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[PT] Hagiografy of Saint Erymneos, seventh Scolarque

 
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Adonnis
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MessagePosté le: Jeu Mai 21, 2020 2:17 am    Sujet du message: [PT] Hagiografy of Saint Erymneos, seventh Scolarque Répondre en citant



Citation:



    Santo Erymneos, Sétimo Escolarca


    A infância à luz da teologia


    Erymneos nasceu em Antioquia em -153, capital do Reino Selêucida, de uma família aristocrática. Como o último a nascer, ele estava destinado a conhecer uma vida dedicada à teologia. Assim, ele passou a infância no Templo de Antioquia, fundado por Antíoco I, aprendendo a mensagem do profeta Aristóteles e os ensinamentos de Oane. Com muito ardor, ele absorveu os escritos de Aristóteles e os textos dos fieis oanistas. Até os treze anos de idade, este era o seu único alimento espiritual.

    No mesmo dia do seu décimo terceiro aniversário, enquanto observava Antioquia de uma torre do templo, algo extraordinário aconteceu. Uma figura emergiu do céu e veio em sua direção. Erymneos não entendeu imediatamente o que estava acontecendo, o medo o tomou por um momento e, então, um grande calor penetrou no fundo do seu coração. Diante dos seus olhos, a figura veio em sua direção, permitindo-o descobrir o corpo de um homem vestido apenas de branco, que o saudou e entregou uma mensagem.

      "Erymneos, eu sou Miguel, o Arcanjo da Justiça, enviado por Deus para iluminar o seu destino. Dedique sua vida a trabalhar pela justiça, mostre às pessoas que Deus é bom, que Ele é o Único, que Ele é Amor. Durante toda a sua vida, você deve defender os preceitos de Aristóteles e lutar para que a justiça possa brilhar ao ar livre como o sol brilha em um dia de verão. Deus te escolheu porque você é virtuoso e bom, e seu coração e alma não será corrompida pelos vícios do poder. Durante toda a sua vida, você será a personificação da virtude e da justiça e deverá lutar contra a corrupção do bem pelo mal, incluindo até aqueles que considera mais fervorosos."

    O jovem foi transformado por essa aparição e se dedicou ainda mais ao estudo da teologia. Demonstrou tanta excelência em sua juventude, que foi elogiado pelo guia do templo de Antioquia e, mais tarde, pelos guias dos outros templos selêucidas. Aos vinte anos, foi nomeado tutor de Antíoco VIII, descendente de Antíoco I e destinado a tomar as rédeas do Reino. Ele ensinou à este último o que havia aprendido, ao mesmo tempo em que forjava uma verdadeira amizade, e transmitiu a Fé em Deus para que o futuro Rei continuasse o trabalho de seu ilustre antecessor, Antíoco I.

    Por sua trigésima primavera, por causa de sua virtude e quase perfeição em teologia, ele foi nomeado Guia Espiritual do Templo de Antioquia. Este templo era o maior templo dedicado ao Todo-Poderoso do Reino e, anteriormente, ao Império Selêucida. Portanto, de acordo com as regras do Liceu, ele foi convidado a sentar-se no Cenáculo. Lá, ele conheceu os melhores teólogos e o Escolarca Diodoro. Erymneos aprendeu muito ao seu lado e logo foi encarregado de promover a justiça, através da influência do Liceu, entre os grandes dos mundos grego e romano.


    A Justiça como Virtude


    Na década que se seguiu, Erymneos esforçou-se por defender os valores da justiça. Ele tinha desenvolvido uma concepção teologicamente fundamentada desta virtude. Baseado no julgamento divino, ele criou uma filosofia de justiça analisando as ações e as palavras dos homens. Assim, quando a sua ajuda era procurada para resolver um conflito ou por fim em um dilema, a sua decisão era sempre aplicada por ser justa. Diodoro, o Escolarca do Liceu, tendo notado muito cedo a sua aptidão, colocou-o à cargo desta disciplina.

      Diorodo: "Meu caro Erymneos, encarrego-o de promover a virtuosa justiça de Deus aos homens. Use os teus conhecimentos e a influência do Liceu para incutir no coração dos homens o que é justo e virtuoso."

