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TEXTOS PASTORAIS

 
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Adonnis
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MessagePosté le: Dim Sep 29, 2019 3:42 am    Sujet du message: TEXTOS PASTORAIS Répondre en citant

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Parte 1: As Virtudes

Estes cursos foram realizados em Roma, pelo Vice-Prefeito para a Educação, o abade Zabouvski.

O objectivo de qualquer aristotélico para a sua vida terrena é chegar ao Sol, o Paraíso. Como aprendemos com Aristóteles, um dos profetas da religião aristotélica, o Altíssimo, Jah, deu à mente humana a capacidade, ao contrário dos animais, de distinguir o bem do mal. É graças a esta capacidade de distinguir o bem do mal que podemos ter uma vida virtuosa, permitindo-nos alcançar o Sol. No entanto, outra criatura da criação, a Criatura Sem Nome, com inveja de não ter sido escolhido para ser o favorito de Jah, dedicou sua vida a corromper o homem com os vícios, afastando-o do Sol, fazendo-o cair na Lua do Inferno. Todo o aristotélico deve de evitar a Lua, devendo para isso de conhecer as virtudes, e os seus opostos, sendo eles:


A Amizade, que é a preocupação para com os outros, ter empatia e ajudar os outros. A amizade é o que une todos os aristotélicos. Para a amizade, o crente deve de ajudar os seus irmãos no caminho da virtude. A amizade é assim a entreajuda, a reciprocidade das relações sociais, o amor ao próximo, etc ... A avareza, o seu oposto, consiste na não preocupação com isso, e baseia-se no desprezo pelos outros.

A Perseverança,que consiste em trabalhar para sobreviver. A perseverança é a consciência das suas necessidades primárias de alimentos, de água e de descanso. Noutras palavras, a perseverança é a faculdade de optar apenas pelo essencial. O oposto de perseverança é a gula, que nunca está satisfeito com o que se tem, querendo sempre mais, podendo penalizar os outros. A gula resume-se num abuso de prazer.

A Dedicação, que é a capacidade de sacrifício quer para o bem dos outros, quer para comungar da amizade aristotélica e contribuir para a sociedade laica, a república. Este sacrifício é a consciência da vida em comunidade. Tal como nos ensinou Aristóteles, o bom aristotélico é aquele que ajuda o vizinho, tomando parte na vida activa da sua povoação. Em contraste com a dedicação temos o orgulho, que consiste em acreditar que só nós podemos subir acima de tudo e alcançar estatutos superiores.

A Temperança, que é a capacidade do crente se moderar e mostrar compreensão. Esta virtude é importante na medida em que complementa as outras. A temperança também é a aceitação da sua condição. O seu oposto é a raiva, que é o defeito de alguém que se entrega ao ódio pelos outros, ou que, com todas as suas forças, tenta lutar contra a sua condição.

A Justiça, é a capacidade de ser magnânimo, de reconhecer o valor dos outros, de identificar os interesses dos outros. À justiça corresponde a inveja, que é o vício de quem deseja receber recompensas justamente atribuídas a outros, ou um que cobiça os bens ou a felicidade dos seus companheiros.

O Prazer, é a faculdade que o homem possui para trabalhar e satisfazer as condições da sua própria felicidade.
É a auto-consciência, o conhecimento do seu corpo, da sua alma, e das suas necessidades, podendo assim fazer a sua vida feliz e fácil. Ao prazer corresponde o desprezo por si próprio, que é o mal de quem entra em depressão espiritual, que permanece passivo, que deixa de ter gosto pela vida, e que ignora a sua própria satisfação.

A Convicção é a esperança num futuro cheio de promessas. É a consciência das necessidades futuras e interesses da comunidade dos crentes, a necessidade de conservação da espécie (e, por conseguinte, a reprodução). à fé corresponde a luxúria, que é o defeito daquele que é complacente com o abuso das coisas, da carne e que não acredita na verdade.


Uma vida virtuosa perfeita é impossível. Ninguém, exceptuando o divino, é perfeito. No entanto, um aristotélico virtuoso é aquele que reconhece os seus erros e pede perdão aos seus iguais pela confissão. A confissão será explicado na terceira parte deste catecismo

Reverendo Zabouvski


As doze Regras de São Bento

1) Só a Jah adorarás e amarás perfeitamente.
2) Respeitarás o Seu Santo Nome, fugindo à blasfémia e perjúrio.
3) O dia do Senhor guardarás, servindo a Jah com devoção.
4) Teu pai e tua mãe honrarás, na mesma forma que aos teus superiores.
5) Evitarás o escândalo e homicídio, e o ódio e a raiva também.
6) Observarás a pureza nos teus actos cuidadosamente.
7) Não deverás tomar ou reter injustamente a propriedade dos outros.
8.) Banirás as calúnias e as mentiras.
9) Procurarás ser totalmente puro, inclusive em pensamentos e desejos.
10) Não cobiçarás os bens alheios.
11) A Fé e a Razão guiar-te-ão simultaneamente.
12) Apenas louvarás Aristóteles e Cristo, evitando os falsos profetas.

São Bento (pnj) Patrono dos Clérigos e do Monaquismo


Original em Francês: http://rome.lesroyaumes.com/viewtopic.php?t=6834
Lavado em: http://rome.lesroyaumes.com/viewtopic.php?p=279859
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Adonnis
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MessagePosté le: Dim Sep 29, 2019 3:42 am    Sujet du message: Répondre en citant

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Parte 2: A Espiritualidade

A fé aristotélica contém também uma parte espiritual, na qual o fiel prova a sua fé para com o ser superior, divino e imaterial acima de tudo. O fiel aristotélico procura as fontes da sua espiritualidade nos textos sagrados que contam e explicam a origem do mundo, a existência do Altíssimo, as bases da vida virtuosa, etc. Estes textos sagrados estão compilados no Livro das Virtudes. Temos assim uma breve descrição do livro:

Livro 1: O Mito Aristotélico

A criação, conta como o Altíssimo criou o mundo com um simples pensamento. Conta e explica os principais elementos físicos da vida. A criação conta também como as criaturas queridas por Jah têm consciência do mundo criado para eles e como e porquê, depois de uma reunião com todas as espécies, o homem foi escolhido como a criatura preferida de Jah.

