L'Eglise Aristotelicienne Romaine The Roman and Aristotelic Church

[ArturRebelo]

Irmãos,

Para termos uma Igreja forte, precisamos de uma liderança forte, que transmita segurança, coesão e organização. Somente assim conseguimos a confiança de fiéis e clérigos. Estive esperando termos todos os bispos para finalmente vos apresentar uma proposta de nova estrutura de trabalho da equipe de bispos - quero que a AEP seja uma equipe, não somente um espaço onde os bispos se reúnem para falar.

Com um maior envolvimento entre bispos e dioceses, conseguimos providenciar uma gestão nacional da Igreja, uma Igreja unida e coesa, porque juntos somos mais fortes!

Minha ideia é adotarmos o modelo de governação da Cúria: criando áreas específicas, administradas por um bispo, permitindo assim a especialização e foco a nível nacional. Em vez dos bispos estarem tratando de tudo a nível diocesano, passam a tratar cada um de um assunto a nível nacional, conseguindo ser mais eficientes, evitar as dificuldades de implementações diocesanas que eu próprio experienciei em detrimento da facilidade de implementações nacionais, cobrir lacunas que hoje existem, etc.

Gostaria de ver estas áreas funcionando:

Pelouro das autoridades temporais
- Gestão de relações com Conselhos, Prefeitos e instituições públicas em geral.
- Encontrar formas de reforçar o posicionamento e influência da Igreja junto das autoridades temporais.

Pelouro do ensinamento e evangelização
- Crescimento dos sacerdotes dentro da hierarquia da Igreja, divulgando as oportunidades que surgirem.
- Formação dos sacerdotes, divulgando as oportunidades de cursos nos diversos seminários.
- Posicionamento junto dos mentores para angariação de novos fiéis, através do batismo.

Pelouro do recrutamento sacerdotal
- Recrutamento de novos sacerdotes e diáconos.
- Acompanhamento e suporte de potenciais sacerdotes.

Pelouro da dinamização cultural aristotélica
- Dinamização da cultura aristotélica por expressão em eventos religiosos formais e não formais, que permita um maior envolvimento dos fiéis com a Igreja e uma maior presença da Igreja na comunidade.

O que acham?
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Archevêque de Lisbonne

[NReis]

O objectivo é "repartirmo-nos" pelas 4 áreas aqui presentes?

Ou seja, cada Bispo ficaria responsável por uma das áreas?

Eu neste momento tenho algumas responsabilidades RP e IG que me tomam um certo tempo, como vós bem sabeis, pelo que me é cada vez mais difícil assumir novas responsabilidades. Contudo, dentro em breve deixarei de ser Conselheiro, o que me aliviará bastante, além de que tenciono deixar de ser Reitor do Seminário Menor de Viana do Castelo. Mas sobre o Seminário é algo no futuro, visto que ainda tenciono fazer algumas modificações nos Cursos, além de que tenciono completar o Curso dos Estudos Catequéticos/Pastorais. E claro está, só deixarei o Seminário quando tiver um candidato a Reitor interessado e disponível. Mas também já ando a tratar disso.
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His Excellency NReis Ribeiro de Sousa Coutinho | Archbishop of Braga | Vice-Primate of the Kingdom of Portugal | General Secretary of the Roman Registers | Writer of the Saint Office | Translator on Villa San Loyats



Diploma Curso Professoral

[ArturRebelo]

Sim.
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Archevêque de Lisbonne

[Doramaria]

Me sinto mal comentando porque pareço a única fazendo comentário e não falando somente sim ou que apoio.

Compreendo a ideia geral de nosso irmão Artur de focalizar nossas energias em uma área e as dividindo por nós (não é coincidência que tem 5 bispos mas somente 4 pelouros?). Mas me preocupo que um dia alguém reclame sobre pelouro dos santinhos e aí se fala "aí esse pelouro não é meu, nada a ver comigo, fala com irmão José". Não concordo, todo o mundo deve ajudar um pouco e partilhar o trabalho. Pode sobrecarregar alguém e aí dá confusão, não?

Eu preferia ao invés de ter pelouros utilizar nossa assembleia para planear e debater em conjunto o que todos nós queremos e podemos fazer em nossas dioceses. Trabalho em equipa ao invés de concentrar um assunto em um só irmão.

Por favor, me estou sentindo bem mal de dar minha opinião.

Fiquei bem triste de ouvir nosso irmão NReis falando que quer deixar de ser Reitor. Seu trabalho é fantástico e sua motivação faz o seminário viver. Peço que você reconsidere. Aprecio muito sua ajuda e até estava pensando reintegrar o seminário como professora como no passado só porque você é o reitor.
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Chanonine pour doutrina

[ArturRebelo]

O problema de termos todos fazendo tudo, é que acabamos todos por fazer nada. Olhando o historial da Igreja, foi sempre uma só pessoa fazendo tudo, exceto um momento em que se tornou incomportável e foi feito isto mesmo: divisão de responsabilidades pelos bispos.