      Erymneos: "Mas, caro Escolarca, não há risco de provocarmos a ira dos governantes e aristocratas?"

      Diorodo: "Não há intenção de substituir sistema de justiça em vigor. Ambos sabemos que ela é corrupta e que suas decisões são injustas. É a justiça do dinheiro e do vício. Você lutará contra essa farsa da justiça, mas só poderá fazer isso por si mesmo. Faça de si o advogado das causas perdidas, o defensor dos pobres e do povo contra a opressão. Seu papel também será servir como mediador. Pela palavra, você poderá resolver muitos casos..."

    A Grécia, sob o domínio romano, adotou seu complexo sistema jurídico. Erymneos tornou-se um advogado renomado e nunca perdeu um caso. De fato, o teólogo sempre optou por defender as injustiças cometidas contra as pessoas comuns. Tornou-se uma figura popular na luta contra a corrupção e o abuso. Seu comprometimento e entusiasmo fizeram dele um temido oponente, Erymneos desenvolveu ainda mais o impacto do Liceu na vida grega e o seu talento foi exportado para Roma, onde foi muito elogiado no mundo jurídico. Os melhores advogados, quando questionados, citaram Erymneos como exemplo. Como prova de sua virtude, Erymneos não cobrava por seus serviços, uma vez que fazer justiça e poder influenciar no destino de homens e mulheres quebrados pela corrupção era sua única remuneração. Erymneos costumava dizer que a satisfação de ter posto fim à injustiça valia todo o ouro do mundo.

    O homem também não negligenciou as questões espirituais, uma vez que era membro de pleno direito do cenáculo. Ele também aplicava os mesmos preceitos utilizados nos Tribunais quando era necessário um mediador para resolver um conflito. Ele se tornou o teólogo mais respeitado depois do Escolarca Diodoro, eis que poucos foram os que questionaram a verdade de suas palavras.

    Até os quarenta e três anos, Erymneos continuou seu negócio. Ele se tornou, não apenas o teólogo mais influente do Liceu, mas também um dos homens mais respeitados das classes mais baixas. Quando Diodoro foi assassinado, Erymneos foi devastado por toda a covardia e ignomínia. O Cenáculo do Liceu não estava preparado para tal evento e precisou reagir. Um conselho extraordinário foi convocado com urgência para se pronunciar sobre duas questões: a eleição do novo Escolarca e a atitude a ser adotada para expressar a indignação de todos, diante do assassinato de Diodoro.


    Uma Nova Era


    Em -110, Erymneos foi eleito, unanimemente pelo cenáculo, o sétimo escolarca do Liceu. Seu primeiro desafio foi resolver a questão da morte de seu antecessor. A grande maioria de teólogos, diante da monstruosidade do assassinato de Diodoro e do massacre de discípulos ao seu redor, opinou para que o Liceu formasse uma milícia armada para defender seus interesses. Erymneos se ofendeu com tal proposta.

      Erymneos: "O Liceu não foi fundado para treinar soldados e defender seus interesses. Foi fundada pelo profeta Aristóteles para difundir a mensagem do Altíssimo. Quer defender nossos interesses é contrário à virtude, incentivar a violência à palavra é uma aberração. O assassinato de Diodoro foi profundamente injusto, é claro, mas nos comprometermos no altar da violência destruirá tudo pelo que Aristóteles e seus sucessores lutaram. Recuso-me a transformar o Liceu em uma academia militar. Lutaremos, sim, mas com nosso coração, nossa alma e nosso discurso!"

    A palavra de Erymneos foi respeitada, mas os eventos que se seguiram à morte de Diodoro criaram uma grande perturbação no Liceu. A morte de Diodoro, embora mascarada pela astúcia de Roma, logo se transformou em rumores. Os gregos souberam rapidamente que o Cônsul da República Romana era o instigador do assassinato. O medo penetrou tanto na sociedade grega que nenhum discípulo foi enviado por vários anos. Pior, muitos deixaram o Liceu por medo de represálias. Roma, assim, ganhou sua primeira batalha contra os teólogos e influência. Não querendo criar um mártir, o cônsul ordenou que ninguém mais fosse morto. Todavia, os membros da academia foram incessantemente perseguidos. Erymneos foi convidado a deixar de atuar como advogado, pois todas as decisões se tornaram desfavoráveis a ele, apesar da excelência de seus discursos.

