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Démonographie de Lucifer

 
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NReis



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MessagePosté le: Mar Avr 07, 2015 11:25 am    Sujet du message: Répondre en citant







    Demonografia de Lúcifer, Príncipe-Demónio da Preguiça



    A vinda ao mundo de uma criança ideal

    Há muito tempo, numa pequena vila situada a alguns quilómetros a sul de Oanylone, de uma esposa e um marido preenchidos, felizes no amor e que se contentavam com o pouco que tinham, nasceu um pequeno bebé a que chamaram Lúcifer. Ambos os pais, Lúcia e Fernando viviam em felicidade, não nadavam em ouro, mas o produto do seu gado era o suficiente para os alimentar. Eles sempre quiseram ter um filho e, naquele dia memorável de alegria, todos os seus desejos foram satisfeitos. Foi assim que Lúcifer que começou a sua vida, no amor mais querido e sob a protecção de dois pais carinhosos e muito dedicados do seu cuidado.

    Lúcifer crescia demasiado depressa para o gosto dos seus pais, mas nada podia perturbar o perfeito equilíbrio familiar que começou com a sua chegada e Fernando não deixava de louvar a gentileza e benevolência do seu filho. Lúcia não poupava elogios quanto às suas capacidades e delicadeza. O seu pai e a sua mãe estavam tão orgulhosos de ter trazido ao mundo este menino tão sábio, tão amoroso que nunca deixavam de se maravilhar com ele. Foi quando ele chegou à adolescência que compreenderam que Lúcifer estava reservado a um grande destino.

    Os jovens amigos de Lúcifer queriam sempre passar o tempo com ele, era uma boa companhia e tinha a confiança de muitos. Recebia sempre elogios daqueles que conhecia e os seus pais tinham poupado até ao último centavo para lhe permitir uma educação correcta. Fernando sempre disse que não queria que o seu filho fosse um simples camponês e mantinha os sonhos mais doces em respeito a ele. Lúcia compartilhava a mesma visão e ambos deram o que tinham pelo seu filho. Lúcifer era honesto, era realmente bom, condescendente e um verdadeiro amigo, ele colocava em prática todo o amor que tinha recebido dos outros. Um nobre cavaleiro, Calistan, que governava um domínio longe da aldeia ouviu falar sobre essa criança tão bem descrita por rumores. Ele decidiu encontrá-lo e certificar-se que não lhe tinham contado fantasias. Em toda a aldeia ele interrogou os moradores e todos responderam a mesma coisa:


    Citation:
    Aldeãos: Lúcifer o bom? Você o reconhecerá, é um belo e jovem homem com um olhar benevolente. Você pode ficar aqui, meu senhor.


    O valente cavaleiro não tardou a cruzar-se com o olhar cheio de amor do jovem rapaz, não teve que lhe perguntar se era Lúcifer porque os olhos do menino faziam jus à sua reputação. Ele sugeriu que fossem juntos ao encontro de seus pais, porque desejava-lhe oferecer um belo futuro. Calistan explicou a Lúcifer que tinha procurado durante muito tempo por um jovem escudeiro, ele queria-o justo e corajoso, bom e honesto; e a reputação do jovem rapaz tinha-o atraído até ali. Assim, propôs a Fernando e a Lúcia levar com ele o jovem adolescente e ensinar-lhe a cavalaria, ao que todos os três concordam sem pestanejar.



    A aprendizagem da virtude e da fé

    Lúcifer acompanhou o cavaleiro ao seu domínio para uma aprendizagem que durou vários anos. Numa cerimónia liderada pelo seu guia espiritual, foi nomeado escudeiro e comprometeu-se a servir o seu novo mestre, respeitando os valores da cavalaria e vivendo sempre na virtude. Calistan propôs-se fazer daquele jovem rapaz um grande cavaleiro e, para começar, falou-lhe de Oane:

    Citation:
    Calistan: Meu jovem amigo, tu conheces Oane?

    Lúcifer: Ele foi o fundador da grande cidade de Oanylone, certo?

    Calistan: Não foi somente isso meu amigo, foi uma grande figura do nosso mundo porque é graças a ele que temos uma alma! Vou contar-te a sua história...


    E Calistan contou-lhe a história dos homens, como se sentiam abandonados por Jah e como se sentiam privados de talento, como se consideravam marginalizados por causa da inferioridade da qual se imaginavam vítimas. Contou como Jah reuniu as suas criações e a pergunta que lhes colocou. Ele explicou como uma criatura se chegou à frente e deu a sua resposta, então, Jah ordenou a Oane que lhe desse outra. Finalmente, o cavaleiro revelou-lhe quais foram as palavras de Oane que nos deram o estatuto de filhos do Altíssimo. Lúcifer ficou sem palavras diante deste homem que conseguiu compreender o mundo, ele mesmo compartilhava essa visão desde há muito tempo. Ele nunca tinha compreendido do que se tratava, mas Lúcifer estava certo que, agora, tinha encontrado as palavras para descobrir como se sentia. Calistan então contou-lhe como Oane, agora líder espiritual, conduziu os homens por uma grande planície, durante muitos anos de viagem. Seguiu essa história descrevendo a morte de Oane e a aceitação que tinha tido, terminando com a criação de Oanylone e o culto consagrado a Oane por aqueles que veneravam o Altíssimo. Lúcifer ficou tão encantado e tocado que procurou aprofundar o seu conhecimento de Oane e dos primórdios da humanidade por muitos anos, além do seu trabalho como escudeiro de servir o cavaleiro.

    O jovem escudeiro mantinha uma servidão impecável, com respeito a Calistan e nunca criava dificuldades, não apenas para lhe ceder o lugar de honra em todos os lugares, mas também para lhe obedecer ou para lhe levar o seu escudo. Esta grande subordinação permitia-lhe abraçar o desejo de fazer-se digno da cavalaria, pelas suas acções de valor e boa conduta, mas também pela virtude, essencial para se tornar um cavaleiro perfeito. Lúcifer venerava o Altíssimo e partilhava esta devoção com o seu cavaleiro e, ao mesmo tempo que compreendia o sentido da vida e rezava com fervor, ele também treinava o combate e o uso de armas. A sua aprendizagem foi longa e difícil, durante mais de sete anos ele trabalhou com afinco, comportou-se como um perfeito cavaleiro e, para todos os seus professores, ele era um aluno talentoso. Um dia, enquanto conversava com o seu mestre, ele perguntou-lhe:


    Citation:
    Lúcifer: Mestre, se o sentido da vida é o amor e se nós somos todos iguais perante o Altíssimo, porque nós treinamos para combater? Não deveríamos explicar a vontade de Jah? Partilhar o nosso amor em todas as circunstâncias?

    Calistan: Meu jovem escudeiro, Jah ama-nos e nós O amamos, mas Ele deu-nos a opção de compreendermos isso, e portanto, de negar este estado de amor! Ele também deixou conosco a Criatura que deu a primeira resposta com o fim de nos tentar e de nos permitir fazer uma escolha livre. Assim, muitos, infelizmente, seguem os preceitos desta infame Criatura.

    Lúcifer: Mas, neste caso, não nos deveríamos contentar em matar a Criatura?

    Calistan: Não, meu jovem escudeiro, a morte seria desrespeitar a vontade de Jah e acima de tudo isso, seria impor o amor do Altíssimo pela força. É indispensável para compreender que Ele nos ama e a quem nós devemos amar de volta.


    Ambos conversaram assim e Calistan explicou porque o cavaleiro deve defender a justiça, a honra e a bravura, e fez-lhe compreender que um verdadeiro e valente cavaleiro deve proteger os fracos e torcer o pescoço da injustiça. Assim, eles discutiam mais e mais e durante todo o tempo que Lúcifer acompanhou o seu mestre. Para terminar a sua formação, depois de dez longos anos de aprendizagem no cargo de escudeiro ao serviço do cavaleiro, este último levou-o a léguas do seu domínio para ver a cidade de Oanylone que tanto tinham falado. O jovem homem estava longe de imaginar o que Calistan lhe tinha reservado.



