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[P] Livro das Virtudes - A Criação

 
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mirceadino
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MessagePosté le: Mar Mar 08, 2011 2:29 pm    Sujet du message: Répondre en citant

Citation:







    Livro da Criação
    Capítulo III - « As criaturas »



    1 Um grupo de criaturas que compunha a vida decidiu viajar pelo mundo para descobrir as outras espécies, tanto animais como vegetais. Todos deixaram os seus pertences para trás e viajaram pelo mundo, impulsionados pela sede de descoberta que os havia levado a tomar esta decisão.

    2 Eles, então, percorreram o mundo. Subiram colinas verdejantes e montanhas enormes. Atravessaram ravinas, beberam dos rios, descansaram nas pradarias. Eles provaram de tudo o que a vida tinha de mais belo e doce. Assim, degustaram o sabor do mel e das frutas. Embriagaram-se com o perfume das flores. Admiraram as auroras boreais e os arco-íris.

    3 Jah, na sua infinita perfeição, tinha feito da vida uma maravilha, uma delícia para aqueles que a sabiam degustar. Mas nem todas as criaturas sabiam apreciar essa dádiva no seu justo valor. Assim, o pequeno grupo foi surpreendido de cada vez que encontrava novas espécies. Cada uma delas dotada de talentos que os tornava únicos. Assim, o pequeno grupo pode ver como Jah havia dotado a vida de uma variedade infinita de riqueza. Cada espécie foi uma oportunidade para que cada um admirasse as particularidades.

    4 Assim, encontraram vacas. As quais, pastavam pachorrentamente a erva, amamentando as suas crias. Mais à frente, passaram perto de uma planície coberta de trigo, ondulando ao sabor da brisa, atravessando-se na estrada muitas ovelhas de pelagem branca e suave, que também pastavam pacificamente. Continuando a percorrer o mundo, eles ouviram o canto alegre dos pássaros. Levantando os olhos ao céu, eles viram as nuvens girando com doces nuances de cor creme, enquanto o azul do céu era iluminado pelo sol.

    5 Pararam um pouco para desfrutar os vegetais saborosos, que competiam em formas, aromas e sabores. Durante o repasto, eles puderam acompanhar com os olhos o galope dos cavalos, cujas crinas voavam ao vento. Mais tarde, eles aproximaram-se de um lago e viram os peixes a brincar perseguindo-se mutuamente. Não muito longe da margem enraizava-se uma floresta de carvalhos gigantes, cujos ramos formavam uma gigantesca cúpula de folhas verdes.

    6 Mais adiante, viram um campo de milho cujas espigas deleitavam-se com o sol. Alguns porcos encontravam-se lá, preparando-se para as comer. Mas essas criaturas não apenas surpreenderam o pequeno grupo pela variedade das suas naturezas, mas também por um aspecto comum mais preocupante.

    7 Com efeito, todos tinham em comum o vangloriarem-se de serem a espécie preferida de Jah. Os seus talentos eram a razão que todos apresentavam. As vacas vangloriavam-se da sua numerosa prole, as ovelhas da sua lã, os pássaros das suas asas, os cavalos da sua velocidade, os peixes da sua posse do mar, o maior território do mundo, os carvalhos da sua longevidade sem igual, o trigo, o milho, as frutas e os legumes do seu gosto e aromas variados e os porcos da sua força...


    Spyosu


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mirceadino
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MessagePosté le: Mar Mar 08, 2011 2:30 pm    Sujet du message: Répondre en citant

Citation:







    Livro das Virtudes
    Capítulo IV - « A Dúvida »



    1 O pequeno grupo decide descansar por um momento. Eles instalam-se numa colina verdejante, onde nascem maravilhosas flores que as abelhas procuram. Uma ligeira brisa tocava a erva. Os pássaros cantavam. As estrelas iluminavam as criaturas que metiam os sacos no chão e se sentavam em círculo. O ambiente era carrancudo, pois todos eles tinham a mesma questão.

    2 Todas as espécies que eles tinham encontrado tinham um talento em particular. As vacas, criaturas que procuram a erva, tinham uma grande família. As ovelhas têm uma lã agradável e volumosa. As asas dos pássaros permitem-lhes percorrer o mundo voando. Os cavalos, nobres e fogosos animais, galopam à velocidade dos trovões. Os peixes são os mestres dos vastos oceanos. Os porcos são fortes e ferozes.

