguiu, sem nunca mais abandoná-lo. Ele foi aceito no Liceu, com a ajuda do teólogo e logo depois deixou a Grécia, para viajar pelo mundo e falar sobre a bondade da amizade virtuosa. 


    Um reinado que simboliza a unificação 


    Foi em -148 que Diodoro foi promovido à posição de Escolarca. De fato, após a morte de Critolaos, o Cenáculo se reuniu em assembléia extraordinária e o nomeou após votação unânime. Aos Trinta e Três anos, ele se tornou um dos homens mais influentes do mundo helênico. Se, até então, o Liceu tinha se limitado a transmitir a mensagem do Profeta e organizar um projeto de religião, o novo Escolarca se comprometeu a reformular essa organização. Tendo sido criado pelos guias selêucidas oanistas, ele decidiu convidar os líderes da igreja oficial do império vizinho. A Igreja Oanista Selêucida teve sua influência desde os dias de Antíoco I, principalmente por causa das guerras internas que minaram e atrapalharam as fronteiras do império. No entanto, os religiosos permaneceram, em todo o território, como respeitados guias espirituais. Eles conheciam o Liceu e respeitavam as palavras do Escolarca, mas não tinham autoridade na Igreja. Assim, Diodoro propôs a eles unir suas forças e integrar os preceitos oanistas no no ensino do Liceu. 

      Diodoro: "Meus caros amigos, é um imenso privilégio recebê-los aqui. Se vos convidei, foi porque cresci com os seus princípios e valores; e que eles me parecem estar em perfeita harmonia aos ensinamentos do Profeta. Somente nós não somos nada, a verdade e a palavra do Altíssimo são meu único objetivo. Assim, vos proponho a reformulação do Cenáculo do Liceu para incluir os superiores de cada um de seus templos. Desejo que a Igreja Oanista e o Liceu atuem juntos pela grandeza do Todo-Poderoso e pela amizade entre os povos."

    Os guias Oanistas optaram por aceitar e o Liceu foi revolucionado. A partir de agora, os ensinamentos contaram as histórias oanistas e levaram em conta os valores dessa igreja. O Cenáculo tornou-se, assim, ainda mais influente para o grande desgosto de Roma que, apesar da oposição feroz, foi forçada a permitir, correndo o risco de provocar uma revolta que não poderia ser contida. A república romana estava se enfraquecendo a cada dia, as desigualdades entre os plebeus e os praticantes cresciam, os senadores gozavam de um poder quase ilimitado e as guerras estavam se tornando cada vez mais numerosas.

    A igreja Oanista, portanto, confiava nas decisões do Cenáculo. Esse corpo tornou-se um local de grande decisão na escolha de orientações teológicas, na difusão dos escritos e na tomada de palavra em todo o mundo helênico e selêucida. Diodoro foi ainda mais respeitado por esse gesto e ninguém podia questionar suas ações, já que elas eram tão óbvias.


    A morte de um Mártir 


    Ao longo de seu reinado, o Escolarca influenciou seus contemporâneos, agindo sempre em busca de justiça e igualdade através da amizade. Ele escreveu muitos textos com autoridade. Em Roma, porém, tornou-se cada vez mais difícil aceitar essa influência, que estava até afetando os estratos mais baixos da República. As sucessivas guerras travadas por Roma criaram uma lacuna entre os cidadãos mais ricos e os mais pobres. Enfraquecida, a sociedade romana foi muito influenciada pelas ideias e valores do Liceu. Determinado a lutar, o consulado romano conspirou para assassinar o Escolarca, enviando seus melhores homens, disfarçados de plebeus gregos para as proximidades do Liceu. Enquanto Diodoro perambulava pelos jardins do Liceu cercado por cerca de quinze discípulos, os romanos se aproximaram ameaçadores e sacaram suas armas. Um deles deu um passo à frente.

      Romano: "Diodoro de Tyr, você morrerá e suas idéias irão com você!" 

      Diodoro: "A morte não me assusta, meu amigo, servi ao Altíssimo por toda a minha vida e me unirei à ele em Sua glória." 

      Romano: "Depois de o matarmos, incendiaremos seu Liceu e executaremos seus amigos, assim o reinado do seu Deus chega ao fim." 

      Diodoro: "O reinado de Deus não pode chegar ao fim, pois ele é o Todo-Poderoso, o Único e o Criador de todas as coisas. Você tem seu sangue tem seu amor, não pode reconhecer sua bondade? Se você me matar, não vai mudar nada, Deus está no coração e na mente de cada um de seus filhos, mesmo daqueles que não acreditam Nele!"


    Enquanto os capangas do cônsul se lançavam na direção do Escolarca, os discípulos que o acompanhavam se interpuseram e se uniram para protegê-lo. Diodoro tentou dissuadi-los, mas todos permaneceram diante dos incrédulos. Os últimos, surpresos com tal resistência, hesitaram por um momento e depois decidiram derrubar todos com o poder das armas. O massacre foi desprezível e o sangue escorreu pelas placas do chão, deixando uma poça de sangue avermelhada. Os assassinos, então, se viram face a face com Diodoro, que renunciou: 

      Diodoro: "Vão em frente, acabem com isso! Mas lembrem-se que Deus julgará suas ações no momento de sua morte. Não tenho medo porque conheço o caminho que me espera: felicidade e amizade eterna ao lado de Deus e de Aristóteles."

    Diodoro ajoelhou-se e abriu a gola das vestes como sinal de submissão. Os romanos, diante de tamanha coragem, decidiram executá-lo de forma limpa, com um golpe de espada no pescoço. Em um ruído agudo, o Escolarca desabou na própria poça de sangue. Alertados pelo barulho, muitos discípulos reuniram-se e, diante de seu número, os romanos fugiram como ladrões comuns, desistindo de incendiarem o Liceu. Estes assassinos, pagos em Roma, não tiveram que esperar muito tempo. Na verdade, apenas sete dias após a morte de Diodoro, todos eles morreram em terrível sofrimento.

    Os teólogos e membros do Liceu, consternados com tal ato e por amor à Diodoro, prestaram-lhe uma homenagem final e o enterraram com seus antecessores. Assim, em -110, Diodoro entrou no Paraíso Solar por toda a eternidade. [/i]



_________________

------Sancti Valentini Victoriarum Cardinalis Episcopus - Altus Commissarius Apostolicus - Cardinalis Sacri Collegii Decanus
---Gubernator Latii - Primas Portugaliae - Archiepiscopus Metropolita Bracarensis - Episcopus Sine Cura Lamecensis et Ostiensis
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