    A cavalaria e a glória de Jah

    Calistan e Lúcifer cavalgaram até ao sopé da cidade de Oanylone, já bastante contaminada pelo vício e o pecado. Se o cavaleiro tinha contado a história desta cidade, ele não se tinha esquecido de esclarecer o que ela se tornou e como os vilões e outros bandidos tinham o poder de lei por vezes. Lúcifer permaneceu maravilhado com a imponente cidade, os seus olhos ficaram impressionados pelo símbolo que representava e sentiu no fundo de si a inveja de devolver a este lugar o seu esplendor lendário.

    Calistan levou assim Lúcifer até ao túmulo de Oane e, perante aqueles que antigamente faziam de sacerdotes, começou uma grande cerimónia. O cavaleiro considerou naquele dia que não tinha nada mais para ensinar ao jovem homem tornado razão e força. Lúcifer, no alto dos seus vinte e cinco anos, foi assim nomeado cavaleiro por Calistan. Este último ofereceu-lhe as terras que possuía em Oanylone e um pecúlio considerável com a missão de corrigir os erros desta cidade com o passado tão brilhante. Lúcifer sentiu-se então investido de uma missão divina e, pela primeira vez, orgulhoso do que tinha alcançado até agora.




    O cavaleiro Lúcifer instalou a sua fortaleza no domínio que lhe foi dado, ele pregou na cidade para encontrar homens e mulheres que quisessem acompanhá-lo na sua vontade de melhorar a imagem de Oanylone. A sua presença e as suas grandes qualidades, juntas com a sua virtude e a sua fé, permitiram-lhe convencer muitas mais almas do que pensava. Lúcifer fundou assim a Ordem dos Justos de Oane e propôs-se defender a justiça, de proteger os fracos e de combater a miséria por todos os meios que ele dispunha. Em alguns meses, tornou-se uma figura central da cidade, assustando os ladrões e provocando a admiração dos poderosos. Foi recebido pelos governantes de Oanylone que lhe deram carta branca para que corrigisse as injustiças. Os seus homens espalhavam a história de Oane e explicavam o sentido da vida enquanto que ele, armado da sua coragem, lutava para fazer melhores os homens maus com que se cruzava. Lúcifer jamais deu provas de violência imprudente, ele lutava só em último recurso e unicamente para se defender ou defender o fraco contra o mais forte. Ele teve o cuidado de não fazer justiça por ele mesmo e trabalhar em conjunto com as autoridades de Oanylone, assegurando-se que a justiça fosse dignamente prestada.

    Em apenas cinco anos, a Ordem dos Justos de Oane tornou-se indispensável por todo o Reino e os homens que se uniram a Lúcifer partilhavam todos da mesma fé e do mesmo código de honra, ele mesmo investiu cinco cavaleiros e, em toda a comunidade, os Justos eram amigos de verdade. Calistan vinha visitá-lo regularmente e estava orgulhoso do que tinha alcançado o seu antigo escudeiro. Os seus pais foram também atingidos pelo destino do filho mas, apesar da sua insistência, recusaram-se a vir viver no seu domínio. Eles explicaram-lhe que deveriam de trabalhar porque Jah lhes deu a terra e que aproveitar a ociosidade não lhes traria felicidade. Lúcifer, com pesar, compreendeu a sua decisão e ficou feliz de os acolher cada vez que eles quisessem. A cidade de Oanylone parecia curar os seus males e os Justos eram temidos e respeitados. Glorificavam a Jah e levaram os homens a ver o amor que Jah tinha por eles, não pela força mas pelas suas acções e pelas suas palavras. O culto do Altíssimo nunca foi tão forte em Oanylone, excepto depois da morte de Oane.

    Inevitavelmente, nestes tempos cheios dos mesmos problemas, Lúcifer atiçou o ódio e o espírito de vingança. Numerosos eram os que se corrompiam nas prisões da cidade pelo simples acto do Cavaleiro. Os ricos e os gananciosos começaram a vê-lo como uma ameaça, pensando que ele acabaria por procurar governar Oanylone em vez deles. Aqueles que pecavam e espalhavam o vício também se sentiam ameaçados. Os corrompidos e os grandes ladrões sabiam que não podiam viver dos seus crimes enquanto a Ordem dos Justos reinasse como mestre sobre a cidade e eles conheciam a razão de tudo isso: Lúcifer o bom... assim eles reagruparam-se e decidiram fazer desaparecer este incómodo cavaleiro.




    O insuportável sofrimento e a tentação

    Os poderosos e os ricos com medo, sob a influência da tentação e do pecado, financiaram então os meliantes mais vis de Oanylone com o único fim de reduzir Lúcifer ao silêncio. Eles sabiam que não podiam atacá-lo directamente pelo risco de o converterem num mártir e de tornar o culto de Jah ainda mais forte. Assim, eles atacaram todos aqueles em quem Lúcifer acreditava. Um pequeno exército foi criado afim de atacar a vila natal do cavaleiro. Os habitantes daquele lugar foram espancados e magoados na sua carne de modo que Lúcifer se entregou para restabelecer a paz na pequena vila. Ele foi então para lá com os seus cavaleiros para combater aqueles que tinham trazido o ódio e a violência. Foi no caminho que levava ao combate que um mensageiro veio até ele e lhe anunciou a morte dos seus pais e dos amigos mais próximos, todos queimados vivos. Dilacerado pela tristeza, o Justo e os seus lutaram contra o mal vitoriosamente durante alguns dias, mas o sofrimento que tinha dentro de si não desaparecera.

    Durante estes dias, os outros começaram a atacar os guias espirituais que pregavam o amor do Altíssimo, submetendo-os a espancamentos e torturas sem que ninguém se pudesse opor a eles. Os meliantes tinham que ocupar-se em atacar com força a Ordem dos Justos de Oane e quando Lúcifer e os cavaleiros regressaram, as notícias foram igualmente dramáticas. Quase todos os guias tinham sido assassinados e a multidão que os escutava regularmente estava aterrorizada e não compreendia porque Jah não interveio em seu favor. Seguiram-se semanas de terror, a violência e o assassinato acompanhavam agora cada aparição pública dos cavaleiros e dos guias, até que a população começou a pensar que os Justos foram amaldiçoados. O empreendimento vil fomentado por aqueles que temiam Lúcifer continuou inabalável, Calistan e a sua família foram massacrados, o seu domínio queimado e os seus filhos espancados até à morte. Lúcifer estava cada vez mais desapontado e, lentamente, começou a definhar no mais terrível tormento.

    Tudo isso não foi suficiente para mudar o homem que continuava a acreditar que o amor poderia triunfar sobre todo este ódio e toda esta violência. Assim, os conspiradores decidiram dar-lhe o golpe de misericórdia e organizaram-se para matar os seus cavaleiros. Todos sofreram finais horríveis, os seus corpos mutilados e sem vida foram encontrados pendurados nos quatro cantos de Oanylone. Foi quando Lúcifer encontrou a Criatura Sem Nome, atraída por todo este sofrimento e esses sentimentos enterrados no fundo de uma alma torturada. A Criatura tomou a forma de um espírito e foi para o túmulo de Oane onde Lúcifer tentava apaziguar o seu sofrimento moral. O encontro foi breve.


    Citation:
    Espírito: Jovem cavaleiro, ouvi a tua história horrível, o rumor diz que todos que aqueles que tu amavas foram assassinados.

    Lúcifer: Quem és tu?

    Espírito: Quem sou eu? Eu sou aquele que está deitado neste túmulo, aquele que fez construir esta cidade.

    Lúcifer: Oane? Tu és Oane? Como isto é possível...

    Espírito: Meu jovem amigo, nada é impossível para aquele que encontraram A resposta. Se eu vim é para te colocar uma pergunta. Tu vais deixar estas horríveis atrocidades impunes?

    Lúcifer: Eu não quero falar sobre isso, a minha alma está rasgada e as minhas noites são feitas de pesadelos e lágrimas. Eu não sei a que mais me agarrar para sobreviver a tanto ódio.

    Espírito: A justiça de Oanylone jamais será suficientemente severa para apaziguar o teu coração e a tua alma. De todos os homens que eu conheci, jamais me havia cruzado com um trajado com um olhar tão triste. Procura no fundo de ti mesmo, verás que deves fazer justiça, e somente depois de matares o último assassino dos teus, o teu sofrimento será aliviado...


