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[LIVRO DAS VIRTUDES 2 - O Duo] Panegíricos

 
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Adonnis
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MessagePosté le: Sam Déc 14, 2019 6:54 am    Sujet du message: [LIVRO DAS VIRTUDES 2 - O Duo] Panegíricos Répondre en citant

Citation:


Panegírico I - Na alma

Durante o tempo que Aristóteles viveu em Atenas e tinha instalado seu quartel general na "Academia da Cerveja", uma taverna localizada na Plaka, no coração do distrito egípcio (eles tinham quartos modestos para os alunos ou para os foliões e os notívagos que, futuramente, seriam conhecidos como ciganos), Aristóteles era muitas vezes confrontado pelos bêbados, profundamente em seus pensamentos. Foi durante uma daquelas noites especiais que a taverna ficou conhecida, porque Aristóteles fez uma revelação que abalou toda a comunidade intelectual da cidade por um longo tempo.

No meio do clamor habitual no calor úmido da taverna suada e barulhenta, acompanhada pelo já cambaleante e embriagado Paulodare gritando: "Beba, Beba, Beba!!! Através da bebida nós hips... hips... soluçamos", que Mimilas, amigo de Paulodare e Aristóteles pulou em uma mesa e questionou Aristóteles:

Mimilas: “Ilumine-os, então, Mestre, sobre o que é a nossa alma.”

Então o sábio Artistóteles se dirigiu à assembléia nestes termos.

Aristóteles: “Meus amigos, existem dois tipos de alma. Qualquer ser vivo tem uma alma que eu chamaria de anima, na medida em que é a força que o anima, colocada na formação do ser em direção ao seu corpo completo. Sendo o princípio organizador do corpo vivo, o anima é inseparável do próprio ser.”

Mimilas: “Pode-se, portanto, chamar de anima isso que tem a função de uma formiga operária vermelha, por exemplo, mas qual seria o outro tipo de alma?”

Aristóteles: “De fato, (e eu lembro a você que a formiga operária vermelha é conhecida como proletária), em contraste, o animus, a alma pensante, tem um status privilegiado e parece ser um tipo muito diferente de alma, e só ela pode ser separada do corpo, como o componente eterno da anima física corruptível.”

Mimilas: “Então, sendo eterno, o animus seria, então, concebido à imagem de Deus?”

Aristóteles: “Exatamente. É a anima que faz nosso amigo Paulodare, em vez de ir diretamente pra casa no seu campo de milho, para sua esposa e crianças, ir em direção à taverna como as outras formigas vermelhas - seus amigos e assim, pouco a pouco, deixar-se engordar, encher-se de arrependimento e ter cirrose. Assim, nosso amigo tem uma aparência gorda e parece ser mais velho do que realmente é.

Por outro lado, é o animus de Paulodare que chegará puro e intacto (pois teve pouca utilidade para o Paulodare) nas portas do Paraíso, na expectativa de sua introdução... e ali, informado de que nosso amigo Paulodare estava em posse de todas as potencialidades do animus, ele será incluído no mesmo grupo em que que encontraríamos uma gaivota de cabeça preta. O que vai acontecer então?"

Então, um grande silêncio caiu e se espalhou por toda a academia, incluindo os níveis mais baixos da sala comunal, de modo que o ar parecia se tornar antecipadamente elétrico, enquanto cada pessoa refletia acerca do que Aristóteles falara sobre a alma. Cada um se perguntando sobre o seu próprio animus e, portanto, sua própria salvação. A folia cessou.

Mimilas coçou a cabeça e disse horrorizado: "Temo que o guardião sagrado certamente recusará a entrada do animus do Paulodare!"

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Dernière édition par Adonnis le Sam Déc 14, 2019 7:03 am; édité 1 fois
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MessagePosté le: Sam Déc 14, 2019 6:54 am    Sujet du message: Répondre en citant



Citation:


II- Panegírico - a ciência do que é, como é: ser como ser

Através da multidão atordoada, veio o mais terrível de todos os inimigos da mente: Cratylus, o filósofo do silêncio, que preferia gestos a palavras.
Ele já havia vencido uma discussão com o seu próprio tutor Heraclitus, que certa vez proclamou "você não pode tomar banho no mesmo rio duas vezes".
Cratylus respondeu,

Citation:
"Você não pode fazer isso nem mesmo uma vez. A verdade é que a mudança é constante e instantânea, assim como as palavras. Sem palavras exatamente definidas para enunciar a verdade, a comunicação é impossível e, à partir deste momento, não expressarei nada em palavras".


Aproximando-se do instrutor, Cratylus limpou a testa e sentou-se à frente do Profeta e, como ele sempre fazia, começou a mover o dedo por todas as direções. Isso significava:

Citation:
"Não posso dizer nada inteligível sobre esse mundo em constante mudança."


