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L'Eglise Aristotelicienne Romaine The Roman and Aristotelic Church Forum RP de l'Eglise Aristotelicienne du jeu en ligne RR Forum RP for the Aristotelic Church of the RK online game 
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Rodericvs

Inscrit le: 03 Mai 2008 Messages: 287 Localisation: Archidiocèse de Lisbonne, Portugal
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Posté le: Dim Fév 01, 2009 8:48 am Sujet du message: Deserção da Rainha - Nota da Arquidiocese de Lisboa |
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Desertor é o indivíduo que, na hora da luta, no ardor de uma batalha diante do inimigo, não suporta a pressão e acaba por abandoná-la. Torna-se, assim, um covarde que deveria ser julgado por abandonar seus princípios, os juramentos feitos diante da bandeira de seu país, por abandonar seus amigos e companheiros na hora mais dura da batalha.
É natural termos medo. É natural entendermos que a linha entre a vida e a morte, num campo de batalha, é muito tênue e, diante disso, a pressão leva o ser humano a tomar atitude de covardia. Porém, entender tal atitude não é o mesmo que aceitá-la. Nenhum superior hierárquico aceitaria isso! Nenhum comandante conceberia esta idéia sem que sentisse natural repulsa!
Tristemente, no Reino de Portugal (mesmo que alguns loucos queiram insistir que não), vivemos época em que essa atitude ganha força. Mais tristemente ainda, ganha aval da realeza. Numa batalha épica, entre o bem comum e a anarquia, lutamos contra as hostes infernais da maldade. E quantos bravos soldados não têm desertado ante o momento mais crítico desta batalha? Neste sentido caminhamos muitos próximos do fim do que imaginamos.
Não posso em sã consciência aceitar a repentina, inexplicada, e sem razões críveis, deserção da Rainha e sua “comitiva Real” para terras longínquas. Posso procurar entender tal atitude, mas jamais aceitá-la.
Portugal foi abandonado pela própria Monarca. Sim, este é o fato indiscutível. Nem a Corte Real, nem os Nobres, nem as maiores Instituições, nem a Igreja Oficial, nem súditos, nem ninguém foi informado ou mesmo consultado sobre uma ausência que notoriamente coloca todo o Reino numa situação quase natural de aprovada anarquia.
Nenhum regente foi nomeado, nem mesmo as razões da viagem foram convincentes. Uma triste, lamentável e indiscutível deserção.
Como novo Arcebispo Eleito de Lisboa, declaro em toda a Arquidiocese de Lisboa e sua Circunscrição Eclesiástica (Alcobaça, Leiria, Lisboa, Santarém, Setúbal, Guarda e Crato) um luto oficial de 7 dias a contar desta data. Que todas as Santas Missas sejam rezadas sem cantos ou festividades em desagravo pela ultrajante deserção da Casa Real. Ainda, informo que por objeção de consciência a partir desta data, eu, Monsenhor Rodericvs, o Arcebispo de Lisboa, não mais reconheço a Srta. Myrnia de Avis como a monarca soberana do Reino de Portugal pelo motivo de sua deserção.
(OOC: se houverem quaisquer informações privilegiadas por motivos de função – adm – que façam a outrora rainha retornar brevemente a uma futura vila criada em Portugal não mudarei minha objeção de consciência, pelo contrário na teria reforçada. Ainda, tomaria a mesma decisão fosse quem fosse diante desta situação /OOC).
Finalmente, desertores dum mandato dado por Jah são traidores da bandeira da santidade. Pessoas motivadas por outros sentimentos que não os de Jah. Fracassados que não admitem seus fracassos, colocando-se dentro de um casulo especial, criado exatamente para covardes. Escondem-se atrás de suas argumentações humanistas, sem fundamento na Palavra Sagrada. Levando um sem-número de fracos súditos, cegos para a Verdade, a um abismo de apostasia.
Conclamo a todos os que lerem esta mensagem a reavaliarem sua chamada, sua vocação, e ocupar seu lugar na batalha, quer seja como soldado ou como oficial de alta patente. Mas, antes de tudo, não tenham medo de enfrentar seus inimigos – ainda que lhe custe a vida, não retroceda.
Caros mensageiros de Jah, monsenhores, padres e diáconos, usem seus cajados com amor, temor e lágrima, pois, por mais dura que seja a repreensão, quando esta vem com lágrimas, carinho e preocupação, o rebanho sente e recebe. Preguem a tempo e a fora de tempo, no fervor do Espírito de Jah! Profetizem doa a quem doer, custe o que custar, e caminhem no tapete da revelação! Cantem e componham músicas que toquem a Jah e os homens! Aristotélicos batizados, façam sua parte: anunciem, denunciem e não compactuem com erros nem profanações! Ninguém que lançou a mão no arado olhe para trás. Jamais!
No dia 1º de fevereiro de 1457. Dado no Palácio Episcopal de Lisboa.
+ Rodericvs Matthaevm - Arcebispo Eleito de Lisboa
PS. Aos que não compreendem minha intervenção indico:
01. Mensagem
| Myrnia a écrit: | [rp]Dias se passaram sem que Myrnia tivesse coragem de abrir o baú mas sabia que era necessário. Um dia, estando ali em seus aposentos sozinha, fugida de uma das várias cerimônias que aconteciam no castelo, ouviu alguem batendo a porta. Era uma criada com uma carta.
Myrnia estava cansada. As discussões nas cortes, suas passadas rápidas pela Praça, as cerimônias, o casamento, tudo isso a deixava aflita e inquieta.
Pegou a carta e a deixou sobre o escaninho sem vontade de ler. Sabia que devia voltar aos salões onde muitos a esperavam.
O lacre diferente chamou sua atenção e curiosa, pegou de volta a carta, abriu e começou a ler.
Junto a carta havia duas pinturas. Uma de uma moça muito delicada, outra de uma bebê.
A pintura da moça a fez sorrir a da bebê se emocionar.
A moça nada mais era que Notoria, sua filha, a quem há muito, muitos anos não via e a bebê, sua neta Lizaki que seu genro, Drageon, Rei da Grécia, mandara retratar.
A carta era de Poliphilus, da Grécia, reiterando o desejo de fazer um tratado de paz e amizade com Portugal e pedindo sua presença na Grécia assim que possível.
No rodapé um pedido de Notória: Venha mãe.
Notória havia sido roubada quando bebê, na mesma época que Myrnia havia perdido a memória. Havia sido dada como morta e Myrnia havia chorado sua ausência durente muitos anos até o dia que, por obra do acaso, Poli, seu amigo desde Inglaterra, havia descoberto ter ela o mesmo sinal de nascença de Myrnia. A essa altura, Notória vivia como camponesa na grécia, criada por fazendeiros que nada sabiam de seu passado. Tendo o Rei Drageon se apaixonado por ela, mandou investigar e acabaram descobrindo ser ela o bebê roubado. Poli que sabia da estória, logo viu que só podia ser filha de Myrnia e sem perda de tempo mandou uma carta pedindo sua confirmação.
Durante meses, trocaram cartas, até Myrnia se convencer de que Notoria era mesmo sua filha perdida.
Decidida a ir a Grecia, teve que adiar sua viagem inúmeras vezes devido a problemas do reino mas agora, vendo a imagem de Lizaki, queria partir o quanto antes.
Jah era misericordioso e ouvia suas preces.
Na carta, Poliphilus acrescentava que estaria chegando a Portugal um navio, a mando de Drageon para leva-la com sua comitiva Real a Itália, de onde seguiriam a cavalo até a Grécia, passando pela Turquia.[/rp] |
02. Imagem
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Rodericvs