A pré-história, conta como um homem, Oane, que tinha assistido à reunião, decide criar uma povoação onde todos os homens se podiam entre ajudar e conduzir a vida pretendida pelo Altíssimo. Infelizmente, a história conta-nos que os homens se distanciaram pouco a pouco da mensagem divina dada por Oane e dedicaram-se ao pecado. O Altíssimo, tendo conhecimento desta distância por parte dos homens, decide punir os homens destruindo Oanylone. Os 7 homens mais virtuosos, que tinham pedido o perdão divino, tornaram-se os arcanjos enquanto os 7 homens que se tinham dedicado ao pecado tornaram-se os 7 demónios. Os outros sobreviventes dividiram-se.

O eclipse, é um texto escrito por um certo Sypous que, em sonhos, viu a lua e o sol. Estes textos descrevem-nos a vida depois da morte levada pelos virtuosos, comparando à vida daqueles que sucumbem ao pecado durante a sua vida, estando condenados.

O fim dos tempos, é um texto escrito por um certo Ysupso que, em todos os sonhos, viu o fim dos tempos, durante a qual o Altíssimo teria destruído a humanidade com o raio, o fogo e a terra. No fim, o Altíssimo terá aparecido perante Ysupso e terá dito que esse sonho era hipotético e que esse fim não chegaria se os homens não saborearem tanto os pecados.


Livro 2: A Vida dos Profetas

A Vida de Aristóteles, conta a vida de Aristóteles, que nasceu numa família grega e vem a ser um dos mais eminentes profetas da nossa religião. Muito cedo, o Altíssimo confronta-o à impossibilidade da existência de mais divindades. Aristóteles disse então que só poderia existir um único deus. Com o seu tutor, Épimanos, Aristóteles conseguiu provar que o humano tinha um espírito. Ele foi então para Atenas, para aprender com um dos grandes mestres, Platão. Platão estava feliz por ter um discípulo brilhante, mas os dois filósofos disputaram-se por causa das ideias. Mais tarde, Aristóteles, que já tinha provado a existência do espírito, provou também a natureza sociável do homem e afirmou que um homem sábio devia participar na vida da cidade. As suas conclusões sobre a amizade que foram feitas durante uma refeição com Polyphilos são também notáveis.

A Vida de Christos, conta a vida de Cristo, escolhido pelo Altíssimo como messias, que nasceu pela graça do Altíssimo em Belém, na Judeia, e foi imediatamente perseguido pelo rei Mistral. A família de Cristo fugiu então para o Chipre e só voltaram quando o rei morreu. Mais tarde, Cristo realizou um retiro no deserto onde encontrou a Criatura Sem Nome. Cristo foi superior a ela, e então ela desapareceu. De volta à Judeia, esta estava sob o controlo romano, Cristo começou a pregar e depressa muitos começaram a segui-lo. 12 dos que o seguiam, tanto homens como mulheres, marcaram-se pela sua fé e tornaram-se os 12 apóstolos. Mais tarde, Cristo encarrega Titus de criar uma Igreja sob a mensagem divina trazida por Aristóteles e por Cristo para melhor espalhar a palavra do criador. Cristo era conhecido e respeitado, pois a fé aristotélica ganhava terreno, um centurião chegou mesmo a pedir o baptismo. Um dia, durante uma refeição memorável no qual Cristo celebrava a amizade aristotélica, Daju, um dos seus apóstolos, traiu-o. De seguida, os romanos vieram procurar o profeta, que foi condenado à crucificação por Pedro Ponce, acabando por morrer sob a cruz e indo para o Paraíso. As 21 citações de Cristo, são 21 citações notáveis do profeta. Uma lenda diz que uma abadia francesa tem um documento contendo as 21 citações originais e não censuradas.


Livro 3: Os Arcanjos e os Santos Aristotélicos

O terceiro livro conta a vida de todos os santos aristotélicos de todos os períodos do tempo. Os canonizados são aqueles que se tornaram Santos depois da Renovação da Fé.

Livro 4: Doutrinas, Sacramentos e Orações da Igreja Aristotélica

O quarto livro explica a celebração dos sacramentos como o baptismo ou o matrimónio. Encontramos também as doutrinas que explicam as fontes da fé ou o estatuto de Cristo, por exemplo. Contêm também o credo e o hino das ideias.


Todos estes elementos devem-vos fazer um excelente aristotélico, um aristotélico que vê em primeiro lugar a sua vida virtuosa em sociedade e a sua vida espiritual à volta do elogio do Altíssimo. Possa o Altíssimo iluminar-vos e guiar-vos nos vossos passos.



Reverendo Zabouvski


Original em Francês: http://rome.lesroyaumes.com/viewtopic.php?t=6835

Lavado em: http://rome.lesroyaumes.com/viewtopic.php?p=280385
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MessagePosté le: Dim Sep 29, 2019 3:43 am    Sujet du message: Répondre en citant

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Parte 3: Profissão de Fé

O fiel em busca do Paraíso solar pode conseguir ter uma vida virtuosa de muitas maneiras diferentes. Algumas dessas acções serão apresentadas e explicadas nesta última parte.