    3 Mesmo os vegetais eram dotados de talentos únicos. Os carvalhos eram dotados de uma longevidade párea ao seu tamanho. O trigo multiplicava-se, cobrindo os grandes campos. O milho com as suas espigas, cheias de vida. Os frutos têm um delicioso gosto e os legumes cheiros apetitosos. E o pequeno grupo perguntava-se. Porque não tem a sua espécie algum talento em particular?

    4 Era certo que as criaturas do pequeno grupo tinham mãos, mas a sua força não igualava a do porco. Elas tinham pernas, mas estas não as levavam tão longe como os pássaros nem tão rápido como os cavalos. É certo que elas podiam procriar, mas não tanto como as vacas ou o trigo, algumas eram barbudas, mas comparando com a volumosa lã das ovelhas, é uma parca penugem.

    5 Elas estavam cheias de vida e de saúde, mas menos que o milho, os frutos e os legumes. E não ousam comparar-se à longevidade e ao tamanho dos carvalhos. Todas estas criaturas, animais e vegetais, tinham sérios argumentos para afirmar, que elas eram as preferidas de Jah. Os seus talentos eram únicos. Então, o pequeno grupo tenta encontrar um talento próprio para a sua espécie.

    6 A sua espécie mantinha-se em pé. Mas que vantagem tinham eles? ''Nenhuma'', responderam todos os membros do grupo. As suas mãos serviam para construir utensílios, mas era para compensar a falta de garras ou de outros órgãos. O estômago é tão fraco que têm de cozinhar a carne para comer. E os olhos pouco penetrantes, ao contrário dos gatos ou dos mochos, que conseguiam ver no escuro. A pele era fina e eles tinham que se abrigar da chuva, da neve ou o granizo que caia, ou quando o vento soprava demasiado forte.

    7 Feita esta sinistra conclusão, as criaturas do pequeno grupo começaram a chorar. Elas estavam convencidas que a sua espécie era a menos amada por Jah, que Ele as desprezava. Um grande silêncio instalou-se, então todos se olharam mutuamente, cada um procurava nos olhares dos outros uma resposta à sua questão. Mas estes olhares não traziam nenhuma resposta. Eles só tinham lágrimas.

    8 Mas um deles estava afastado do grupo. Ele estava a olhar para a estrelas. Todos os membros do grupo o negligenciam, considerando-o como um fraco de espírito. Ele respondia normalmente ''Felizes os pobres de espírito...'', mas não sabia o que adicionar à expressão. Portanto, de todos, ele era o único a perguntar-se o que Jah desejava, em vez de se queixar. Este homem chamava-se Oane.

    Spyosu


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MessagePosté le: Mar Mar 08, 2011 2:30 pm    Sujet du message: Répondre en citant

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    Livro da Criação
    Capítulo V - « A Reunião »



    1 Jah olhou, comovido, o pequeno grupo de criaturas que choravam. Sentiam-se abandonadas por Ele, porque elas não tinham talentos especiais. Elas chegaram a acreditar que Ele as odiava, enquanto Ele amava cada uma das Suas criações. Elas faziam parte Dele e odia-las seria como odiar uma parte Dele. Ele criou o universo, o mundo e a vida para poder amá-los, e Ele amava-os.

    2 Por este amor, Jah dotou cada espécie de criaturas que compõem a vida, de talentos para que todos encontrem o seu lugar na Sua criação. Mas este dom magnífico era invisível aos olhos deste pequeno grupo de membros. Os seres humanos que o compunham eram habitados pela dúvida, permanecendo cegos ao Seu amor. As suas lágrimas eram sinceras, mas injustas. Eles só queriam ser amados por Ele, mas não viam que Ele já o fazia.

    3 As outras criaturas estavam conscientes desta dádiva, mas não tinham compreendido o motivo. Elas imaginavam todas ser as únicas a ser assim recompensadas. Alguns pensavam que somente a força era um dom de Jah. Outros cometiam o mesmo erro com a velocidade, a numerosa descendência, a longevidade, a lã, a capacidade de voar ou ainda o território que Ele lhes tinha dado. Elas acreditavam ser as Suas favoritas.