    O bom cavaleiro abandonou-se então à vingança, e o ódio possuía o seu coração. Ele tinha sofrido tanta dor e miséria e sucumbiu à cólera de não ter sido capaz de proteger os seus, de não ter sido capaz de salvar a sua família. Com imensa violência, ele lutou para encontrar os culpados e massacrou-os um a um mas somente aqueles que haviam sido culpados das atrocidades foram assassinados, aqueles que tinham financiado e fomentado esses projectos escaparam à triste sorte dos seus mercenários. No entanto, depois disso, Lúcifer não se havia apaziguado; pelo contrário, a sua sentença, misturado com os horrores que cometeu, fez-lhe ainda pior.

    Assim, para completar o seu trabalho destrutivo e pecador, os poderosos proprietários corruptos decidiram um último complô que foi montado contra Lúcifer em pessoa. Entretanto, o cavaleiro que defendia a virtude, a fé, a justiça e a bravura, massacrava apressadamente aqueles que ele mesmo havia condenado. Juízes corruptos apresentaram-se no seu domínio e acusaram-no de ter causado a morte sem justiça, de espalhar o ódio e de ter morto cegamente. Lúcifer, já nas profundezas do sofrimento humano foi então lançado à mercê da multidão, demasiado contente de ver que um herói tão invejado era apenas um bandido vil. Foi assim arrastado pela lama e no opróbrio, acusado de todos os males e de todos os vícios. Num julgamento público, a sentença foi exemplar e pesada para o cavaleiro acusado de usurpar a sua reputação, a sua Ordem foi desmantelada, os seus guias foram executados publicamente e os seus amigos foram banidos de Oanylone. Quanto a Lúcifer, depois de numerosos dias de tortura, foi destituído do seu título de cavaleiro, as suas terras foram apreendidas e ele foi atirado para a prisão da cidade para definhar ali até à sua morte.




    A decadência espiritual

    Na sua cela, Lúcifer, magoado, decepcionado, abatido e no mais fundo que a alma humana podia suportar chorou por dias e dias. Ele não conseguia compreender como tudo isso tinha acontecido e sentiu-se abandonado pelo Todo Poderoso. Ele perguntava-se como Jah, que era puro Amor aos seus olhos, pôde deixar que tais coisas acontecessem. De novo, a Criatura Sem Nome foi fortemente atraída por este calvário e, desta vez, utilizou outro truque para falar com ele. A Criatura soprou a sua alma num prisioneiro de uma cela próxima de Lúcifer.

    Citation:
    Criatura: Pára de choramingar como uma menina!

    Lúcifer: ...Deixa-me...

    Criatura: Eu não tenho que suportar isto, há demasiado tempo que definho aqui por ter pregado o amor do Todo Poderoso!

    Lúcifer: Tu és um guia? Queres rezar comigo?

    Criatura: Não há nenhuma oração que Jah escute, ele deixou-nos há muito tempo.

    Lúcifer: Não... Jah deixou-nos o livre-arbítrio...

    Criatura: Não, ele abandonou-nos. Contaram-me a tua história e ela é a última prova!

    Lúcifer: O que queres tu dizer?

    Criatura: Tu tornaste-te um dos cavaleiros mais poderosos que Oanylone já conheceu, tu protegeste os fracos e combateste as injustiças e vê até onde isso te levou! Todos os teus parentes foram mortos, tudo aquilo em que acreditavas se afundou. Precisas de mais provas para compreenderes que o Amor é uma ilusão? Fizeste uso da força e vingaste os teus e no entanto, estás aliviado? Não há justiça, não há amor, os mais fortes que tu dominaram-te. Essa é a única realidade do nosso mundo e o único motor que nos deve fazer avançar...


    Durante aquela noite, a Criatura matou o prisioneiro em atrozes sofrimentos e Lúcifer assistiu mais uma vez ao que ele considerava doravante como o abandono de Jah. Os dias passaram, logo as semanas transformaram-se em meses e os meses fizeram-se anos, de modo que Lúcifer atingiu a idade de quarenta e quatro anos na prisão e sempre preso a uma indizível pena. À medida que o tempo passava, a sua Fé havia-o deixado totalmente, ele não acreditava mais no Amor do Altíssimo e o seu corpo transformou-se. Os seus músculos protuberantes tornaram-se secos e as suas orações a Jah deram espaço a sestas sem sonhos. A sede de conhecimento que o havia animado tinha secado e nada mais animava o homem que fora um valente cavaleiro. Ainda que estivesse condenado a permanecer preso até ao seu fim, Lúcifer foi perdoado e libertado por alguns homens movido pelo destino que lhe estava reservado. Eles deram-lhe um pequeno pedaço de terra cultivável e dinheiro suficiente para viver até ao seu último suspiro.

    Cansado da vida e insatisfeito, Lúcifer contratou alguns funcionários para se ocuparem em lhe dar o conforto que ele não tinha. Não cultivou as suas terras e passou os seus dias lamentando-se do seu infortúnio. A ociosidade invadiu-o assim e Lúcifer não fez mais nada além de dormir e comer, não tinha um minuto que perder por não fazer nada. Os antigos ouvintes das suas pregações fervorosas vieram vê-lo, e todos ficaram surpreendidos ao vê-lo assim. Lúcifer, durante meses tinha comido mais do que se tinha movido, ficando assim gordo e nada gracioso. Os homens tentaram compreender e o mais velho adiantou-se:


    Citation:
    Ancião: Senhor Lúcifer, porque tu não pregas mais? Aqueles que te magoaram estão mortos ou partiram.

    Lúcifer: Pregar? Não há nada para pregar. Jah não nos ama e temos de nos perguntar se Ele existe. A fé é uma ilusão que inventámos para não temer a morte. Não há sentido na vida. Não há prazer para os homens excepto o de não fazer nada. A vida não é um caminho que nós escolhemos sem dominar qualquer coisa.

    Ancião: Lúcifer, tu queres orar mas o teu coração não sabe mais oração. Fria é a preguiça que cobre o teu corpo, és apenas uma estátua de mármore sentada na tua própria sepultura.


    Os anciãos ficaram horrorizados ao ouvir sobre Lúcifer e de ver a preguiça à qual se tinha abandonado. Lúcifer viveu assim por mais dez anos, sem ter interesse por nada, ignorando totalmente os prazeres da vida e renegando a fé que o tinha animado antigamente. Para aqueles que tentaram convencê-lo a recuperar o gosto pela vida, ele dava-lhes o mesmo discurso e todos eles puderam constatar que o homem não era mais que a sombra de uma alma, um corpo vivo sem iluminação.

    Naquele tempo, Oanylone conheceu um período movimentado e agitado pela turbulência do vício e da escória dos pecados. O ódio e a violência apoderaram-se de toda a cidade, a preguiça venceu os trabalhadores que preferiram os bens materiais aos bens espirituais, a ociosidade venceu em todos os níveis da sociedade de Oanylone, de modo que Lúcifer foi novamente tratado como um exemplo e elevado ao nível de mito. A sua atitude preguiçosa e ociosa espalhou-se rapidamente no seio da cloaca em que se tornara a cidade, e um verdadeiro culto foi dedicado a ele. Os burgueses e os ricos também se entregaram à preguiça, fazendo os outros trabalhar para eles e, como Lúcifer, começaram a não acreditar em nada. Os pecados da preguiça, gula, avareza, ira, inveja, orgulho e luxúria apoderaram-se de Oanylone. A Criatura Sem Nome, que rondava entre os homens, injectava o seu veneno nos corações dos fracos que se voltaram contra os fortes, de modo que a guerra começou e a violência, o assassinato e o ódio converteram-se no que guiava a cidade. Foi então que o Altíssimo falou aos homens e lhes lançou um ultimato. Ele deu sete dias aos humanos para deixaram Oanylone. De outra forma, todos os presentes seriam destruídos com a cidade. Numerosos foram aqueles que deixaram sem demora a cidade maldita, mas numerosos foram aqueles que ficaram.