O Credo, é o texto fundamental da nossa igreja, ele existe para aumentar a fé nos nossos corações. Esta oração afirma a nossa fé e proclama-a ao mundo: é o fundamento da nossa unidade de crentes aristotélicos. Também ilustra o dogma e resume-o em poucas palavras. Todos os aristotélicos devem de o saber. O acto de recitar o credo é um acto que garante ao Altíssimo que nós nos mantemos firmes no caminho da virtude. Este credo deve ser proclamado durante o baptismo e é essencial para todas as celebrações.

Citation:
Eu acredito em Jah, o Altíssimo Todo-poderoso,
Criador do Céu e da Terra
Do Inferno e do Paraíso,
Juiz da nossa alma na hora da morte.

E em Aristóteles, seu profeta,
O filho de Nicomaque e de Phaetis,
Enviado para ensinar a sabedoria
E leis divinas do universo aos homens perdidos.

Eu também acredito em Christos,
Nascido de Maria e de Giosep.
Que dedicou sua vida para nos mostrar o caminho do Paraíso.
Assim, depois de ter sofrido sob Poncius,
Ele morreu em martírio para nos salvar.
Entrou para o Sol onde O aguardava Aristóteles à direita do Altíssimo.

Eu acredito na acção divina;
Na Santa Igreja Aristotélica Romana, Una e Indivisível;
Na comunhão dos santos;
Na remissão dos pecados
Na vida eterna.

Ámen



A Confissão, é o acto pelo qual o fiel depois de ter cometido um pecado, pode ser perdoado. Jah reconhece que o homem não é perfeito, caso contrário seria Jah, porém, ele sabe que a alma que se reconhece pecadora numa confissão profunda e sincera é uma alma pura. No entanto, para garantir o perdão divino, o pecador pode ter fazer algum acto de penitência (ver abaixo). Todos os sacerdotes podem receber confissões, mas não podem revelar o conteúdo sob pena de defrocar. Alguns sacerdotes também incentivam os seus paroquianos a confessar interiormente ao Todo-Poderoso antes de cada missa.

Citation:
Confesso a Jah Todo-Poderoso, a todos os santos, e vós também meus amigos, porque eu pequei em pensamentos, palavras e acções. Peço a todos os Santos, e vós meus amigos, que rogueis ao Criador por mim. Que o Altíssimo nos conceda o perdão, a absolvição e remissão de todos os nossos pecados.



A Penitência é o estado no qual se põe voluntariamente o pecador que se tinha confessado para garantir o perdão de Jah. Os diversos meios de penitência são: o jejum, a peregrinação, ou a caridade (a explicação sobre estes meios, será dada a seguir).

O Jejum, é o acto pelo qual o penitente ou o simples crente se priva de alimentos ou se limita a uma refeição frugal durante algum tempo, colocando-se assim ao nível mais baixo, afim de ter consciência da miséria humana que a Igreja combate. O jejum tem a sua origem na meditação de Cristo no deserto.

A Caridade é um acto de virtude que todos os aristotélicos devem praticar. Consiste em ajudar os irmãos no caminho da virtude. Ela realiza-se ajudando vagabundos perdidos nos meandros do jogo, oferecendo um salário superior ao mínimo legal aos seus empregados, não praticando preços de venda proibitivos da sua produção e recusando a especulação excessiva. Cada um faz segundo a sua consciência.

A Peregrinação, é o acto de percorrer os reinos para ter consciência da criação. A peregrinação permite, para além de ser uma prova de fé forte, realizar um contacto com outros irmãos Aristotélicos e assim ajudá-los. A peregrinação tem as suas origens provavelmente na procura da cidade ideal por Aristóteles.

A Santidade é o estado a que todos os aristotélicos aspiram. Alguns crentes têm alcançado esse estatuto pelo seu respeito quase imaculado dos princípios aristotélicos. Esses Santos ainda têm o poder de influenciar certas coisas da criação, é importante considerá-los e louvá-los. Mas não esqueçamos, que não podemos louvar os santos, e muito menos o Todo-Poderoso para o nosso próprio sucesso material. A leitura das diversas hagiografias de santos e a regular, mas sempre sincera, oração, é recomendado.


É importante saber-se que a Igreja não aprova, mesmo proíbe, ser um eremita.


Reverendo Zabouvski


Original em Francês: http://rome.lesroyaumes.com/viewtopic.php?t=6836

Lavado em: http://rome.lesroyaumes.com/viewtopic.php?p=281108
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MessagePosté le: Dim Sep 29, 2019 3:43 am    Sujet du message: Répondre en citant

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Parte 4: O Direito Canónico

O Direito Canónico é de certa forma o conjunto das leis que regem a organização da Igreja Aristotélica. Elas foram estabelecidas pela Cúria sob inspiração dos ensinamentos dos profetas Oane, Aristóteles e Christos. Estas leis servem para manter um mínimo de ordem, permitindo à Igreja evoluir e aos fiéis percorrerem o caminho da justiça na paz e assim ganhar o direito ao paraíso. O respeito ao Direito Canónico é primordial. Aqui estão esboços e artigos relativos ao crente Lambda.

Os Estatutos, descrevem os estatutos e os seus nomes. Existem dentro da igreja 4 estatutos, o heterodoxo, que é o estatuto daqueles que não reconhece o Dogma Aristotélico ou o Direito Canónico, ou que tenha sido excomungado, o crente, que é o estatuto de quem crê e reconhece o Direito Canónico mas que ainda não pertence à Igreja, o fiel, que é o estatuto do crente que foi admitido pela Igreja através do baptismo, e finalmente, o sacerdote que recebeu o sacramento da ordenação e pronunciou os votos.