Ele rapidamente apontou o polegar para o oponente em um gesto desafiador e agressivo.

Os observadores no meio da multidão ficaram perturbados e inquietos ao testemunharem esse grande ataque.

Mas o grande filósofo, sempre atento, desviou o golpe do polegar e respondeu

Citation:
"É assistindo o mundo e não nos afastando dele que aprendemos a verdade. Quem não vê o primeiro movimento, assim ignora a substância, ou seja, o que resta é alterado. "



Cratylus, desestabilizado, imaginando no que ele havia se metido, cerrou os dedos em punho antes de levantar o dedo médio.

O profeta, tirando vantagem, continuou:

Citation:
"Se tomarmos, por exemplo, Pauladare, cujo corpo está tão desgastado por suas passagens na taverna, onde ele foi frequentemente visto de quatro como um quadrúpede ou como um réptil lutador. Entretanto, todos concordam que ele é bípede, eis que esta é a sua forma original, ainda que vista apenas em raras ocasiões (na sua forma potencial, não na atual)"



Cratylus entendeu muito bem e começou a suar de ansiedade, fazendo movimentos com as mãos.

Aristóteles continua:
Citation:
"Assim, e da mesma forma, um grande número de seres humanos possuem malformações, malignas ou benignas, e permanecem humanos, apesar da aparência que você imagina."



Então, o sábio deu o golpe de graça, dizendo:

Citation:
"Você mesmo, filósofo do silêncio, que não emite nenhum som. Todos nós sabemos igualmente que você recebeu a forma e o perfil de um orador. É um fato irrefutável, que você não pode mudar, já que o dom da oratória é uma dádiva concedida pelo Altíssimo à humanidade."



Ao pronunciar as palavras finais, ele apontou em direção à Cratylus com o polegar virado para o chão. Cratylus devolveu o gesto humildemente, significando que havia perdido a batalha. Isto, mais tarde, se tornaria um sinal comum àqueles que estavam perdidos ou que eram vítimas de um julgamento desfavorável contra si.

Então a multidão se levantou em uníssono e aplaudiu o Profeta por seu momento de triunfo, ainda que parte da multidão estivesse com as pernas bambas em virtude da tensão.

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MessagePosté le: Sam Déc 14, 2019 6:54 am    Sujet du message: Répondre en citant



Citation:


Panegírico III – A Cópia das Ideias

No dia seguinte, enquanto o Peripatético retomava seus exercícios diários e preparava um discurso de 300 metros, Xenócrates „o pesado“ veio encontrá-lo. 

Esse mesmo Xenócrates, conhecido por seus aforismos como «o cérebro possui capacidades tão surpreendentes que hoje praticamente todo mundo possui um» ou «o Álcool é capaz de produzir água potável» ou ainda «uma tonelada pesa pelo menos 100 quilos, especialmente se for pesada», aborda, então, o profeta nestes termos: 

« o mestre realmente apreciou a sua atuação contra Cratylus, ele quer que você se junte à ele no Q.G. para parabenizá-lo.» 

O profeta não concordou nem discordou da convocação! O profeta apenas murmurou com um sorriso. 

No ginásio, como sempre, um grupo de discípulos zumbia ao redor do grande mestre Platão, abraçando-o com uma solicitude pegajosa e canina. O último, com uma sombrancelha erguida, repentinamente impôs silêncio.
Então, Platão levantou a larga testa. Era 1,93 metros e 95 quilos de puro orgulho. Ele pegou Aristóteles pelo braço em uma chave perfeitamente trancada e empreendeu a mais ilustre oratória de todos os tempos. 

Primeira Rodada - Serviço de Platão: Copiando Ideias 

Platão : « o Crátilo é diplomático, se assim posso dizer, e sua arenga está aparente unicamente porque os seres, em constante evolução, que correm em direção à sua própria destruição, merecem o nome de seres. 
Jovem, eu era tímido e com uma voz fina bati o gigante extrovertido então, se eu não puder responder a questão quem sou eu, definitivamente? Eu também não deveria me perguntar Eu sou? Certo, meus caros amigos? » 
« Certamente » entoou todo o fã clube, unanimemente. 

Platão: « No entanto, quando algo muda, deve haver algo nele que permaneça. Caso contrário, não mudaria, seria radicalmente diferente, certo jovens? » 
« O que você diz! Meu bom mestre » sussurrarram as puxa-sacos. 

Xenócrates : «Bem, sim, se não é você, é seu irmão, mas se fosse seu irmão ou sua cunhada, seria sua esposa, seus filhos, os primos deles,... isso não funciona» diz Xenócrates coçando a cabeça. 

Platão: « e se lhe dermos o focinho, pessoal, em vez de jogar amendoins como doidos??» 
« você fala ofegante » clamaram os idiotas platônicos. 

