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Capítulo XIII - A Recepção de Polyphilos

 
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Policarpo



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MessagePosté le: Sam Déc 08, 2018 11:19 am    Sujet du message: Capítulo XIII - A Recepção de Polyphilos Répondre en citant

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    Capítulo XIII - A Recepção de Polyphilos

    Aristóteles fora convidado para uma recepção em casa de um rico mercador ateniense que exercia igualmente as funções de arconte*. O seu nome era Polyphilos. Este era um homem rico e poderoso, apaixonado pela filosofia. Ele vinha amiúde ouvir Aristóteles, tão frequentemente quanto os seus encargos e o seu estatuto lhe permitiam. A sua casa estava completamente cheia e as mesas transbordavam com comida.

    Aristóteles segurava uma taça de vinho que acabara de encher numa cratera**. Ele pegou numa folha de videira recheada quando Polyphilos se aproximou dele.


    Polyphilus: “Aristóteles, caro mestre. O que acha da recepção?

    Aristotéles: “Confesso que prefiro reuniões menores, não nos conseguimos ouvir aqui. Mas a sua casa é esplêndida e o banquete é digno dos maiores reis.”

    Polyphilus: “Obrigado pelos elogios. Mas nada é suficientemente bom para os meus amigos e eu adoro tê-los todos ao meu redor.”

    Aristóteles: “Todas estas pessoas aqui são suas amigas?”

    Polyphilus: “Pois claro. Ninguém entra aqui que não seja meu amigo.”

    Aristóteles: “Vejo, no entanto, pessoas de todos os extractos sociais e detentoras de diversas funções para a Cidade.”

    Polyphilus: “E então? Eu não sou arrogante. Deixo isso aos novos ricos.”

    Aristóteles: “Certamente, o que só o honra. Contudo, não é possível que seja verdadeira amizade. Um verdadeiro amigo é um igual porque a amizade deve ser perfeitamente recíproca e equitativa. Se não o é, isso não é amizade, mas interesse. Um rei não pode esperar nada de um pedinte, este último é incapaz de o auxiliar em caso de necessidade e a ajuda mútua é a base da amizade. Assim sendo, não há amizade possível entre pessoas muito desiguais.”

    O jovem filho de Polyphilus tinha-se aproximado.

    Eumónos: “Eu repito-o constantemente ao meu pai. Estas pessoas não são suas amigas e ele deve distanciar-se.”

    Aristóteles: “Isso seria cair no extremo oposto, jovem. A amizade é o maior bem do homem. Ela estabelece os laços das comunidades e por sua vez as comunidades formam a Cidade. A amizade permite as relações sociais e os homens podem então tomar parte nos assuntos da Cidade. E como a virtude cardeal do homem é a participação na cidade, a amizade é uma coisa essencial.”

    Eumónos: “Mas como encontrar um perfeito igual?”

    Aristóteles: “Isso não é necessário. Importa sobretudo que o interesse não seja demasiado pronunciado por parte de um dos supostos amigos. O meio termo, o da virtude, é saber cercar-se de verdadeiros amigos, de pessoas que podem contar consigo e com quem pode contar.”

    Polyphilus e Eumónos assentiram com a cabeça para marcar o seu acordo. Aristóteles recuou alguns passos antes de se virar.

    Aristóteles: “Estas folhas de videira*** são deliciosas, tão deliciosas quanto o conselho de um amigo, não concorda?”


*Arconte: Título atribuído aos magistrados supremos de algumas cidades-estados da Grécia Antiga, que se reuniam no arcontado.
**Cratera: Tipo de vaso utilizado na Grécia Antiga para ministrar vinho e água
***Folhas de videira: Na época de Aristóteles e até os dias de hoje, há na Grécia diversas iguarias preparadas com a folha da videira, entre elas a dolmadaquia, que também é apreciada entre os otomanos que a chamam de dolmades ou simplesmente dolmas. Tal prato era considerado muito saboroso. As folhas poderiam ainda ser servidas frescas, cozidas ou em conserva.

_________________
His Excellency the Most Reverend Monsignor Prof. Dr. theol. Policarpo von Wittelsbach
Bishop Emeritus of Regensburg
Archabbot Emeritus of the Abbey of Heiligenbronn
German archivist for the Roman registers of Sacraments
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