O Baptismo, é o acto pelo qual um crente entra na comunidade dos fiéis. Para estar apto ao baptismo ele deve ser um crente, adulto são de espírito e pronto a compreender o compromisso e fazer um pedido explícito. Para o baptismo de crianças é necessário obrigatoriamente um padrinho, pois uma confirmação será desejável quando o baptizado atingir a idade adulta. O apadrinhamento é altamente desejável, mas não uma obrigação, para as conversões. No entanto a pessoa que actua como padrinho ou madrinha precisa ser baptizado e não estar sujeito a proibições. Para ser válido, o baptismo deve ter sido celebrado num local de culto autorizado e por um clérigo com todas as permissões necessárias.

O Matrimónio, é o acto pelo qual dois fiéis decidem unir os seus destinos para viver a dois o caminho da virtude e assim procriar e, portanto, perpetuar a criação. Os dois noivos devem ser baptizados antes da primeira publicação dos votos, quinze dias antes da cerimónia. Salvo raras excepções, como a possibilidade de que a noiva esteja grávida, a publicação dos votos é feita no período de 15 dias é de extrema necessidade e não negociável. Os noivos devem também estar acompanhados no mínimo de duas testemunhas, baptizados, para a cerimónia. Casar-se de novo é impossível, a menos que um dos conjuges morra, seja excomungado ou se o matrimónio não tenha sido consumado. Apenas um Cardeal pode anular um matrimónio.

A justiça da Igreja, é o conjunto de penas e procedimentos que a Igreja pode exercer. Existem dois tribunais em Roma, são o Tribunal Pontifical e a Alta Corte Eclesiástica. Também existem na maioria das dioceses as Comissões Episcopais. A justiça dentro da Igreja é de responsabilidade da Inquisição.

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Anexo 1 - Vida de Christos

Christos, nascido sob o nome de Jesus, é o filho de Giosep e Maria, pobres viajantes que viveram na virtude e pureza, livres de toda a Luxúria.
Viveu em Belém, na Judeia, numa pequena casa em ruínas, onde os habitantes traziam ofertas de forma a melhorar e restaurar o edifício, dado a graça com que haviam sido tocados por esta criança.
Na verdade, ele havia sido escolhido por Jah, ainda antes de nascer e antes dos seus pais se casarem, para ser o Messias, o portador da palavra de Jah em toda parte e salvar o povo dos seus pecados, ensinando-lhes a sabedoria de Aristóteles.
Mas um dia, Maria discutiu com a favorita do Rei Mistral IV e revelou-lhe o segredo do nascimento de Jesus. Então, prevenidos por um enviado de Jah, fugiram para o Chipre para escapar ao massacre das crianças ordenado pelo rei que temia pela perda seu trono. Voltaram apenas aquando da morte do rei e estabeleceram-se na Nazaré, onde a criança tomou o nome Cristo, para não ser reconhecido.
Atingindo a idade adulta, ele deixou os seus pais para percorrer o mundo e começou a pregar.
Ele repudiou todas as tentações que a Criatura sem Nome lhe propôs no Deserto (Luxúria , Orgulho…) e cedo foi acompanhado por 12 discípulos aos quais pediu que abandonassem tudo e que o seguissem.
A sua sabedoria e os milagres que operou atraíram a ele multidões que se converteram.
Chegado a Jerusalém, revelou ao ovo que ele era o Messias da profecia.
No entanto, traído pelo apóstolo Daju e acusado de ser um elemento de desordem na cidade, ele foi levado ao procurador Romano, Pedro Poncius, que o condenou à Crucificação.
Christos foi levado ao lugar do suplício onde foi insultado, espancado, chicoteado, esquartejado e pregado numa cruz onde em agonia morreu.
Então os céus desabaram, fazendo fugir a multidão, e os anjos desceram para tirar o corpo de Cristos aos olhos de seus discípulos.

As suas ideias:

-Christos partilha a visão de Aristóteles sobre o retrato do mundo, afirmando que o homem precisa de tempo para descansar, de isolamento e silêncio afim de reflectir para apreciar melhor o que a Cidade (Polis) traz ao Homem.
No entanto, o deserto é um lugar perigoso porque foi aí que a Criatura sem Nome tentou Cristo.

- Ele pregou o amor de Jah, chamando os homens à virtude, à justiça e à temperança, a fim de se protegerem da tentação do pecado.

- Ele ensinou a virtude da simplicidade, pedindo aos seus discípulos para ignorarem as riquezas e adornos do mundo.

- Ele apelou à solidariedade, não só entre si, mas entre todos ("vos deveis saber que todas as nações merecem respeito e o seu povo a liberdade e a nossa amizade, disse ele")

- Ele pregou a igualdade entre homens e mulheres ("os homens e as mulheres são os filhos de Jah e aos seus olhos, eles são iguais")

- Ele condenou a escravatura e os salários miseráveis ("fazer trabalhar um vagabundo nas minas por menos de 15 crz é uma vergonha , mesmo que venha de outra cidade. E fazer suar por menos de 17 crz para matar uma vaca, vitela, porco, é um escândalo!")

- Ele convidou os homens a confessar os seus pecados para receber o perdão e o amor de Jah.

- Ele denunciou os maus sacerdotes que devido à sua negligência, deixaram as pessoas sem um guia, e é por sua culpa que os cultos pagãos prosperaram.


A Fundação da Igreja:

Em Jerusalém, ele convidou todos aqueles que quisesse seguir o caminho traçado por Aristóteles e por si mesmo para formar uma comunidade, fazendo o apóstolo Titus segundo na chefia da mesma.
Ele nomeou bispos os outros 11 apóstolos e deu-lhes como missão ajudar Titus a fundar a Igreja e a difundir a mensagem de Jah por todo o Mundo.