    A Criatura apareceu uma última vez a Lúcifer e convenceu-o a espalhar a sua mensagem apelando à preguiça. Ele pregou entre os indivíduos mais vis que podia encontrar-se em Oanylone, sendo ouvido muito mais que no passado, quando transmitia uma mensagem virtuosa cheia de amor. Pouco a pouco, todos perderam rapidamente o gosto pela vida e cederam a uma preguiça sem limite. Eles vieram ouvi-lo pregar de novo na sua própria casa, contra qualquer forma de actividade e de espiritualidade. Os numerosos homens assistiram às suas diatribes furiosas contra o Altíssimo, defendendo a preguiça. Lúcifer tinha escrito preceitos, seis que até à data foram encontrados:


    Citation:
    Primeiro preceito: Não faças o que alguém pode fazer por ti, seria uma pena perder a tua própria existência gasta no trabalho.

    Segundo preceito: Não há necessidade de se perder em orações e meditações já que o descanso do sono alimenta tanto ou mais o espírito do homem.

    Terceiro preceito: Crer numa busca espiritual e religiosa é ilusório, porque o homem está intrinsecamente consagrado ao pecado. Por natureza é perverso e, por essência, é vicioso. O amor é uma ilusão que o envolve numa crença dogmática sem fundamento.

    Quarto preceito: O único prazer que deveria ter o homem é o de não fazer nada porque a vida não é nada mais que o vazio e o seu sabor não tem nenhum gosto. Assim, se este prazer não pode existir, tanto faz não ter nenhum prazer.

    Quinto preceito: Se não fazer nada é pecar, então pregar o pecado é virtuoso.

    Sexto preceito: A virtude é um vício quando elevada à condição de ícone dogmático e o vício é uma virtude quando deixa o homem livre de não fazer nada.


    Em Oanylone, sete virtuosos, aceitaram a fatalidade do destino e a punição de Jah, fazendo o mesmo que Lúcifer e os outros homens escolhidos pela Criatura Sem Nome. Sylphael, ele, incarnava o prazer e opunha-se a Lúcifer em todos os pontos, quando ele aparecia num lugar para pregar o amor de Jah e o prazer virtuoso, Lúcifer passava detrás dele para pregar o inverso. Isto durou seis dias, seis longos dias durante os quais os homens e as mulheres que ficaram em Oanylone escutaram Lúcifer ou Sylphael. Assim, veio o sétimo dia e Jah, na Sua cólera, fez brotar dos abismos da terra as lavas incandescentes e infernais que queimaram toda a vida. A terra rompeu-se de seguida para deixar Oanylone desaparecer no abismo do esquecimento.



    Uma eternidade de preguiça

    Lúcifer foi apresentado ao Altíssimo como cada homem e cada mulher que ficaram em Oanylone. Como todos os outros, não abjurou nenhum dos seus pecados e não reconheceu o poder do Altíssimo. Na Sua Santa ira, Jah lançou Lúcifer na lua para purgar uma vida de preguiça e pagar pelos seus pecados terrestres. A cólera do Todo Poderoso foi ainda mais forte, já que Lúcifer O tinha elogiado durante muitos anos antes de ceder à tentação da Criatura Sem Nome e de se afundar no vício. Tendo encarnado a preguiça durante uma grande parte da sua existência mortal, ele foi enviado sobre os enormes picos rochosos do Inferno e a sua aparência deformou-se, os seus músculos e a sua gordura derreteram e a sua pele apertou-se contra os ossos até se parecer um esqueleto. Para o punir por gastar muito tempo na ociosidade, Jah deu-lhe um corpo de um homem velho com uma barba desgrenhada e, finalmente, por causa dos muitos anos que passou a lamentar o seu destino sem pensar nos outros, Lúcifer foi condenado a derramar lágrimas quentes por toda a eternidade.



    O Altíssimo criou o Inferno que se encontrava na Lua afim de enviar ali as almas humanas mais vis. Ainda que lhes dera o seu amor e que Ele tivesse feito os seus filhos, muitos afastaram-se Dele e manifestaram unicamente vício e pecado, esquecendo a virtude e a amizade. Assim, entre os homens, aqueles que se abandonam, aqueles que se esquecem na ociosidade e na preguiça espiritual e aqueles que se dedicam à negação da vida e ignoram a sua própria satisfação, engrossam as fileiras das almas condenadas de Lúcifer, o Príncipe da Preguiça.


Traduzido do Grego pelo Monsenhor Bender.B.Rodriguez
_________________
His Excellency NReis Ribeiro de Sousa Coutinho | Archbishop of Braga | Vice-Primate of the Kingdom of Portugal | General Secretary of the Roman Registers | Writer of the Saint Office | Translator on Villa San Loyats



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Oberon.



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MessagePosté le: Sam Jan 25, 2020 9:12 pm    Sujet du message: Répondre en citant

Citation:
Dämonographie von Lucifer


Die Geburt des idealen Kindes


Vor langer Zeit in einem kleinen Dorf ein paar Meilen südlich von Oanylone waren eine glückliche Ehefrau und ein glücklicher Ehemann zufrieden mit dem wenigen das sie hatten und bekamen ein kleines Kind das sie Luzifer nannten. Beide Elternteile, Lucie und Ferdinand lebten glücklich, sie schwammen nicht im Gold, aber der Ertrag ihres Viehs reicht aus um sie alle zu ernähren. Sie hatten sich immer gewünscht einen Sohn zu haben und an diesem denkwürdigen Tag der Freude wurden alle ihre Wünsche erfüllt. So begann Luzifer sein Leben, in der größtmöglichen Liebe unter dem Schutz zweier liebevoller Eltern, die sich ihm mit größter Sorgfalt widmeten.

Luzifer wuchs zu schnell für den Geschmack seiner Eltern heran, aber nichts hatte das perfekte Familienglück gestört, das sich mit seiner Geburt eingestellt hatte und Ferdinand lobte ständig mehr die Güte und Barmherzigkeit seines Sohnes. Lucie war voller Lob über seine Fähigkeiten und seine Finesse. Sein Vater und seine Mutter waren so stolz darauf ihren kleinen Buben so weise und liebevoll zur Welt gebracht zu haben das sie nicht aufhörten von ihm zu schwärmen. Als er ein Teenager war, wurde ihnen klar, dass Luzifer ein großes Schicksal bevorstehen würde.

Luzifers junge Freunde waren immer froh, wenn sie Zeit mit ihm verbringen konnten, er war eine gute Gesellschaft und hatte das Vertrauen vieler. Alle waren immer voll des Lobes wenn sie ihn getroffen hatten und seine Eltern hatten den letzten Heller gespart, um ihm eine angemessene Ausbildung zu ermöglichen. Ferdinand sagte immer, er wolle nicht, dass sein Sohn nur ein einfacher Bauer würde, und hatte die schönsten Träume was aus ihm würde. Lucie teilte dieselbe Vision und beide gaben ihrem Sohn alles was sie hatten. Luzifer war ehrlich, grundgütig und ein wahrer Freund; er setzte all die Liebe in die Tat um, die er von anderen erhalten hatte. Ein edler Ritter Calistan, der über ein abgelegenes Gebiet des Dorfes herrschte, hörte von diesem Kind, das durch Gerüchte so gut dargestellt wurde. Er beschloss, ihn zu treffen und sich zu vergewissern, dass ihm keine Märchen erzählt worden waren. Im ganzen Dorf befragte er die Einwohner und alle antworteten ihm dasselbe:

Citation:
"Der gute Luzifer? Du wirst ihn erkennen, er ist ein hübscher junger Mann mit einem freundlichen Blick. Du kannst ihn nicht übersehen."


Der tapfere Ritter sollte bald den liebevollen Blick des jungen Mannes treffen, er musst ihn nicht fragen ob er Luzifer war, denn seine Augen konnten seinem Ruf nicht trügen. Er bot an,das sie zusammen zu seinen Eltern gingen, denn er wollte ihm eine glänzende Zukunft bieten. Calistan erklärte Luzifer, er habe lange nach einem jungen Knappen gesucht; er wollte das dieser gerecht, mutig, gut und ehrlich war und der Ruf des jungen Mannes hatte ihn bisher neugierig gemacht. So schlug er Ferdinand und Lucie vor, den jungen Adonis mitzunehmen um ihm Ritterlichkeit beizubringen, alle drei willigten ein ohne mit der Wimper zu zucken.