    O Liceu se retirou em si mesmo e, apesar de sua boa vontade, o Escolarca não conseguiu manter o equilíbrio. Os anos se passaram e, embora o Cenáculo tenha mantido grande parte de sua influência na aristocracia grega, selêucida e romana, as pessoas comuns se afastaram dele, intimidadas e assustadas. Os discípulos e teólogos permaneceram enclausurados dentro dos muros do Liceu, obrigados a acolher aqueles que desejavam utilizar seus serviços. Esta situação inevitavelmente levou a novos tumultos, já que alguns teólogos se envolveram na busca pelo poder. Os aristocratas gregos e romanos, os únicos que ousaram desafiar a proibição simbólica de Roma no Liceu, tentaram abusar do Liceu para forçar seu destino e conquistar ainda mais riqueza. Alguns teólogos, então, começaram a encontrar sua própria corrente entre os discípulos que ainda permaneciam no Liceu. Apesar de toda a delicadeza que demonstraram, Erymneos não se enganou. Ele sentiu um vento de revolta e o cheiro da corrupção infectando os corredores do próprio cenáculo.


    A Marcha dos Virtuosos


    Durante uma noite sem lua, Erymneos teve um sonho estranho. Ele sonhava que viajava pelo tempo e pelo espaço para alcançar o Sol. Lá, ele conheceu Aristóteles, que o ordenou a reunir o Liceu e testar a fé de todos os seus membros. No dia seguinte, ele convocou todos os discípulos e teólogos para um conselho extraordinário e, então, ele contou à todos o que havia sonhado.

      Erymneos: "Ontem à noite eu tive um sonho. Eu sonhei que o Liceu se levantaria como um homem para lutar contra seus demônios. Eu tive um sonho em que lutaríamos juntos pela virtude e pela fé, na prova que Deus nos enviaria. Hoje partiremos à pé para o Monte Citerão, sem água e nem comida e, juntos, o escalamos para a glória do Altíssimo. Que aqueles que se recusam a se submeter à decisão do Altíssimo abandonem imediatamente o Liceu e que aqueles que aceitarem o desafio, iluminem a humanidade com seu fervor. Que aqueles que amam à Deus me sigam!"

    Em -90, o Liceu tinha apenas doze teólogos e trinta discípulos. Três teólogos e uma dúzia de discípulos decidiram partir voluntariamente, sabendo que eram incapazes de tal façanha. Todos os outros seguiram os passos do Escolarca para atravessar Axos e Atenas, rumo ao norte. Depois de três dias, dois teólogos desistiram, seguidos por alguns discípulos. A marcha foi longa e árdua, com o sol e o calor minando o entusiasmo. Erymneos, que liderava a procissão, parecia não ter sede nem fome, tampouco sofrer pelas condições climáticas. Ele avançava como um pastor guiando suas ovelhas. Muitos sofreram com a provação, perdendo peso com o passar dos dias e quase dormindo enquanto caminhavam. Após dez dias, os fiéis de Deus alcançaram o pé do Monte Citerão. Uma provação real, então, começou a testar a fé de cada um. Subindo a montanha pé por pé, Erymneos parecia ser carregado por uma força intangível, ele sorria toda vez que um de seus acompanhantes o observava, rezava ao Todo-Poderoso à cada hora, enquanto a maioria deles apenas descansava. Um deles, Dhamianós, discípulo de apenas dez anos de idade, parecia ser tomado pelo mesmo fervor. Ele procurava ajudar os outros, instilando neles o amor do Todo-Poderoso. Infelizmente, nem todos foram virtuosos e muitos morreram durante a subida. Erymneos insistiu que eles fossem enterrados com dignidade e fez um discurso de redenção para cada um deles. Finalmente, a procissão concluiu sua jornada e alcançou o topo do Monte Citerão. Erymneos estava cercado por apenas seis teólogos e quinze discípulos. Todos dormiram no cume, enfrentando o frio e a noite e, ao amanhecer, todos recuperaram suas forças. O caminho de volta para casa foi ainda mais fácil e Erymneos os parabenizou no topo da montanha.