Ele instituiu o baptismo, um gesto que simbolicamente limpa o recém convertido de todos os seus pecados como um sinal de entrada na Igreja.

Ele também instituiu a confissão, meio pelo qual a Igreja perdoa os pecados de quem se arrepende sinceramente, através de uma penitência.

Ele fez do matrimónio um sacramento dado para a vida com a interdição da sua ruptura, e proíbe os bispos de casar ou cometer qualquer acto carnal, pois eles devem amar o ser humano e não um humano, dedicando-se inteiramente a Jah.

Ele recomendou aos apóstolos que comemorassem o seu sacrifício com o pão e o vinho ("Tomai o pão e o vinho da amizade, símbolos da minha carne e do meu sangue")

Ele proibiu os sacerdotes da Igreja de exercer a profissão das armas ( "Gracius, se tu também te quiseres tornar um dos pastores que guia o rebanho, deves deixar cair a tua espada, porque as armas são uma fonte de violência quando a tua missão será ensinar a amizade e o amor de Jah").


Original em Francês: http://rome.lesroyaumes.com/viewtopic.php?t=6878

Lavado em: http://rome.lesroyaumes.com/viewtopic.php?p=281531
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MessagePosté le: Dim Sep 29, 2019 3:44 am    Sujet du message: Répondre en citant

Citation:
Anexo 2 - O Credo, comentado por Sua Eminência Aaron de Nagan, Cardeal da Santa Igreja Aristotélica


Citation:
Eu acredito em Jah, o Altíssimo Todo-Poderoso,
Criador do Céu e da Terra
Do Inferno e do Paraíso,
Juiz da nossa alma na hora da morte.

E em Aristóteles, seu profeta,
O filho de Nicomaque e de Phaetis,
Enviado para ensinar a sabedoria
E leis divinas do universo aos homens perdidos.


    _________________________


  • Eu acredito em Jah, o Altíssimo Todo-Poderoso,

    Jah é Todo-Poderoso, porque sem Ele nada pode existir. Jah é a fonte de todas as coisas, tanto da matéria como do vazio, por isso é que antes da Criação do mundo, nem o vazio existia porque mesmo o vazio é alguma coisa. Chamamos então a este estado sem existência « O Nada », onde somente Jah existia.

    O tempo, o movimento, a existência e o conhecimento são provenientes do próprio Jah. Ele é a fonte de todas as coisas. Ele é omnipotente porque é suficiente a Jah pensar para que o mundo seja feito; Ele é omnisciente porque ele é a fonte do conhecimento e da existência; Ele é omnipresente porque tudo vem Dele e tudo está Nele.

    Por fim, o Altíssimo, pelo seu estatuto de divino, da fonte da Criação, é infinito e eterno. Por Ele todas as coisas foram feitas e nada do que está feito se faria sem Ele. Ele é o Alfa e o Ómega, que significa «o primeiro e o último».



  • Criador do Céu e da Terra

    Nesta frase está a dimensão do homem. Com esta resposta, tentamos envolver toda a Criação, pois devido à nossa condição, a Terra e o Céu estão em toda a parte. Afirmamos que o Altíssimo criou o Céu e a Terra, onde a posição do nosso olhar, de Oriente ao Ocidente, do Norte ao Sul, só contempla a obra de Jah, e unicamente a Dele.

    Pelo Céu e pela Terra, reunimos assim toda a Criação visível pelo Homem, de modo que a réplica seguinte definirá o que lhe é invisível. No entanto, o Céu e a Terra não se resumem às árvores, ao húmus, às nuvens ou à chuva, eles estendem-se também ao Homem, à totalidade das criaturas vivas, mas igualmente aos sentimentos, às emoções, a tudo o que o homem pode viver e sentir e para que esses sentimentos existam.



  • Do Inferno e do Paraíso,

    Como tudo faz parte de Jah, o Todo-Poderoso está igualmente na origem do Inferno e do Paraíso. É o mundo invisível, por oposição ao mundo visível que é a Terra e o Céu, como nós acabámos de demonstrar. O Livro das Virtudes constitui uma valiosa fonte para conhecer estes locais, principalmente na sua terceira parte que dá pelo título de «O Eclipse», onde um jovem tem um sonho, durante o qual ele visita tanto o Inferno Lunar como o Paraíso Solar.

    Pois embora evoquemos ao longo do tempo que os nossos mortos vão para o Céu, é na verdade para o Sol que eles vão, local de refúgio dos filhos defuntos do Altíssimo, terra da Cidade Celeste. É lá, por detrás da imagem que nós temos dos Portões do Paraíso que Aristóteles e Christos, cercados pelos Arcanjos e Anjos, esperam aqueles que terão conseguido viver uma vida exemplar, virtuosa, aristotélica... Por outro lado, o Inferno Lunar esperará os hereges, os incrédulos e os infiéis que não terão acreditado na existência do Eterno.

    Sobre a Lua reinam os sete Demónios que representam os sete pecados capitais, por oposição aos sete Arcanjos que simbolizam as sete virtudes fundamentais do Aristotelismo e que vivem junto do Criador.



  • Juiz da nossa alma na hora da morte.

