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[Dogma] P - Capítulo X – A Moral

 
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Kalixtus
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MessagePosté le: Jeu Sep 20, 2018 4:37 pm    Sujet du message: [Dogma] P - Capítulo X – A Moral Répondre en citant

Citation:



    Capítulo X – A Moral


    Num tempestuoso dia de Inverno, um discípulo, que alcançara o final da sua educação, veio encontrar Aristóteles, antes de deixar o liceu.

    Discípulo: “Querido mestre, agora que serei deixado à minha mercê, há uma coisa que gostaria de saber.”

    Aristóteles: “Estou a ouvir, brilhante discípulo.”

    Discípulo: “Você treinou-me notavelmente na arte da lógica e na ciência metafísica, mas não me disse nada quanto à moral.”

    Aristóteles: “Dizes a verdade, meu amigo. Trata-se, de facto, de uma lacuna no meu ensinamento. Que queres tu saber exatamente?”

    Discípulo: “É importante para um homem, creio eu, saber como identificar o bem e o mal, a fim de se cumprir as regras que conduzem ao primeiro, e que permitem evitar o segundo.”

    Aristóteles: “Certamente.”

    Discípulo: “O que me leva a esta simples questão, mestre: O que é o bem?”

    Aristóteles: “Esse é um problema ao mesmo tempo vasto e de uma simplicidade límpida como o cristal. O bem, em príncipio, é a perfeição natural de um objecto, da sua substância.”

    Discípulo: “Mas por que, querido mestre?”

    Aristóteles: “Porque o bem supremo reside no divino, sem qualquer dúvida. E para identificar o bem, é portanto suficiente concentrar-se na análise da essência do divino. A substância do Todo-Poderoso, sendo a inteligibilidade pura e perfeita, o bem apenas pode ser a perfeição da substância, e portanto a natureza de uma coisa. Compreendes?”

    Discípulo: “Sim, querido mestre, eu compreendo.”

    Aristóteles: “Eu ensinei-te, querido discípulo, que a natureza de uma coisa reside no seu destino, já que o movimento revela a substância do objeto. Tu sabes portanto qual é a natureza do homem, não é?”

    Discípulo: “Certamente, mestre, a natureza dos homens é viver em comunidade, e esta comunidade toma o nome de cidade.”

    Aristóteles: “Absolutamente. O bem do homem, isto é, o que tende a realizar a perfeição da sua própria natureza, é portanto uma vida dedicada a assegurar as condições de harmonia no seio da cidade. Agora, o bem da cidade é tudo o que contribui para o seu equilíbrio, uma vez que a natureza da comunidade é a de se perpetuar. Assim sendo, tu podes constatar: o bem do homem leva ao bem da cidade.”

    Discípulo: “É impressionante!”

    Aristóteles: “De facto, assim é. Repara, o homem faz o bem apenas integrando-se completamente na cidade, participando na politeia*, e fazendo todo o possível para manter a harmonia.”

    Discípulo: “Então, querido mestre, o homem de bem é portanto um cidadão?”

    Aristóteles: “Eu não disse isso, querido discípulo. Um escravo pode ser um homem de bem, se estiver consciente da sua própria natureza humana e se estiver satisfeito com a sua condição, pois assim trabalha para manter o equilíbrio da cidade. A politeia* não é mais do que a participação em assembleias.”

    Discípulo: “Bem, querido mestre, aqui estão respostas que me satisfazem.”

    Aristóteles: “Estou feliz, meu amigo.”

    E com isso, Aristóteles, nunca mais voltou a ver o seu discípulo que, segundo a lenda, viveu uma existência exemplar, inspirado pelos princípios da virtude.


*Politeia: Cidades-estado (pólis) da Grécia que possuíam uma assembleia de cidadãos como parte do seu processo político

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Jolieen



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MessagePosté le: Jeu Sep 20, 2018 11:23 pm    Sujet du message: Répondre en citant

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