      Erymneos: "Meus amigos, meus irmãos, nós conseguimos! Superamos a prova que Deus nos impôs graças a nossa fé e amor por ele. De agora em diante, devemos reconstruir o Liceu e manter viva a palavra de Deus ao longo da história."


    A procissão voltou na metade do tempo, tranquilizada pela fé que fora destilada neles durante essa jornada. Ao mesmo tempo, o Escolarca adquiriu o apelido de "Advogado dos Perdidos". Uma vez no Liceu, Erymneos recuperou o controle da instituição e respirou um novo vento de virtude. Ele decidiu realizar serviços dedicados ao Altíssimo todos os dias e impôs jejum uma vez por mês.


    O fim da vida dedicada ao Altíssimo


    A influência do Liceu havia perdido seu brilho na República Romana, mas permaneceu ainda mais presente na Grécia e no Reino Selêucida. Para os lados de Antioquia, foram contadas as façanhas de Escolarca e seus seguidores; os templos selêucidas, que mantinham o monopólio da espiritualidade em todo o reino, experimentaram um reavivamento do fervor e um influxo de fieis. Quanto ao Liceu, uma vez mais, passou a ser frequentado por novos discípulos que se maravilharam com as façanhas do Escolarca e de seus seguidores. Mesmo em Roma, ouviu-se falar da marcha virtuosa de Erymneos. Alguns queriam acreditar, mas outros, em sua soberba, preferiram pensar que era uma história infantil contada ao redor da lareira.

    Aos setenta e três anos, Erymneos foi vítima de uma tentativa de assassinato, enquanto fazia um discurso em frente ao Liceu para uma multidão de espectadores. Do telhado de uma cabana, uma flecha foi disparada e o atingiu no abdômen. O Escolarca sorriu e se ajoelhou. Ele pegou a flecha com as duas mãos e puxou-a para fora com um golpe brusco. Dhamianós, que agora o acompanhava a cada passo que ele dava no Liceu, veio ao seu lado para ajudá-lo a se levantar e apoiá-lo. Ele colocou a mão na ferida de Escolarca, rezando ao Altíssimo para que ele salvasse esse homem extraordinário que era Eymneos.

      Dhamianós: "Erymneos, você não pode morrer!"

      Erymneos: "Eu sou forte graças à fé... mas não tanto. O crepúsculo me invade, e logo a noite cairá... E assim é o caminho da Fé..."

      Dhamianós: "Eu daria minha vida para salvá-lo. Deus, ouça minha prece e leve a minha vida em troca da dele."

      Erymneos: "Você não entendeu? Se eu vou morrer assim, é porque Deus me lembra que já cumpri o meu destino..."



    Mas o Escolarca não morreu naquele dia, ele viveu mais dois longos anos, anos de sofrimento, tendo em vista que nunca se recuperou totalmente de sua ferida profunda. Mais uma vez, Roma tentou matar a serpente pela raiz e silenciar os boatos que vinham da Grécia, que iluminou o coração dos homens com o amor de um único Deus. O Escolarca aproveitou a sua sobrevivência para escrever. De fato, ele se sentiu investido na missão divina de perpetuar a história do Liceu ao longo dos tempos. Ele registrou e esboçou a vida de cada Escolarca, desde Teofrasto, e os grandes textos que cada um tinha produzido.

    Em -78, aos setenta e cinco anos e, após trinta e dois anos de reinado, Erymneos, o Advogado dos Perdidos, o andarilho de Deus, morreu durante o sono, com um sorriso fixo no seu rosto por se juntar ao Altíssimo e à Aristóteles no Paraíso Solar.



_________________

------Sancti Valentini Victoriarum Cardinalis Episcopus - Altus Commissarius Apostolicus - Cardinalis Sacri Collegii Decanus
---Gubernator Latii - Primas Portugaliae - Archiepiscopus Metropolita Bracarensis - Episcopus Sine Cura Lamecensis et Ostiensis
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