    O capítulo do Eclipse do Livro das Virtudes é um texto importante para conhecer o que nos espera depois da morte. Sypous, personagem principal desta parte, relata-nos o seu confronto com o Todo-Poderoso durante o seu sonho, onde ele lhe disse: “Eu compreendi o significado da Salvação. Quando um humano viveu na virtude, conformando-se com a Tua Divina Palavra, transmitida pelo profeta Aristóteles e por Christos, o Messias, tu o autorizas a aceder aos Teus lugares, ao Paraíso, perto do Sol. Se ele se desvia da virtude, recusando ouvir a Tua Divina Palavra, e se abandona aos prazeres terrestres, ao egoísmo, à tentação, às falsas divindades, a Tua infinita sabedoria leva-te a enviá-lo para o Inferno, na Lua, para ser punido para a eternidade. Tu amas-nos, e nós devemos amar-Te também.»
    Esta passagem resume as duas opções que nos são oferecidas quando estamos em frente a Jah no dia da nossa morte. Nós submeteremo-nos então ao Seu julgamento. No entanto, o Altíssimo deixa-nos uma possibilidade, uma escolha, uma última oportunidade de nos redimir, se nós nos juntar-mos a Ele mais rápido do que tínhamos pensado.

    De facto, na sua eterna bondade, Jah permite-nos regressar à vida se, ao chegarmos diante Ele, não nos sentirmos suficientemente virtuosos para merecer o Paraíso, que ao rever a nossa vida a sentença poderia bem ser a condenação eterna no Inferno Lunar. Escolher regressar à vida, é querer mudar o modo de existência e voltar-se agora para o aristotelismo e para os seus valores, porque o segundo julgamento poderia bem ser sem recurso...



  • E em Aristóteles, seu profeta,
    O filho de Nicomaque e de Phaetis,


    Aristóteles o sábio, servidor do Altíssimo, a quem o Verbo Divino foi revelado e quem anunciou a vinda da salvação e da luz.

    Desde Oane, primeiro ser humano a compreender Jah e a conduzir a comunidade original do Todo-Poderoso, os homens foram-se pouco a pouco afastando de Jah para finalmente esquecer a Sua existência. Foi então que ele decidiu colocar a primeira pedra de um edifício que iria tornar-se sem dúvida a segunda obra mais bela da Sua Criação: A Igreja.

    Aristóteles foi iluminado pela luz divina, a sua razão e os seus ensinamentos abriram o mundo para uma nova era, a do retorno da comunidade dos homens no seguimento do Amor infinito do Altíssimo. Ele foi a primeira parte do binómio fundador da Instituição de Jah e ele anunciava já aquele que a completaria: Christos.



  • Enviado para ensinar a sabedoria
    E leis divinas do universo aos homens perdidos.


    Três Logions, símbolos da mensagem de Christos, são algumas das suas palavras reveladoras que foram escritas, servir-nos-ão para explicar, ou pelo menos ajudar a compreender esta passagem do Credo.

    No Logion III, Christos dizia: « Meus amigos, a alma é composta de duas partes: a compreensão e o conhecimento. Aristóteles veio trazer-vos a compreensão, eu venho trazer-vos o conhecimento. Entre Aristóteles e eu tendes toda a diferença entre convencer e persuadir. » Esta frase pode ser complicada e deve ser associada a dois outros Logions afim de ser esclarecida. Ela encontra-se nos Logions IV e V nos quais Christos afirma: « A fé traz a verdade. Mas para a compreender, temos que usar a razão » e « A razão e o misticismo permitem ambos compreender Jah, cada um deles encontra-se em cada um de nós. Vós tendes de encontrar o vosso caminho para o Altíssimo, inspirando-vos na razão de Aristóteles e no meu misticismo. »

    Somos assim confrontados com vários elementos de nós mesmos, da nossa alma e do nosso espírito: A fé, a razão, a compreensão, o conhecimento e o misticismo. Aristóteles toca mais particularmente o nosso espírito, pois Jah revela pela primeira vez a sua doutrina luminosa e os seus ensinamentos, doutrina que anunciava de forma profética o ensinamento da Luz de uma forma diferente, mas não menos complementar pelo profeta Christos.

    Fé e Razão são como duas faces de uma mesma realidade, como exprime o Logion que nós acabamos de citar: « A fé traz a verdade. Mas para a compreender, temos que usar a razão»... Uma mesma realidade que forma um conjunto iluminado pelas profecias divinas, transmitidas aos homens por intermédio de Aristóteles e Christos. A verdade da Razão e a compreensão foram obra do filosofo Grego; elas foram o primeiro elemento deste sentimento universal que o homem recuperou desde a queda do paganismo: a Fé e a consciência da existência de um só e único deus: o Altíssimo.


Citation:
Eu também acredito em Christos,
Nascido de Maria e de Giosep.
Ele dedicou a sua vida para nos mostrar o caminho do Paraíso.
Assim, depois de ter sofrido sob Pontius,
Ele morreu em martírio para nos salvar.
Entrou para o Sol onde O aguardava Aristóteles à direita do Altíssimo.

Eu acredito na Acção Divina;
Na Santa Igreja Aristotélica Romana, Una e Indivisível;
Na comunhão dos santos;
Na remissão dos pecados
Na vida eterna.


    ___________________________


    Eu também acredito em Christos,
    Nascido de Maria e de Giosep.


    Christos é o Messias, guia e espelho da divindade.

    Perante o espectáculo ímpio que lhe oferecia a humanidade, Jah decidiu, na sua infinita bondade e sabedoria, que era tempo para os homens de ver chegar aquele que foi anunciado por Aristóteles, para trazer o Ensinamento Divino, encarnando pela mesma amizade virtuosa e o filantropismo.

    Christos tem a vontade de ir ensinar a todas as nações, de completar o trabalho iniciado pelo seu ilustre antecessor na óptica do estabelecimento de uma Instituição forte, moral e virtuosa, ao serviço do Criador de quem Ele recebera a Verdade Divina.