Tem 4 pelouros e 5 bispos porque um dos bispos é primaz. O objetivo é não ficar tudo centrado no primaz.

Isto não é uma divisão de territórios, é uma especialização, para os bispos poderem trabalhar em equipe! Todos terão um mesmo objetivo e todos irão contribuir para esse objetivo.

Exemplo: agora o foco da Igreja é o recrutamento. Então todas as áreas devem dar sua contribuição para a área foco: o recrutamento. A área das autoridades temporais faz contatos para prefeitos e conselhos fazerem sua contribuição, a área do ensinamento e evangelização

Se alguém me colocar dúvidas de recrutamento, eu o direciono para o bispo do recrutamento. Falamos a uma só voz e existe alguém realmente coordenando as operações. É disso que precisamos, para funcionarmos como equipe.

Todas as instituições têm isso (até a Cúria), porque precisam mesmo para funcionar. Somente a Igreja não tem, e talvez por isso mesmo tem estado tão disfuncional esse tempo todo.

Isto já existe: isto é o retrato dos conselhos diocesanos. A dúvida é se teremos uma Igreja em cada diocese ou se teremos uma Igreja unida e coesa em Portugal.
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Archevêque de Lisbonne

[NReis]

Eu próprio já fiz um pouco de trabalho nas quatro áreas. Compreendo a posição da irmã Dora, mas também entendo a ideia do nosso Primaz.

E porque não equilibrar? Seríamos dividimos pelos diversos Pelouros, mas teríamos que apresentar um plano do que iríamos fazer nos Pelouros. Deste modo estaríamos sempre todos informados e poderíamos debater certas ideias que despoletassem mais dúvidas, por exemplo.

Acho que um pouco de especialização é bom, mas também concordo num bom trabalho de equipa. Isto pode-nos unir aos 5, de modo a sermos um forte grupo unido e coeso!

Duas coisas que aprendi com este tempo a batalhar na Igreja foi: A Igreja tem de ser prática e dar resposta aos fiéis o mais rapidamente possível. Note-se que muita gente pediu dissoluções de matrimónio e outras coisas mas, como a Igreja não deu resposta rápida, viraram-se para outras religiões.

Sobre o Seminário: Eu realmente ando com muitas coisas na minha camioneta, digamos assim. Sou Conselheiro no Condado do Porto, Reitor do Seminário, Vice-Prefeito do Frigidarium, Prefeito da Villa San Loyats, Bispo de Coimbra... Já começa a ser demasiada areia para a minha camioneta, digamos assim.

Eu estou a pensar deixar de ser Reitor, mas vou continuar como professor, claro. Tenho várias ideias para o melhoramento dos cursos no Seminário. Além disso, aproveito para dizer que a implementação de RP nos Cursos do Seminário foi algo que pareceu agradar aos alunos. Sentem mais o apoio e a presença dos professores! Acho que estamos num bom caminho! Além disso, estou com uma ideia do Reitor, mas será algo que terá que ser melhor preparado.
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His Excellency NReis Ribeiro de Sousa Coutinho | Archbishop of Braga | Vice-Primate of the Kingdom of Portugal | General Secretary of the Roman Registers | Writer of the Saint Office | Translator on Villa San Loyats



Diploma Curso Professoral

[ArturRebelo]

Sim, é necessário que cada um apresente um plano do que quer fazer na área. Desse modo eu também posso, como primaz, dar suporte à cada bispo e garantir que as sinergias entre áreas acontecem quando elas são necessárias e que tudo está orientado na direção certa.

Imaginem uma equipe de administração de uma qualquer instituição: é assim que nós devemos funcionar.
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Archevêque de Lisbonne

[NReis]

Se mais nenhum de vós se importar, eu gostaria de me especializar um pouco no Pelouro da Dinamização Cultural Aristotélica.
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His Excellency NReis Ribeiro de Sousa Coutinho | Archbishop of Braga | Vice-Primate of the Kingdom of Portugal | General Secretary of the Roman Registers | Writer of the Saint Office | Translator on Villa San Loyats



Diploma Curso Professoral

[Doramaria]

Tá, compreendo seu posicionamento.

Eu vou falar abertamente que me sinto perdida. Não sei o que fazer. E me vou sentir muito estúpida fazendo um erro porque sobrou para mim, eu sou a responsável.

Também não sei onde começar fazendo um plano sozinha.

Eu prefiro trabalhar em parceria e não sozinha porque estou aprendendo a ser bispo e não me sinto capaz de simplesmente fazer as coisas. Tal como precisamos de recrutar mas também mentorar nossos sacerdotes, eu não vou fingir que sei como fazer.

Melhor ser honesta com vocês do que criar falsa expetativa. Aí faço como nosso primaz quiser mas solicito sua ajuda, e dos outros irmãos. Como sou mentora minhas competências me parecem ser mais úteis no pelouro do ensinamento e evangelização.
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Chanonine pour doutrina

[ArturRebelo]

Dora, ninguém nasce ensinado. Eu mesmo sabia muito pouco quando fui eleito bispo. Aliás, estou escrevendo um pequeno guia dedicado aos novos bispos com algumas notas importantes e desafios que eu precisei da minha própria experiência.