    4 Mas o humano a que os seus chamavam de Oane, tinha dentro de si a semente do talento que Jah tinha dado aos seus. Pouco a pouco tomou consciência do verdadeiro amor que Jah tinha pela Sua criação. Ele começou a compreender que cada componente da criação era amada por Jah, mas ainda não sabia porquê. Passava o seu tempo observando as estrelas, na esperança de encontrar o Altíssimo, mas ele não sabia nada de sua omnipresença.

    5 Então Jah decidiu que tinha chegado a hora de dar o verdadeiro lugar no universo à espécie na qual se encontrava a única criatura que compreendia o amor, verdadeiro e único sentido da vida. Ele disse para si que era necessário testar o amor que as suas criaturas tinham por Ele. Para fazer isso, Jah decidiu reunir todas as criaturas do mundo num só lugar e perguntar-lhes o que era a vida. O que Ele faria delas dependeria das suas respostas.

    6 Então com um só pensamento de Jah, todas as criaturas do mundo inteiro ficaram conscientes do apelo divino. Sem esperar, puseram-se todos a caminho. Havia uma enorme planície verde num continente verdejante. Era lá que o mundo inteiro deveria reunir-se para ouvir a pergunta de Jah. Era aí que se decidiria o destino do universo.

    7 Foram precisos muitos anos para reunir tantas criaturas. Nem todas sobreviveram à longa viagem, mas nenhuma tinha a intenção de voltar atrás. Jah tinha incutido nelas o grande desejo de participar na grande reunião de toda a criação. Elas atravessaram os mares, as montanhas, os glaciares, os desertos quentes e muitos outros lugares difíceis. Elas continuaram no entanto a viver, a morrer, a alimentarem-se e a reproduzirem-se. Mas tudo isso sem nunca parar.

    8 E finalmente chegou o dia fatídico em que toda a criação estava reunida.


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MessagePosté le: Mar Mar 08, 2011 2:31 pm    Sujet du message: Répondre en citant

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    Livro da Criação
    Capítulo VI - « A Questão »



    1 Foi a maior concentração de criaturas como jamais tinha existido.

    2 Elas eram vários biliões a juntarem-se na mesma gigantesca planície. Elas estavam lado a lado, sem qualquer animosidade. Os lobos esperavam ao lado das ovelhas, os cães junto dos gatos, as águias junto aos arganazes e os leões junto às gazelas. Até se viam lá as plantas. Assim, os carvalhos, pinheiros, choupos, oliveiras, macieiras, tamareiras e outras árvores formavam a mais gigantesca floresta que existia. As flores, os legumes, as frutas, o trigo e o milho também estavam presentes. A imensa planície era um santuário para toda a vida, todas calmamente esperavam que Jah viesse até elas para as questionar.

    3 Então o trovão rugiu, as nuvens abriram-se e uma doce luz apareceu no espaço assim libertado no céu. No seio das criaturas houve um grande silêncio. Da luz celestial, uma voz profunda, penetrante, mas doce e serena fez-se ouvir. Então a voz disse: "Ouvi-me, vós que Eu criei, porque Eu sou Jah. Sem Mim, vocês não existiriam, e a Mim, devem fidelidade ".

    4 E Jah continuou: "Muitos de vocês dizem-se meus preferidos, mas eu nunca dei preferência a nenhuma criatura. Chegou então o tempo de eu mudar isso. Chegou a hora de Eu fazer uma escolha entre as minhas criaturas. É hora de eu escolher uma espécie entre vós "Meus Filhos". Para fazer essa escolha, Eu vou fazer-vos uma única pergunta. "

    5 Jah perguntou-lhes então: "Vocês vivem graças a Mim, pois Eu sou o vosso criador. Vocês alimentam-se, vocês reproduzem-se, criam os vossos filhos. Mas vocês não sabem porque vivem. Na vossa opinião, que sentido dou Eu à vida?

    6 A maioria das criaturas não sabia o que responder. Olharam umas para as outras, na esperança de encontrar nos seus vizinhos a resposta a esta estranha pergunta. Podia-mos ver um peixe permanecer calado não sabendo o que dizer, um cavalo esfregando o chão com os seus cascos, um carvalho dobrando-se, procurando desesperadamente a resposta nas suas raízes, e até mesmo uma pomba, coçando a cabeça em sinal de reflexão.