    Ele enfrentará sem descanso as tentativas perversas da Besta Sem Nome, ele lutará pela fé, pela sabedoria e a não-violência contra aqueles que o impedirão de entregar a sua mensagem. Ele terminará por fim por se oferecer à humanidade afim de mostrar a Jah que o Homem pode alcançar a amizade perfeita, virtuosa e de união, sacrificando-se pelos outros sem esperar nada em troca.



    Ele dedicou a sua vida para nos mostrar o caminho do Paraíso.

    Christos é, como nos foi explicado anteriormente, a mensagem complementar do Altíssimo e indispensável à compreensão da fé Aristotélica. Por Aristóteles, emblema da Razão, os pobres de espírito aprenderão a ciência, e por Christos, portador da Fé, os eruditos prosseguirão na sabedoria e na piedade. O divino equilíbrio profético encontra aqui o seu fundamento.

    O estudo da filosofia e da teologia deve ser desenvolvido nesse espírito de união, e os teólogos ficarão conscientes que a beleza e a pureza da sua doutrina resultará da imagem que os fiéis farão da mesma beleza de Jah. Assim os Livros Santos da Revelação de Christos e aqueles da Revelação dos Logos escritos por Aristóteles deverão ser lidos em conjunto e completam-se mutuamente.

    É por isto que Christos nos indica o caminho do Paraíso. Pela sua doutrina, pela sua fé e pela sua mensagem, ele compete com o seu antecessor numa indispensável explicação do misticismo e da fé. Temos que encontrar o equilíbrio adequado entre as virtudes e os pecados, entre as virtudes entre si e entre a fé pois não é suficiente ser virtuoso para ser aristotélico, temos também que acreditar, temos que ter fé, temos que ser persuadidos pela mensagem de Christos. É aqui que a sua vida exemplar é essencial e é por ela ser exemplar que nos leva direito ao Paraíso Solar.



    Assim, depois de ter sofrido sob Pontius,
    Ele morreu em martírio para nos salvar.
    Entrou para o Sol onde O aguardava Aristóteles à direita do Altíssimo.


    « Ele, amando até ao fim, Homem perfeito puro de todo o pecado, aceitou esse destino com humildade, afim de reparar pelo seu sacrifício voluntário os pecados de todos os homens passados, presentes e futuros e para estabelecer eternamente a amizade entre os homens e com Jah. »

    Christos foi condenado à cruz, como também mais tarde os primeiros aristotélicos. Mas o que é admirável neste facto, é que Christos se ofereceu ele mesmo à humanidade para reparar os erros que ela havia cometido ao longo dos séculos, erros que a levara a negar a existência de Jah. Pelo seu sacrifício, Christos traz a salvação e prova a Jah que pode oferecer o seu próprio corpo, a sua própria vida, sem esperar nada em troca e para benefício dos outros.

    A vontade de Christos em dar-se aos homens é que eles adiram à Igreja de Jah, crendo e baseando as suas existências sobre os princípios Aristotélicos, a fé, os ensinamentos proféticos da razão e do misticismo, e finalmente, que eles imitem a sua própria vida para a salvação das suas almas e para a maior glória do Reino de Jah.

    Para que jamais nos esqueçamos, Christos instituiu o sacramento da amizade que nós repetimos em cada Eucaristia. O pão e o vinho, símbolo do Profeta oferecido à humanidade, são assim partilhados em cada celebração para simbolizar a partilha e os laços que ligam assim os fiéis da Igreja, em sua própria memória e na do Altíssimo que o enviara.



    Eu acredito na Acção Divina;

    A Acção Divina manifesta-se quotidianamente através da fé dos fiéis aristotélicos. A simples sobrevivência da Santa Igreja ao longo dos primeiros séculos da nossa era e até aos dias de hoje é a prova mais fundamental. Perseguidos, crucificados, martirizados, os primeiros aristotélicos não permaneceram portanto uma simples comunidade numericamente baixa. Através do espaço e do tempo, graças à Fé, vivificada pela Acção Divina, o Aristotelismo foi desenvolvido apesar das dificuldades e das maldades que a autoridade da época infligia sobre os primeiros fiéis.

    A Acção Divina é a esperança e a Fé, inculcadas por Jah aos homens através da Igreja que a canaliza e a centraliza para a redistribuir a todos os fiéis, animando e inspirando a vontade de se aproximar ainda mais do Divino, através dos sacramentos dados pela Santa Instituição de Jah na própria Terra.

    A Acção Divina é a seiva da árvore que permite a esta crescer sem cessar, e ter folhas e frutos...



    Na Santa Igreja Aristotélica Romana, Una e Indivisível;

    A Santa Igreja Aristotélica tem as suas raízes tanto na Terra Helénica como na Terra Santa. É da união entre os dois ensinamentos dos profetas Aristóteles e Christos que nasceu a Santa Instituição. Eles são o alicerce da Palavra Divina e sem os quais a Igreja não existiria.

    No entanto, é a Christos que se deve a criação institucional da Igreja de Jah. De facto, durante uma refeição ele interpelou Titus, um dos seus apóstolos preferidos, e encarregou-o de ajudar a construir a Igreja para a maior glória dos Céus. Aos seus outros discípulos, ele confiou-lhes a difícil tarefa de espalhar a Palavra por todo o Império Romano que perseguia nessa época todos aqueles que acreditavam na filosofia aristotélica.

    Hoje em dia, os Bispos são os sucessores dos apóstolos de Christos, e o primeiro dentre eles é o sucessor de Titus, o Bispo da Cidade Eterna, sendo por isso chamada «Romana», e é igualmente por isso que é apostólica.