Über Tugend und Glauben lernen


Luzifer begleitete den Ritter auf seine Domäne für eine Ausbildung die viele Jahre dauern würde. In einer Zeremonie, die von einem spirituellen Führer geleitet wurde, wurde er zum ersten Knappen ernannt und verpflichtete sich, seinem neuen Meister zu dienen, die Werte der Ritterlichkeit zu respektieren und immer in Tugend zu leben. Calistan hatte es sich zur Aufgabe gemacht, diesen jungen Mann zu einem großen Ritter zu machen und zu Beginn erzählte er ihm von Oane:
Citation:
Calistan : "Mein junger Freund kennst du Oane?"

Luzifer : "Er ist der Gründer der großen Stadt Oanylone, nicht?"

Calistan : Nicht nur mein Lieber, er ist eine der größten Persönlichkeiten unserer Welt, denn es ist ihm zu verdanken, dass wir eine Seele haben! Ich werde dir seine Geschichte erzählen..."


Und Calistan erzählte ihm die Geschichte von der Menschheit, wie sie sich von Gott verlassen fühlten und wie sie dachten ihnen wurde das Talent vorenthalten, wie sie dachten sie würden ins Abseits gestellt; wegen ihrer Minderwertigkeit stellten sie sich als Opfer vor. Er erzählte, wie Gott seine Kreationen versammelte und die Frage gestellt hatte. Er erklärte, wie eine Kreatur hervorkam und antwortete, und wie Gott Oane aufrief ihm eine andere zu geben. Schließlich enthüllte der Ritter die Worte Oanes, die uns den Status der Kinder Gottes gaben. Luzifer stand sprachlos vor dem Mann, der die Welt kannte und er selbst teilte diese Vision für eine lange Zeit. Er hatte nie wirklich verstanden worum es ging, aber Luzifer war sich sicher, dass er die Worte gefunden hatte um zu beschreiben wie er sich fühlte. Calistan erzählte ihm dann, wie Oane, der ein spiritueller Anführer wurde, die Männer nach vielen Jahren des Reisens in eine große Ebene fühte. Er verdichtete diese Geschichte, in dem er Oanes Tod und dessen Akzeptanz beschrieb und endete mit der Schaffung von Oanylone und der Verehrung von Oane durch diejenigen, die den Allerhöchsten verehrten. Luzifer war so berührt und angesteckt, dass er jahrelang versuchte, sein Wissen über Oane und den Beginn der Menschheit zu erweitern, zusätzlich zu seiner Arbeit als Knappe der seinem Ritter diente.

Der junge Knappe war Calistan unnachgiebig zu Diensten und machte nie Ärger, nicht nur sorgte er für Ehrenplätze an allen Orten sondern er war auch folgsam und trug das Schild seines Herrn. Diese große Gefolgsamkeit sollte dazu führen, den Wunsch, sich der Ritterlichkeit würdig zu erweisen, durch sein tapferes und gutes Benehmen aber auch durch die Tugend, die für einen Ritter unabdingbar ist zu beweisen. Luzifer verehrte den Allerhöchsten und teilte diese Hingabe mit seinem Ritter, während er den Sinn des Lebens verstand und inbrünstig betete, trainierte er das Kämpfen und den Umgang mit Waffen. Seine Ausbildung war lang und schwierig, mehr als sieben Jahre lang arbeitete er hart, benahm sich wie ein perfekter Ritter und alle seine Lehrer sahen in ihm einen begabten Schüler. Eines Tages als er mit seinem Meister sprach, fragte er ihn:

Citation:
Luzifer : "Meister, wenn der Sinn des Lebens die Liebe ist und wenn wir alle vor dem Allerhöchsten gleich sind, warum trainieren wir dann, um zu kämpfen? Sollten wir nicht den Willen Gottes erklären? Unsere Liebe unter allen Umständen teilen?

Calistan : "Mein junger Knappe, Gott liebt uns und wir lieben ihn, aber er überließ uns die Entscheidung, dies zu verstehen und diesen Zustand abzulehnen! Er hat uns auch die Kreatur ohne Namen zurückgelassen, die die erste Antwort gab um uns in Versuchung zu führen und uns zu erlauben eine freie Wahl zu treffen. Auch folgen viele leider den falschen Annahmen dieser infamen Kreatur."

Lucifer : "Aber sollten wir in diesem Fall nicht einfach die Kreatur töten?"

Calistan : "Nein, mein junger Knappe, es zu töten, hieße, Gottes Willen zu missachten und vor allem die Liebe des Allerhöchsten mit Gewalt durchzusetzen. Wir müssen verstehen, wie er uns liebt und wie wir diese Liebe erwidern müssen."


Die beiden redeten darüber und Calistan erklärte warum der Ritter die Gerechtigkeit, Ehre und Tapferkeit verteidigen sollte. Er machte ihm bewusst, auf welche Weise ein wahrer Ritter die Schwachen beschützen und den Arm der Ungerechtigkeit den gar ausmachen sollte. So diskutierten sie die ganze Zeit über immer wieder, jedes Mal wenn Luzifer seinen Meister begleitete. Nachdem er zehn Jahre lang im Rang eines Knappen im Dienste des Ritters gelernt hatte, nahm dieser ihn zum Abschluss seiner Lehre mit, um die Stadt Oanylone zu erkunden über die sie soviel geredet hatten. Der junge Mann war weit davon entfernt sich vorzustellen, was Calistan für ihn vorgesehen hatte.


Die Ritterlichkeit und Herrlichkeit Gottes


Calistan und Luzifer ritten zu den Ausläufern der Stadt Oanylon, die bereits stark von Laster und Sünde gezeichnet ist. Obwohl der Ritter die Geschichte dieser Stadt erzählt hatte, hatte er nicht vergessen zu erzählen, was aus ihr geworden war und wie Plünderer und andere Ausbeuter manchmal dort herrschten. Luzifer war erstaunt über die imposante Stadt, seine Augen waren voller Staunen über das Symbol, das sie darstellte, und er spürte tief in seinem Inneren den Wunsch, diesem Ort seinen legendären Glanz wiederzugeben.

Calistan brachte Luzifer zum Grab von Oane, und vor den Augen derer, die einst als Priester gedient hatten, begann eine große Zeremonie. Der Ritter war an diesem Tag der Ansicht, dass er dem jungen Mann, der Vernunft und Stärke geworden war, nichts mehr beizubringen hatte. So wurde Luzifer im Alter von fünfundzwanzig Jahren von Calistan zum Ritter geschlagen. Letzterer bot ihm die Ländereien, die er in Oanylone besaß, und eine beträchtliche Summe Geld mit dem Auftrag an, das Unrecht dieser Stadt mit einer so glänzenden Vergangenheit wiedergutzumachen. Luzifer fühlte sich dann mit einer göttlichen Mission betraut und war zum ersten Mal stolz auf das, was er bisher erreicht hatte.




Der Ritter Luzifer errichtete sein Lehen in der ihm geschenkten Domäne, er predigte in der Stadt, um Männer und Frauen zu finden, die ihn in seinem Wunsch begleiten wollten, die Wiederherstellung des Rufs von Oanylone zu erreichen, seine Anwesenheit und seine großen Qualitäten, die zu seiner Tugend und seinem Glauben hinzukamen, erlaubten es ihm, viel mehr Seelen zu überzeugen, als er dachte. So gründete Luzifer den Orden der Gerechten von Oane und verpflichtete sich, die Gerechtigkeit zu verteidigen, die Schwachen zu schützen und das Elend mit allen ihm zur Verfügung stehenden Mitteln zu bekämpfen. Innerhalb weniger Monate wurde er zu einer prominenten Figur in der Stadt, vertrieb die Räuber und weckte die Bewunderung der Mächtigen. Er wurde von den Herrschern von Oanylone selbst empfangen, die ihm einen Blankoscheck gaben, damit er das Unrecht wiedergutmachen konnte. Seine Männer verbreiteten die Geschichte von Oane und erklärten ihm den Sinn des Lebens, während er, bewaffnet mit seinem Mut, dafür kämpfte, dass die bösen Männer, die er traf, besser wurden. Luzifer wandte nie rücksichtslose Gewalt an, er kämpfte nur in extremen Fällen und nur, um sich selbst oder einen schwachen Mann gegen einen stärkeren zu verteidigen. Er achtete darauf, die Gerechtigkeit nicht in die eigenen Hände zu nehmen, und arbeitete mit den Behörden in Oanylone zusammen, um sicherzustellen, dass der Gerechtigkeit in Würde Genüge getan wurde.