Inscrit le: 03 Mai 2008 Messages: 287 Localisation: Archidiocèse de Lisbonne, Portugal
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Posté le: Dim Fév 01, 2009 10:57 pm Sujet du message: |
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| Rodericvs a écrit: | [rp]A Guarda Episcopal afixa um anúncio em Praça Pública[/rp]
| Citation: | Ao povo de Portugal
Saúde e paz!
Eu, Monsenhor Rodericvs Matthaevm, Arcebispo de Lisboa, quero com este comunicado pedir desculpas à todos que d'alguma forma ou outra possa ter exposto ou ofendido.
Nesta manhã, ainda muito desolado pela notícia que S.M. Myrnia viajaria, fui levado pela emoção e destemperamento do instante a escrever-lhes pedindo a celebração de Missas em desagravo e, ainda, declarei-me um não-súdito do que julguei ser a deserção da Rainha de Portugal.
Mantenho minhas preocupações, creio que sejam muito legítimas, relacionadas ao Reino. Como todos sabem estive um bom tempo afastado num retiro e viagem à Terra Santa. Quando voltei ardeu-me o coração ver que as Cortes, donde fui membro, e mesmo minha ex-diocese estavam estagnadas.
Num impulso acabei por expor meus colegas do clero, aos quais peço sincero perdão, e me lancei numa desgostosa discussão em praça pública.
Não sejam injustos julgando a Igreja por conta de meu ato. A Igreja Aristotélica alcança nestes dias sua melhor representatividade desde que iniciou sua missão em Portugal. Incentivem-na junto de seus diáconos, bispo, padres.
Peço aos responsáveis pela correspondência real fazer chegar à S.M. Myrnia meus sinceros votos de preocupação e verdadeiro aborrecimento pela sua partida. Não acho que foi uma boa idéia sair do Reino em momento tão delicado, mas agora, mais acalmado e orientado pelo clero, amigos e demais súditos que me interpelaram durante o dia quero revogar a nota da Arquidiocese que anteriormente escrevi.
Retorno à vida ativa, e neste instante espero o Papa Eugene me confirmar no cargo que honrosamente me foi entregue outra vez.
Queria por fim pedir que os oficiais responsáveis pudessem levar este meu recado junto à Cortes, pedindo que eu fosse reincorporado novamente à mesma mediante minha função até que a votação da Carta Magna seja sancionada. Ainda, pedir encarecidamente que não fechem as portas do Reino para a Igreja. As vezes acabamos fazendo o mal que não queremos. Ajudem-nos a fazer o bem que merecemos.
Desculpe-me,
+ Rodericvs Matthaevm |
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Rodericvs

Inscrit le: 03 Mai 2008 Messages: 287 Localisation: Archidiocèse de Lisbonne, Portugal
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Posté le: Jeu Mar 12, 2009 3:22 am Sujet du message: |
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Assunto já finalizado. Peço ao primaz que o possa arquivar. _________________
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Dunpeal

Inscrit le: 30 Mai 2008 Messages: 7512
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Posté le: Jeu Mar 12, 2009 4:09 pm Sujet du message: |
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