    Além disso, ela é «Santa» porque é a Instituição de Jah. Ela é «Una» pois os fiéis formam uma única e mesma família cujo Pai é o próprio Criador. É portanto «Indivisível» porque é «Una». Sendo Jah Um e sendo a fé baseada sobre a Amizade Unitiva, todo o cisma é portanto considerado como uma negação da Igreja primária fundada por Christos, e uma negação de uma parte da família à qual se pertence, assim como à autoridade ou sucessão legítima do primeiro representante de Jah na Terra.

    Por fim, pelo seu estatuto de Instituição de Jah pela qual Ele faz ouvir a Sua voz, apenas a Santa e Imutável Igreja Aristotélica está qualificada para interpretar o ensinamento divino. Ela será assim o bom pastor, como o foi Christos, ao manter a unidade da Fé, a harmonia da doutrina, e a concórdia entre os crentes.



    Na comunhão dos santos;

    Esta réplica é de uma grande importância porque simboliza a união universal da Igreja ao longo do tempo, o universo visível e invisível. Também chamamos de «Comunhão dos Santos» a Amizade Aristotélica.

    Quando alguém se torna fiel da Santa Igreja Aristotélica pelo Baptismo, somos convidados a caminhar para o divino. Contudo, avançar para o divino é avançar para o estado de Santidade, estado que todo o fiel é convidado a alcançar... Pela nossa Santa Madre Igreja, o fiel é santo quando ele alcançou o Paraíso Solar, garante uma vida que foi virtuosa, pelo menos suficientemente para que o Altíssimo tenha concedido a Sua confiança e o direito de viver eternamente na Cidade Celestial.

    Para além dos fiéis, que se tornam santos pela sua ascensão ao Paraíso Solar, encontramos os Santos colocados sobre um pedestal pela Santa Igreja. Esses são aqueles que tiveram uma vida ainda mais virtuosa do que o normal. Eles são diferenciados porque a Igreja tem a certeza que eles alcançaram o Sol sem entraves nem dificuldades. Eles são elevados em modelo de santificação e intercedem junto do Todo-Poderoso quando os fiéis aqui em baixo lhes endereçam as orações.

    Por fim, como nós especificamos no início deste parágrafo, a Comunhão dos Santos não se limita aos defuntos, ela engloba o que se chama a Igreja Militante e a Igreja Triunfante. A primeira sendo a Igreja aqui na Terra e a segunda sendo a Igreja dos Céus, ambas estão combinadas numa única Igreja para a maior glória de Jah.

    A Comunhão dos Santos deve ser, acima de tudo, uma comunhão de todas as almas Naquele que é a Vida, a Luz e o Amor.



    Na remissão dos pecados,

    Um teólogo do Santo Ofício*, da congregação que está encarregue da conservação e análise das escrituras e dos dogmas, observou que os eruditos dos tempos antigos e de hoje afirmam o cálculo de que a Lua era muito mais pequena que o Sol, o próprio muito maior do que a Terra. Agora, como sabemos, o Sol é a terra natal do Altíssimo para as almas dos defuntos.

    Assim, podemos deduzir que Jah, na sua infinita sabedoria e plena omnisciência sabia que o homem não seria naturalmente mau, mas que justamente buscaria o perdão pelos pecados cometidos, pois Ele previu um lugar infinitamente maior para as almas salvas do que para as almas condenadas.

    Com Amor, o Perdão é o maior presente que o Senhor pode nos dar após o dom da própria vida. Jah, na sua infinita misericórdia, perdoa aos homens os seus erros e os seus pecados. No entanto, o homem deve acreditar nesse perdão, nesse presente. Ele deve fazer isso na óptica sincera de se lavar do mal cometido.

    É na confissão que Jah nos concede o perdão. Ao partilhar suas mágoas e arrependimentos com alguém, um padre, empreende um processo para aliviar o sentimento de culpa. « O início das obras boas é a confissão das obras más. Faça a verdade e venha para a Luz. »

    Às vezes, é no sofrimento que lavamos os nossos pecados, mas isso não é motivo para o buscar, pois Jah também não quer isso. Se isso acontece, se alguém sofre, deve ser tomado como um teste para superar por meio da fé encontrada no perdão do pecado, para torná-lo ainda mais forte do que antes. Este é o propósito da penitência, fortalecer a Fé através do sacrifício do corpo e do espírito e recuperar plenamente Jah na comunhão dos Santos.

    Acreditar no perdão dos pecados, é acreditar na bondade infinita do Altíssimo, no seu infinito amor, no seu perdão gracioso e livre. A única retribuição que Ele pede em troca é de O amar!



    Na vida eterna.

    A vida eterna é a preocupação de todos os homens. Seja bom ou mau, depois da sua morte ele será confrontado ao julgamento divino que decidirá se o homem é condenado ao Inferno Lunar ou ao Paraíso Solar para a eternidade. O primeiro é evidentemente um mundo de sofrimento e infelicidade que se divide entre os sete Príncipes-Demónios, simbolizando cada um dos grandes pecados. Cada homem julgado indigno do Paraíso Solar será atribuído a um deles de acordo com o vício para o qual se inclinou mais.

    O segundo é o mundo de Deus, o lugar da Cidade Celestial onde se reúnem todos os fiéis da Santa Igreja que levaram uma vida exemplar, cheia de virtude. Lá encontramos Aristóteles, Christos, Oane, o primeiro dentre os humanos a ter entendido Jah, os sete Arcanjos e os milhares de anjos, os santos, nossos irmãos e irmãs da Igreja...

    Os que estão na glória do Céu, com o Pai universal e criador, vivem para a eternidade ao seu lado em plena felicidade e amor infinito do Todo-Poderoso. A vida eterna no seio da Igreja Triunfante da Cidade Celestial é o culminar da Fé dos fiéis aristotélicos.

    *outro nome especifico para os teólogos aristotélicos.

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