In nur fünf Jahren wurde der Orden der Gerechten von Oane zu einer festen Größe im ganzen Königreich, und die Männer, die sich Luzifer angeschlossen hatten, teilten alle denselben Glauben und Ehrenkodex, er selbst hatte fünf Ritter geschlagen, und in der ganzen Gemeinschaft waren die Gerechten wahre Freunde. Calistan besuchte ihn regelmäßig und war stolz auf die Leistungen seines ehemaligen Knappen. Auch seine Eltern waren überglücklich über das Schicksal ihres Sohnes, aber trotz seines Drängens weigerten sie sich, auf sein Anwesen zu kommen und dort zu leben. Sie hatten ihm erklärt, dass sie arbeiten mussten, denn Gott hatte ihnen das Land gegeben, und dass Müßiggang sie nicht glücklich machen würde. Luzifer verstand mit Bedauern ihre Entscheidung und begrüßte sie gerne, wann immer sie wollten. Die Stadt Oanylon schien sich von ihren Krankheiten zu heilen, und die Rechtschaffenen wurden gefürchtet und respektiert. Sie gaben Gott Ehre und forderten die Menschen auf, Gottes Liebe zu ihnen zu erkennen, nicht mit Gewalt, sondern durch ihre Taten und Worte. Die Verehrung des Allerhöchsten war in Oanylone noch nie so stark, außer nach dem Tod von Oane.

In diesen unruhigen Zeiten schürte Luzifer unweigerlich Hass und einen Geist der Rache. Viele von ihnen schmachteten in den Gefängnissen der Stadt allein aufgrund der Handlungen des Ritters. Die Reichen und Gierigen begannen, ihn als Bedrohung zu sehen, da sie dachten, dass er schließlich versuchen würde, an ihrer Stelle Oanylon zu regieren. Diejenigen, die sündigten und Laster verbreiteten, fühlten sich ebenfalls bedroht. Die Korrupten und die großen Räuber wussten, dass sie nicht von ihren Verbrechen leben konnten, solange der Orden der Gerechten in der Stadt herrschte, und sie kannten den Grund dafür, Luzifer der Gute...also schlossen sie sich zusammen und beschlossen, diesen lästigen Ritter verschwinden zu lassen.

Unerträgliches Leiden und Versuchung

Die Mächtigen und Wohlhabenden, verängstigt und im Griff der Versuchung und der Sünde, finanzierten dann die übelsten Schurken von Oanylon mit dem einzigen Ziel, Luzifer zum Schweigen zu bringen. Sie wussten, dass sie ihn nicht direkt angreifen konnten, auf die Gefahr hin, ihn zum Märtyrer zu machen und die Anbetung Gottes zu stärken. So griffen sie alles an, woran Luzifer glaubte. Eine kleine Armee wurde zusammengestellt, um das Heimatdorf des Ritters anzugreifen. Die Bewohner des Dorfes wurden so geschlagen und geprellt, dass Luzifer sich aufmachte, der Kleinstadt Frieden zu bringen. Er ging mit seinen Rittern dorthin, um gegen diejenigen zu kämpfen, die Hass und Gewalt mit sich gebracht hatten. Auf dem Weg zur Schlacht kam ein Bote zu ihm und teilte ihm mit, dass seine Eltern und engsten Freunde lebendig verbrannt worden waren. Von Trauer zerrissen, schlugen der Gerechte und seine Freunde innerhalb weniger Tage siegreich zu, aber das Leid, das er in sich trug, verschwand nicht.

Während dieser wenigen Tage begannen andere, die Geistlichen, die die Liebe des Allerhöchsten predigten, anzugreifen und sie Misshandlungen und Folter zu unterziehen, ohne dass sie jemand aufhalten konnte. Die Plünderer waren vorsichtig gewesen, um den Orden der Gerechten von Oane in voller Stärke anzugreifen, und als Luzifer und seine Ritter zurückkehrten, war die Nachricht ebenso dramatisch. Fast alle Führer waren getötet worden, und die Menge, die ihnen regelmäßig zuhörte, war terrorisiert und konnte nicht verstehen, warum Gott nicht in ihrem Namen eingegriffen hatte. Wochen des Terrors folgten, und Gewalt und Mord begleiteten nun jedes öffentliche Auftreten der Ritter und Führer, so dass die Menschen anfingen zu glauben, dass die Rechtschaffenen verflucht seien. Das abscheuliche Unternehmen, das von denen angefacht wurde, die Luzifer fürchteten, ging unvermindert weiter, Calistan und seine Familie wurden massakriert, sein Anwesen verbrannt und seine Kinder zu Tode geprügelt. Luzifer war sogar noch mutloser und begann langsam unter schrecklichsten Qualen zu trauern.

All dies reichte nicht aus, um den Mann zu ändern, der weiterhin glaubte, dass die Liebe über all diesen Hass und diese Gewalt triumphieren könnte. Also beschlossen die Verschwörer, ihm den Gnadenstoß zu versetzen, und ließen seine Ritter abschlachten. Sie alle erlitten ein schreckliches Ende, ihre verstümmelten und leblosen Körper wurden hängend in den vier Ecken von Oanylone gefunden. Dort traf Luzifer auf das namenlose Geschöpf, angezogen von all dem Leid und den Gefühlen, die tief in einer gequälten Seele vergraben sind. Die Kreatur nahm die Form eines Geistes an und begab sich zum Grab von Oane, wo Luzifer versuchte, seinen moralischen Schmerz zu lindern, die Begegnung war kurz.

Citation:
Geist: "Junger Ritter, ich habe deine furchtbare Geschichte gehört. Es geht das Gerücht, dass alle, die du geliebt hast, getötet wurden."

Luzifer: "Wer bist du?"

Geist: "Wer bin ich? Ich bin derjenige, der in diesem Grab liegt, der diese Stadt gebaut hat".

Luzifer: "Oane? Sind Sie Oane? Wie kann es möglich sein...?"

Spirit: "Mein junger Freund, nichts ist unmöglich für jemanden, der die Antwort gefunden hat. Ich bin gekommen, um Ihnen eine Frage zu stellen. Werden Sie diese schrecklichen Gräueltaten ungestraft lassen?"

Luzifer: "Ich will nicht darüber reden, meine Seele ist zerrissen und meine Nächte sind voller Albträume und Tränen. Ich weiß nicht, was ich aushalten kann, um so viel Hass zu überleben".

Spirit: "Die Gerechtigkeit von Oanylone wird nie streng genug sein, um Herz und Seele zu besänftigen. Von allen Männern, die ich kenne, habe ich noch nie einen mit so traurigen Augen getroffen. Suchen Sie in sich selbst, Sie werden sehen, dass Sie Gerechtigkeit walten lassen müssen, und erst, wenn Sie den letzten Mörder aus den Weg geräumt haben, wird Ihr Leiden gelindert werden...".


Der gute Ritter ließ sich daraufhin auf Rache ein, und der Hass ergreift sein Herz. Er hatte so viel Schmerz und Unglück erlitten und erlag dem Zorn, die Seinen nicht schützen zu können, seine Lieben nicht retten zu können. Mit ungeheurer Gewalt kämpfte er darum, die Schuldigen zu finden und massakrierte sie einen nach dem anderen, aber nur diejenigen, die sich der Gräueltaten schuldig gemacht hatten, wurden getötet, diejenigen, die diese Projekte finanziert und angefacht hatten, entgingen dem leidvollen Schicksal ihrer skrupellosen Anhänger. Doch danach war Luzifer keineswegs erleichtert, im Gegenteil, seine Trauer, vermischt mit den von ihm begangenen Gräueln und machte es noch schlimmer.