Platão: «Eu acrescentaria que, quando observamos esses seres em mudança, descobrimos que eles reproduzem da mesma forma caracteres constantes que são transmitidos de pessoa para pessoa, transcendendo gerações e que são cópias de modelos eternos, imutáveis e universais, que designarei como ideias. Certamente, em mil e setecentos anos, prometo a você um número de Xenócrates na população humana destinados a entreter seus contemporâneos.» 
« Um pouco, meu sobrinho! » riu dos companheiros em êxtase.

Platão: « Além disso, nem sempre temos uma vaga consciência desses arquétipos, dessas ideias, porque nossa alma existia, que existia antes de nós, passará para outros corpos depois, nós as vimos em outro mundo? » 
« no alvo Emílio! » riu das chafurdações aos pés do Magister. 

Platão: « Assim, é por isso que todos os seres vivos têm por natureza a intuição dessa semelhança que os fazem reconhecer tudo o que é do mesmo tipo e que faz com que o caracol, apesar da dificuldade, não selecione a lesma para copular, sem falar sobre a escolha do porco-espinho! » 
os discípulos sem palavras se enrolaram em uma carruagem de êxtase. 

Platão: «Companheiros, cada um de vocês conhece o mito da dissidência, o jovem provinciano iniciado nas artes da cidade torna-se o melhor aluno; assim, realizado, ele morde dos dedos que lambeu. dou-lhe a palavra, Aristóteles!» 
Aristóteles: «Deus é minha testemunha de que amo a mão de Platão, mas amo ainda mais sugar a verdade» respondeu o profeta. 
A platéia prendeu a respiração e todos os organismos estavam operando em apnéia.

( continuará...: a essência das coisas está nas próprias coisas)

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Panegírico IV - A essência das coisas

Aristóteles: « Sua tese, meu bom mestre, tão brilhante como é, é a pura visão da mente, dizer que as coisas não podem vir de ideias, que são cópias e que outras coisas participam delas, ou seja, em palavras vãs e metáforas poéticas redundantes »

A boquiaberta audiência e um relançar do olhar sobre os céus tomou as suas atenções para os anjos de catapultas que passavam em peso, e toda a gente passava mentalmente por uma análise balística?.
Aristóteles, então, começou a girar sua vítima em círculos concêntricos na direção da sombra de gnomon.

Aristóteles: « Descobrir que as ideias são quase tão numerosas quanto as coisas usadas para explicar as ideias que foram usadas, e bem, posso dizer isso? Este procedimento é mais do que tênue, se você não se importa.
Assim como Paulodare embriagado deve fechar um olho para não ver dobrado, é necessário lutar contra a vertigem que a sua fala obtém e a interminável multiplicação de ideias na grande caixa universal! »

Embora a audiência pertencesse ao mestre, já circulavam rumores sobre os aspectos do fluxo do discurso peripatético enquanto Aristóteles baseava-se em sua presa.

Aristóteles: «Você afirma que a alma vai de corpo-a-corpo sem depender dele. Como então pode ser alterada pelo corpo? Porque quando o mesmo Paulodare acusa oito gramas de álcool puro em seu sangue, com exceção do seu respeito, sua alma não é tão bonita de se ver. »

Os murmúrios ficaram mais altos « muito à moda Aristóteles »… « eu também gosto de cascalhos »

Aristóteles: « Então, na sua opinião, a ideia do ser humano é o tipo ideal reproduzido mais ou menos perfeitamente em todos os homens e mulheres, mas ei... seja sério: este modelo é tão abstrado que o zombeteiro Diogenes procura em vão, nas ruas de Atenas, à luz do dia, com uma lâmpada na mão »
o profeta soltou um sorriso devastador:« sagrada ilusão! »

Então, o augusto Diógenes, o cúmplice que sempre repudia as audiências, reencontrou Aristóteles. Travestida como uma mulher maquiada, ele jogou uma galinha depenada aos pés de Platão e cantou com uma voz estridente « diga de novo, Mestre, que o ser humano é um pássaro sem penas. »

a multidão instigante riu precipitando a derrota platônica.
« Como eles arruinaram o velho, que também é exagerado! »

Aristóteles, segurando o ombro de Platão e soluçando de rir, disse:

« tente entender meu velho, a substância das coisas, a essência dos seres, são em si mesmos e formas que não podem ser manifestadas sem matéria, portanto, quando nossa alma for se juntar ao Todo-Poderoso, serão sua vontade encarnada por toda a eternidade, por favor, não ponha seu mandato em incessantes passeios terrestres. »

alguns dos mais famosos dos Atenienses já estavam se aglomerando em torno do profeta para reunir sua opinião sobre a nova moda de usar Quíton em vez dos clássicos peplos e o fato da moda do coturno logo destronar as sandálias.

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