Será obrigação do primaz providenciar assistência a todos os bispos nas suas áreas, ninguém estará sozinho!
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Archevêque de Lisbonne

[Doramaria]

Charme primaz irmão. Amei seu guia.
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Chanonine pour doutrina

[Palladio]

Bem, eu só sou contra a nomenclatura "Pelouro" preferia um vocabulário próprio da nossa área de saber, e não referente aos poderes públicos central/local.

Algo como:

Conselho "Presbiteral" para...
Colégio dos Consultores para...
Comissão para...
Congregação para...

Em relação ao Pelouro do ensinamento e evangelização e o Pelouro do recrutamento sacerdotal, eu acho que já deve ser missão de cada Bispo. Eu próprio já tenho encetado medidas para. Quem conhece melhor os potenciais candidatos do que os próprios prelados da região?

[ArturRebelo]

Dicastério talvez? Queria evitar usar "área" no nome e só encontrei pelouro como opção.

O objetivo é ter iniciativas nacionais, tanto no recrutamento, como na evangelização e ensinamento, e para isso precisamos de alinhamento nacional. Aprendi com minha própria experiência que as iniciativas diocesanas são pouco produtivas e não têm tanto peso.

Termos um bispo responsável pelo recrutamento não significa que os outros estão impedidos de recrutar, significa somente que esse bispo é responsável por criar e garantir a execução de todas as iniciativas nacionais de recrutamento. É uma pessoa que temos certeza que vai assegurar que isso é pensado e feito.

A Igreja Portuguesa é a única instituição que conheço que não tem equipe de administração - implicando a existência de áreas. Os conselhos condais têm. Roma tem. Até as próprias dioceses têm. Mas essa equipe simplesmente não existe a nível nacional na Igreja em Portugal. Por isso não existe alinhamento nacional, não existe liderança nacional e cada diocese acaba sendo uma Igreja diferente.
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Archevêque de Lisbonne

[Money_of_poors]

A ideia em geral parece-me bem. Talvez sejam necessárias algumas mudanças nas tarefas especificas de cada pelouro (ou seja qual nome for), mas isso é algo a aperfeiçoar com a experiência.

Como seriam realizadas a escolha de quem tem cada pelouro, o Primaz simplesmente poderia distribuir os cargos à sua vontade?

A única coisa que à partida me preocupa é a estagnação dos cargos. Os Bispos podem ficar muito tempo no seu cargo e imagino que um que fique durante um espaço de tempo especialmente longo possa ficar talvez tempo a mais com a mesma posição. Isso tanto pode ser muito positivo como negativo. É algo com que se terá de ter cuidado, caso isto seja para aplicar.

[ArturRebelo]

Sim Luís, é verdade. Mas neste caso haverá mais flexibilidade e teremos formas de garantir que tudo está acontecendo no tempo certo.

Em conclusão:

Isso são tudo responsabilidades que eu como primaz teria de fazer, ou nesse caso gostaria que fossem feitas. Mas como não consigo atender tudo, o que não ficar nas mãos de um bispo, não será feito. São assuntos importantes que precisam de alguém pensando neles sempre, e eu só consigo pensar numa coisa de cada vez, e tenho muito mais para pensar além disso.

Isso não é normativo: dura até ao fim deste mandato. O próximo primaz pode mudar como entender ou desistir da ideia, pois em última análise é sua responsabilidade.

Idealmente, essa seria a forma de conseguirmos dividir o trabalho por todos. Mas os bispos que não concordarem com a ideia, não serão obrigados a ajudar obviamente. Mas as pastas que ficarem sem ninguém, ficam por fazer, pois eu não terei tempo para fazer tudo.

Sabendo de antemão que:
- A primeira tarefa de cada um será planejar a sua atividade para os próximos 6 meses (fim desta primazia + próxima).
- Funcionaremos como equipe então todos terão voz no plano de cada área (que será compilado fazendo um só plano geral para toda a Igreja).
- Todos terão o suporte do primaz para o plano e sua implementação.
- Algumas ideias irão precisar do suporte de mais do que uma área para serem implementadas, o primaz deve garantir que essas sinergias existem com sucesso.
- Ao início, terei uma conversa com cada um dos bispos para definir expetativas e esclarecer dúvidas quanto à área.
- Depois de definidos os planos para cada área, faremos um ponto de situação semanal para perceber o que está acontecendo, o que não está acontecendo e devia, e o que precisa ser feito para corrigir isso.

O que tenho pensado:

Dicastério das autoridades temporais - Luís
Dicastério do ensinamento e evangelização - Dora
Dicastério do recrutamento sacerdotal - Palladio
Dicastério da dinamização cultural aristotélica - Nreis

Preciso saber quem está de acordo e quer colaborar, para proceder ao anúncio.
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Archevêque de Lisbonne