Um ihr zerstörerisches und sündiges Werk zu vollenden, beschlossen die mächtigen und korrupten Grundbesitzer eine letzte Verschwörung, die gegen Luzifer selbst angezettelt wurde. Während der Ritter Tugend, Glauben, Gerechtigkeit und Tapferkeit verteidigte, hatte er die von ihm selbst Verurteilten in aller Eile abgeschlachtet. Korrupte Richter kamen auf sein Anwesen und beschuldigten ihn, ohne Gerechtigkeit zu töten, Hass zu säen und wahllos zu töten. Luzifer, der sich bereits in den Tiefen des menschlichen Leidens befand, wurde dann dem Pöbel zugeworfen, der nur zu froh war zu sehen, dass ein solch beneidenswerter Held nichts anderes als ein abscheulicher Räuber war. So wurde er in den Morast und die Schmach hineingezogen und aller Übel und Laster beschuldigt. In einem öffentlichen Urteil war das Urteil abschreckend und schwer für den Ritter, der beschuldigt wurde, seinen Ruf an sich gerissen zu haben. Sein Orden wurde aufgelöst, seine Führer wurden öffentlich hingerichtet und seine Freunde aus Oanylone verbannt. Was Luzifer betrifft, so wurde er nach vielen Tagen der Folter seiner Ritterwürde beraubt, seine Ländereien wurden beschlagnahmt und er wurde in die Gefängnisse der Stadt geworfen, um dort bis zu seinem Tod zu schmachten.


Der geistige Verfall


In seiner Zelle weinte Luzifer, zerschlagen, mutlos, verzweifelt und in der Tiefe dessen, was die menschliche Seele ertragen konnte, tagelang. Er konnte nicht verstehen, wie all dies geschehen war, und fühlte sich vom Allerhöchsten im Stich gelassen. Er fragte sich, wie Gott, der in seinen Augen nur Liebe war, solche Dinge geschehen lassen konnte. Wieder einmal wurde die namenlose Kreatur von dieser Tortur sehr angezogen und wandte diesmal einen weiteren Trick an, um mit ihm zu sprechen. Die Kreatur hauchte einem Gefangenen in einer Zelle in der Nähe von Luzifer seine Seele ein. Die Kreatur konnte dann in einem weiteren Trick mit ihm sprechen.

Citation:
Kreatur: "Hör auf zu jammern wie ein kleines Mädchen!"

Luzifer: "...lass mich..."

Kreatur: "Das muss ich mir nicht gefallen lassen, ich schmachte hier schon so lange und habe die Liebe des Allmächtigen gepredigt!

Luzifer: "Sie sind ein Führer? Werden Sie mit mir beten?"

Geschöpf: "Es gibt kein Gebet, das Gott hört, er hat uns schon vor langer Zeit verlassen".

Luzifer: "Nein... Gott hat uns den freien Willen gelassen..."

Kreatur: "Nein, er hat uns im Stich gelassen. Man hat mir Ihre Geschichte erzählt, und sie ist der ultimative Beweis!"

Luzifer: "Was meinen Sie?"

Kreatur: "Du wurdest einer der mächtigsten Ritter, den Oanylone je gekannt hat, du hast die Schwachen beschützt und gegen das Unrecht gekämpft und schau, wohin es dich gebracht hat! Deine Lieben wurden alle getötet, alles, woran du geglaubt hast, ist zusammengebrochen. Brauchst du immer noch Beweise, um zu verstehen, dass die Liebe ein Köder ist? Du hast deine Kraft eingesetzt und deine Liebsten gerächt, aber bist du trotzdem erleichtert? Es gibt keine Gerechtigkeit, es gibt keine Liebe, diejenigen, die stärker sind als du, haben dich beherrscht. Dies ist die einzige Realität unserer Welt und der einzige Motor, der uns vorwärts bringen muss..."


In dieser Nacht ließ die Kreatur den Gefangenen in schrecklichem Leid sterben, und Luzifer wurde erneut Zeuge dessen, was er jetzt als Gottes Verlassenheit ansah. Die Tage vergingen, dann wurden aus den Wochen Monate und aus den Monaten wurden Jahre, so dass Luzifer das Alter von vierundvierzig Jahren erreichte, gefangen und immer noch in eine unsägliche Strafe verliebt war. Im Laufe der Zeit hatte ihn sein Glaube völlig verlassen, er glaubte nicht mehr an die Liebe des Allerhöchsten, und sein Körper wurde verwandelt. Seine hervorstehenden Muskeln wurden trocken, und seine Gebete zu Gott wichen traumlosen Nickerchen. Der Wissensdurst, der ihn beseelt hatte, war vertrocknet, und nichts belebte den Mann, der ein tapferer Ritter gewesen war. Luzifer, der dazu bestimmt war, bis zum Tode im Gefängnis zu bleiben, wurde begnadigt und von einigen wenigen Männern, die von seinem Schicksal bewegt waren, befreit. Sie gaben ihm ein kleines Stück Ackerland und genug Geld, um bis zu seinem letzten Atemzug zu leben.

Des Lebens überdrüssig und unzufrieden, stellte Luzifer einige Diener ein, um sich mit den Annehmlichkeiten zu versorgen, die er nicht gehabt hatte. Er hat sein Land nicht bewirtschaftet und verbrachte seine Tage damit, in seinem Elend Trübsal zu blasen. Der Müßiggang war also in ihn eingedrungen, und Luzifer tat nichts als schlafen und essen, der keine Zeit zum Nichtstun hatte. Ehemalige Zuhörer seiner inbrünstigen Predigt kamen zu ihm, und alle waren erstaunt, ihn so zu sehen. Luzifer hatte monatelang mehr gegessen, als er sich bewegt hatte, so dass er dick und unbeholfen geworden war. Die Männer versuchten zu verstehen, und der älteste Mann trat vor.

Citation:
Ältester: "Herr Luzifer, warum predigen Sie nicht mehr? Diejenigen, die Ihnen Schaden zugefügt haben, sind alle tot oder verschwunden".

Luzifer: "Predigen? Es gibt nichts mehr zu predigen. Gott liebt uns nicht, und es ist ein Wunder, dass es ihn gibt. Der Glaube ist nur ein Köder, den wir erfunden haben, damit wir den Tod nicht fürchten. Das Leben hat keinen Sinn. Für Männer gibt es keine andere Freude als die Freude, nichts zu tun. Das Leben ist nur ein Weg, den wir gehen, ohne etwas davon zu beherrschen".

Ältester: "Luzifer, du würdest gerne beten, aber dein Herz kennt kein Gebet. Kälte ist das Acedia, das Ihren Körper umschließt. Sie sind nur eine Marmorstatue, die auf ihrem eigenen Grab sitzt".


Die Ältesten waren bestürzt, Luzifers Worte zu hören und die Trägheit zu sehen, in die er sich fallen gelassen hatte. Luzifer lebte mehr als zehn Jahre lang so, hatte keinen Geschmack an irgendetwas, ignorierte alle Freuden des Lebens und leugnete den Glauben, der ihn einst beseelte. Zu denen, die versuchten, ihn davon zu überzeugen, wieder auf den Geschmack des Lebens zu kommen, sprach er die gleichen Worte, und alle konnten nicht umhin zu bemerken, dass der Mensch nur der Schatten einer Seele war, ein lebendiger Körper, aber ohne Erleuchtung.