    7 Mas uma delas avançou. Ela parecia segura de si mesma e da sua resposta. Todas as outras espécies, abriram-lhe caminho e em breve, houve um espaço livre em seu redor. Ela ergueu os olhos para Jah, mas seus olhos estavam cheios de suficiência. Ela respondeu: "Fizestes as criaturas animadas pela necessidade de se alimentar. Fizestes o forte capaz de devorar os fracos. Sem dúvida, para garantir o domínio dos fortes sobre os fracos!"

    8 Ela acrescentou: "A prova é que eu sou o último representante da minha espécie. Só o mais forte sobreviveu no meio dos seus! Se me chamares “Teu Filho” eu saberei mostrar-Te quem, de todas as criaturas, deve dominar o mundo ".

    9 Ela esperou que Jah a elogiasse pela sua resposta, mas em vão. Pois Jah não lhe respondeu.


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MessagePosté le: Mar Mar 08, 2011 2:31 pm    Sujet du message: Répondre en citant

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    Livro da Criação
    Capítulo VII - « O Amor »




    1 Jah não respondeu à criatura que tinha feito o discurso sobre o domínio do forte sob o mais fraco.

    2 Ele virou-se para um grupo de criaturas. Era precisamente aquele de que fazia parte a espécie humana e que tinha percorrido o mundo. Jah sabia que este grupo pensava que tinha sido rejeitado por Ele. Estes humanos pensavam que estavam privados de qualquer talento. Eles sentiam-se postos de lado na criação por causa da sua suposta inferioridade. Mas entre eles, o humano chamado de Oane declarou, sem ter a certeza, a resposta à pergunta posta pelo Altíssimo.

    3 Oane tinha dúvidas. Ele olhava frequentemente para as estrelas à espera de ver Jah. Ele amava o Altíssimo num amor sincero, mas não sabia se isso era o verdadeiro sentido da vida. Ele queria dar a sua resposta, mas ele era considerado como fraco de espírito pelo seu grupo e ninguém o queria deixar falar. Mas Jah é omnipotente. Ele tinha escutado o grupo dos homens a queixarem-se. Mas, principalmente, Ele tinha-se apercebido do amor e da dúvida no coração de Oane.

    4 Então, do céu, um raio de luz apareceu e iluminou Oane. Todas as criaturas ficaram maravilhadas, admirando a luz doce que envolvia o humano. Elas afastavam-se, deixando-o sozinho com Jah. Ele contemplou o seu corpo iluminado com um olhar cheio de curiosidade. Depois virou-se para os membros do seu grupo. Pela primeira vez na sua vida, ele pôde ver nos seus olhares não o desprezo, mas o respeito.

    5 E Jah perguntou-lhe: "E tu, humano, não tens nada para me responder? Eu convoquei toda a Minha criação para encontrar aquele que daria resposta certa à Minha pergunta. Tu vieste e nada respondeste. Então, agora, ordeno que o faças!" Então Oane, aterrorizado pelo tom severo do seu criador, levantou os olhos em direcção a Ele e, num tom de hesitação diz: "Mas, Altíssimo, eu não sei se a minha resposta está correcta..." E Jah ordeno-lhe: "Fala que eu te direi!"

    6 Então Oane respondeu: "Tu certamente fizeste que as Tuas criaturas se alimentassem umas das outras. Elas precisam de caçar e matar para se alimentarem. Igualmente, elas precisam de combater para defenderem a sua vida. Mas não há fortes nem fracos. Ninguém humilha nem pisa os outros. Nós estamos todos unidos na vida e somos todos Teus humildes servidores. Pois Tu és o nosso Criador."

    7 "É por isso que Tu deste a uns talentos mais bonitos que a outros, a todas as Tuas criaturas. Cada uma delas tem o seu lugar na Criação. O seu talento permite a cada uma descobrir-se. Assim, não há nenhuma criatura que Tu prefiras, Ó Altíssimo. Nós somos todos igualmente amados por Ti e nós devemos todos amar-te. Pois, sem Ti, nós não existiríamos. Tu criaste-nos quando nada te obrigava a fazê-lo, e nós devemos amar-Te para agradecer esse gesto."

