L'Eglise Aristotelicienne Romaine The Roman and Aristotelic Church

[Vicenzo]

Meus queridos irmãos e irmãs, já há algum tempo me preocupa a falta de delineamentos de nossa via eclesiástica e a falta de engajamento não só dos paroquianos portugueses, mas também, e aqui me incluo, muitas vezes de nosso próprio clero. Há pouquíssima informação atualizada disponível para a população em geral sobre o caminho que aqueles que decidem dedicar suas vidas ao serviço da Santa Igreja Aristotélica devem e podem trilhar. Poucos conhecem sobre as incontáveis possibilidades que o serviço à igreja oferece.

Me recordo que antes de o chamado ao serviço eclesiástico me colocasse no caminho que agora ando e que me trouxe diante de vossas eminências e excelências, pouco sabia da Igreja além de que haviam padres e bispos, e que diáconos eram aqueles que serviam a igreja sem poder ser padres e madres por algum motivo.

Foi graças à guia de Dom Nicolliello durante meus primeiros passos que ingressei ao Seminário Menor de Viana do Castelo, e sob sua tutela, comecei a ter um leve vislumbre das possibilidades que a Santa Igreja oferece.

É por este motivo que acredito que não há melhor momento que agora para desenvolvermos o que chamo de Plano de Carreira Eclesiástico. Este plano está formado por três elementos principais, e não é algo imediatista, alerto, mas algo que deverá ser desenvolvido ao longo dos meses. Um destes elementos, educacional e informativo, consiste em uma série de guias sobre a Igreja Aristotélica, compiladas em um único lugar, versando sobre todos os aspectos da Igreja, de sua hierarquia, incluindo todas as funções que são possíveis de ser desempenhadas, tanto In Gratebus como Res Parendo, até ao pormenores dos cursos e formações disponíveis tanto em nosso idioma vernáculo como aqueles menos conhecidos pela população portuguesa.

O segundo destes elementos, estrutural em sua natureza, passaria pela criação de Igrejas Menores, de forma a acomodar aos clérigos que não estejam a cargo de uma paróquia In Gratebus, ao mesmo tempo que oferecendo um novo espaço onde fiéis, diáconos e padres recém ordenados podem iniciar suas carreiras eclesiástica, sem as pressões e responsabilidades de uma paróquia In Gratebus, mas com todas as ferramentas necessárias para servir a população. A criação destas igrejas menores estaria, é claro, atrelada à magnitude populacional de uma cidade, de forma que uma cidade com 300 habitantes teria naturalmente mais igrejas menores que uma cidade com 50 habitantes.

Neste ponto incluo a ideia que começamos a discutir nesta assembléia sobre a separação das catedrais diocesanas e arquidiocesanas das igrejas paroquiais, de forma que efetivamente independente de sua população, as cidades sedes de uma diocese contaria sempre com pelo menos duas igrejas, uma catedral e uma paroquial.

O terceiro e último elemento, seria um sistema que promoveria a rotação, desenvolvimento e encorajamento dos nossos clérigos, mediante uma série de passos bem definidos e marcos de conquista, dando uma visão clara do caminho que a pessoa deve percorrer para chegar a determinado estatuto dentro da igreja portuguesa.

Vejo neste terceiro elemento um modelo renovador da Igreja Portuguesa, promovendo uma maior interação entre os clérigos e os fiéis, e uma formação mais séria e consciente de nossos padres e madres, basilares de nossa estrutura. Este elemento vislumbraria que salvo em casos muito específicos de grande urgência e emergência, um clérigo deverá passar por alguns marcos de formação tanto acadêmica em nosso Seminário Menor como ocorre hoje em dia, mas também de formação prática antes de que lhe seja possível avançar na estrutura eclesiástica. Ele será também encorajado a viajar entre as diferentes paróquias diocesanas e conhecer os fiéis e aos seus irmãos e irmãs na fé e no serviço à Igreja.

Acredito que juntos podemos elevar a igreja portuguesa a novas alturas e a patamares de excelência que sejam referência no mundo conhecido. É portanto, desejoso de ouvir a opinião de meus bem-amados irmãos e irmãs que apresento e abro este assunto para o debate.

[Adonnis]

Gostei do projeto. Na atual conjuntura, onde vemos desinteresse e "mortidão", este projeto tem potencialidade para reanimar o clero, trazendo uma razão para se mexer e se reanimar.

tem meu apoio.
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