Zu dieser Zeit durchlief Oanylone eine turbulente Zeit, aufgewühlt durch den Wirbel des Lasters und den Schaum der Sünden. Hass und Gewalt hatten die ganze Stadt erfasst, die Tatendrang hatte die Arbeiter, die materielle Güter den spirituellen vorzogen, für sich gewonnen, der Müßiggang hatte sich auf alle Ebenen der Oanylone-Gesellschaft ausgebreitet, so dass Luzifer wieder einmal als Vorbild behandelt und in den Rang eines Mythos erhoben wurde. Seine faule und untätige Haltung verbreitete sich schnell in der Kloake, zu der die Stadt geworden war, und ihm wurde eine wahre Sekte gewidmet. Auch die Bürgerschaft und die Reichen frönten der Faulheit, ließen andere für sich arbeiten und begannen, wie Luzifer, den Glauben an nichts zu verlieren. Die Sünden der Gefügigkeit, der Völlerei, der Gier, des Geizes, des Zorns, des Neides, des Stolzes und der Begierde ergriffen Oanylone, das namenlose Wesen, das unter den Menschen umherzog und sein Gift in die Herzen der Schwachen hauchte, die sich gegen die Starken wandten, so dass Krieg ausbrach und Gewalt, Mord und Hass die Stadt leiteten. Damals sprach der Allerhöchste zu den Männern und stellte ihnen ein Ultimatum. Er gab den Menschen sieben Tage Zeit, um Oanylone zu verlassen, sonst würden alle Anwesenden zusammen mit der Stadt zerstört werden. Viele verließen unverzüglich die Stadt, die verflucht worden war, aber viele blieben.

Die Kreatur erschien Luzifer ein letztes Mal und bat ihn, seine Botschaft zu verbreiten und zu Akedikern aufzurufen. Er predigte zu den übelsten Menschen, die in Oanylone zu finden waren, wobei man ihm viel mehr zuhörte als in der Vergangenheit, als er eine tugendhafte Botschaft voller Liebe verbreitete. Nach und nach verloren sie alle schnell die Lust am Leben und gaben einer grenzenlosen Trägheit nach. Sie kamen, um ihn wieder in seinem eigenen Haus gegen alle Formen von Aktivität und Spiritualität predigen zu hören. Viele Männer besuchten seinen wütenden Vorträge gegen den Allmächtigen, die Acedia verteidigend. Luzifer hatte Gebote geschrieben, sechs die bis heute gefunden wurden:

Citation:
Erster Grundsatz: "Tue nicht, was jemand anderes für dich tun kann, es wäre schade, deine eigene Existenz zu verlieren, indem du dich bei der Arbeit zermürbst".
Zweiter Grundsatz: "Es gibt keinen Grund, sich in Gebeten und Meditationen zu verlieren, da die Schlafruhe den menschlichen Geist genauso nährt".
Drittes Gebot: "An eine spirituelle und religiöse Suche zu glauben, ist eine Illusion, weil der Mensch von Natur aus zur Sünde verdammt ist. Er ist von Natur aus pervers und im Grunde genommen bösartig. Die Liebe ist eine Verlockung, die ihn in einem unbegründeten dogmatischen Glauben gefangen hält".
Viertes Gebot: "Das einzige Vergnügen, das der Mensch haben sollte, ist, nichts zu tun, weil das Leben leer ist und keinen Geschmack hat. Wenn es diese Freude nicht geben kann, können wir genauso gut überhaupt keine Freude haben".
Fünftes Gebot: "Wenn nichts zu tun sündig ist, dann ist das Predigen von Sünde tugendhaft.
Sechstes Gebot: "Die Tugend ist ein Laster, wenn sie als dogmatische Ikone errichtet wird, und das Laster ist eine Tugend, wenn sie dem Menschen die Freiheit lässt, nichts zu tun".


In Oanylon taten sieben tugendhafte Männer, die sich mit dem Tod und der Strafe Gottes abgefunden hatten, ebenso viele wie Luzifer und die anderen von der namenlosen Kreatur auserwählten Männer. Sylphael hingegen verkörperte die Lust und widersetzte sich Luzifer in jeder Hinsicht. Sobald er an einem Ort erschien, um die Liebe Gottes und tugendhaftes Vergnügen zu predigen, ging Luzifer hinter ihm vorbei, um das Gegenteil zu predigen. Dies dauerte sechs Tage, sechs lange Tage, während derer die Männer und Frauen, die in Oanylon blieben, Luzifer oder Sylphaël zuhörten. So kam der siebte Tag, und Gott brachte in seinem Zorn die glühende und höllische Lava aus den Tiefen der Erde hervor, die alles Leben verbrannte. Dann wurde die Erde auseinandergerissen, und Oanylon verschwand in den Abgrund des Vergessens.

Eine Ewigkeit von Acedia

Luzifer wurde dem Allerhöchsten vorgestellt, wie jeder Mann und jede Frau die in Oanylone blieben. Wie die anderen schwor er, keiner seine Sünden ab und erkannte die Macht des Höchsten nicht an. In seinem heiligen Zorn war Gott Luzifer auf den Mond, um mit einer Ewigkeit von Acedia zu bezahlen für seine irdischen Sünden. Der Zorn des Allmächtigen war umso heftiger, da er Luzifer jahrelang gelobt hatte, bevor er der Versuchung des namenlosen Kreatur nachgab und in seine Sünde versank. Nachdem er einen Großteil seines Lebens in Acedia gebadet hatte, wurde er zu den riesigen Felsgipfeln der Hölle geschickt und sein Aussehen verformt, seine Muskeln und sein Fett schmolzen, seine Haut spannte sich an seinen Knochen so dass er aussah wie ein Skelett. Um ihn zu bestrafen, weil er zu viel Zeit im Müßiggang verbracht hatte, schenkte Gott ihm den Körper eines alten Mannes mit einem struppigen Bart und schließlich wurde Luzifer wegen der vielen Jahre, dier damit verbracht hatte sein Schicksal zu beklagen, ohne an andere zu denken dazu verurteilt für die Ewigkeit heiße Tränen zu vergießen.

Der Höchste hatte die Hölle geschaffen, die auf dem Mond war, um die gemeinsten, menschlichen Seelen dorthin zu senden. Während er ihnen Liebe geschenkt hatte und seine Kinder geschaffen hatte wandten sich viele von ihm ab und offenbarten nur Laster und Sünde, vergaßen die Tugend und die Freundschaft. So schlossen sich unter den Männern diejenigen, die sich gehen lassen, diejenigen, die sich in Müßiggang und geistiger Faulheit vergaßen oder sich der Negation des Lebens hingaben und ihrer eigenen Befriedigung ignorierten den Reihen der verdammten Seelen Luzifers, des Prinzen der Acedia an.

[size=9][i]Übersetzt aus dem Griechischen von Monseigneur Bender.B.Rodriguez
Luzifer wurde dem Allerhöchsten vorgestellt, wie jeder Mann und jede Frau, die in Oanylon blieben. Wie die anderen schwor er keiner seiner Sünden ab und erkannte die Macht des Allerhöchsten nicht an. In Seinem Heiligen Zorn warf Gott Luzifer auf den Mond, damit er eine Ewigkeit von der Acedia gereinigt wurde und für seine irdischen Sünden bezahlt. Der Zorn des Allmächtigen war um so stärker, als Luzifer ihn viele Jahre lang gepriesen hatte, bevor er der Versuchung des namenlosen Geschöpfes nachgab und im Laster versank. Nachdem er einen Großteil seiner sterblichen Existenz sich der Acedia hingegeben hatte, wurde er auf die gewaltigen Felsspitzen der Hölle geschickt, und sein Aussehen wurde deformiert, seine Muskeln und sein Fett schmolzen, seine Haut straffte sich über seinen Knochen, so dass er einem Skelett glich. Zur Strafe dafür, dass er zu viel Zeit im Müßiggang verbrachte, schenkte ihm Gott den Körper eines alten Mannes mit zotteligem Bart, und schließlich war Luzifer wegen der vielen Jahre, die er sein Schicksal beklagt hatte, ohne an andere zu denken, dazu verurteilt, für alle Ewigkeit warme Tränen zu vergießen.

Der Allerhöchste hatte die Hölle auf dem Mond geschaffen, um die abscheulichsten Menschenseelen dorthin zu schicken. Als Er ihnen Liebe gegeben und sie zu Seinen Kindern gemacht hatte, wandten sich viele von Ihm ab und manifestierten nur noch Laster und Sünde und vergaßen Tugend und Freundschaft. So schließen sich unter den Menschen diejenigen, die sich gehen lassen, diejenigen, die sich in Müßiggang und geistiger Faulheit vergessen, oder diejenigen, die sich der Verneinung des Lebens hingeben und ihre eigene Befriedigung ignorieren, den verdammten Seelen Luzifers, des Fürsten der Acedia, an.

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