    8 "Nós estamos certamente ligados à matéria, certamente submetidos às suas leis, mas o nosso objectivo é de nos darmos a Ti, o Espírito Eterno e Perfeito. Então, para mim, o sentido que Tu deste à vida é o amor." Então Jah disse: "Humano, pois por seres o único a compreender o que era o amor, Eu faço dos teus semelhantes, Meus filhos. Assim, tu sabes que o talento da tua espécie é capacidade de me amar a Mim e aos teus semelhantes. As outras espécies só se sabem amar a elas próprias."


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MessagePosté le: Mar Mar 08, 2011 2:32 pm    Sujet du message: Répondre en citant

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    Livro das Virtudes
    Capítulo VIII - « A Decisão »



    1 Todas as criaturas ficaram surpreendidas com a decisão de Jah, de fazer os humanos Seus filhos. Elas não compreendiam o que era o amor e não podiam perceber porque que é que o Altíssimo lhe dava tanta importância. Começaram todos a sussurrar, a espera que uma dentre elas explicasse as outras esta escolha divina.

    2 Mas Jah, virou a Sua voz em direcção das criaturas que não Lhe souberam responder. Ele disse-lhes: "Vocês que não me souberam responder, vocês que se intitulavam Minhas criaturas preferidas. Os vossos espíritos não serão mais coisas superiores. Eles não viram mais até Mim. Vocês serão daqui por diante submetidos aos humanos, compartilhado a vossa natureza estritamente material, Eu privo-vos de linguagem. Vós balireis, mugireis, assobieis, miareis ou latireis até ao fim dos tempos!"

    3 Depois, Jah virou a Sua voz em direcção à criatura que tinha afirmado o domínio do forte sob o fraco. Ele disse-lhe: "Já que estás seguro da tua resposta, Eu dou-te a ocasião para o provares. Tu conservarás o teu espírito, mas o teu corpo será feito da sombra. Assim tu viverás, sozinho, acotovelando os humanos, até que Eu te liberte da tua pena. Assim, ninguém te verá e ninguém te nomeará, pois Eu mesmo decidi de não o fazer."

    4 Jah virou de seguida a Sua voz em direcção a Oane e disse-lhe: "Eu fiz da tua espécie Meus filhos. Eu faço agora dos vossos espíritos, almas. Elas diferenciam-se dos espíritos das outras espécies na medida que elas ficarão daqui por diante as únicas de natureza superior, a virem até a Minha divina perfeição. Assim, eu divido o tempo em sete partes, chamados "dias", para que a cada sétimo dia, tu e os teus se reúnam para honrar o vosso pai: Eu."

    5 "Mas será preciso ainda que, cada dia, tu e os teus façam perdurar a vossa espécie. A expeçam daquela que eu não chamei. Eu fiz todas as criaturas, vossas submetidas. Assim, vocês alimentar-se-ão, sem que elas se alimentem de vocês. Este poder que vocês dispõem de se alimentarem das outras espécies, eu chamo-o de "trabalho". Mas, para que vocês nunca se esqueçam que este poder é um dom proveniente de Mim, e recompensando-te também pela tua boa resposta, Oane, o trabalho será penoso, difícil, árduo e cansativo. Mas não te queixes do sofrimento que isso te causará, pois, na realidade, é um bom e belo presente que Eu te faço."

    6 "Para que vocês sejam substituídos por novas gerações daqueles cuja vida termina, Eu faço-vos um presente ainda mais bonito. Este amor que espero de vós, Eu permito também que ele seja experimentado entre vocês, em casal. O carinho e o desenho mutuo serão os componentes desse sentimento puro. A procriação será o objectivo. Mas só o amor que eu abençoarei poderá permitir o acto da carne, para que a vossa espécie perdure no Meu amor."

    7 Então, Jah criou dois astros por cima do mundo. Um, radiante de luz, foi chamado de "sol". O outro, brilhando friamente foi chamado de "lua". Jah explicou a Oane: "Que a vossa fidelidade seja aquela dos filhos para os pais ou Eu serei também severo como os pais para com os seus filhos. Pois, quando um de vocês morrer, Eu o julgarei, em função da vida que ele levou. O sol inundará cada dia o mundo com a sua luz, como prova de amor pela Minha criação. Aqueles, entre os teus, que eu enviar, viverão uma eternidade cheia de felicidade. Mas entre cada dia, a lua assumirá o controlo. E aqueles que, entre os teus, forem lançados não conhecerão mais do que o tormento."


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