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[PT] Hagiografy of Saint Critolaos, fifth scholar

 
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Adonnis
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MessagePosté le: Lun Mai 04, 2020 6:11 am    Sujet du message: [PT] Hagiografy of Saint Critolaos, fifth scholar Répondre en citant



Citation:


São Critolaos, Quinto Escolarca 


Quando a aflição traz o presente 


Perdida na costa e localizada na Ásia Menor, Phaselis era uma cidade da Lícia sob domínio macedônio desde a libertação da terra por Alexandre, o Grande. É aqui que Critolaos, em -220, abriu os olhos para o mundo e cresceu entre os seus. Seu pai, um nobre de Phaselis, deixara o bebê sob os cuidados de sua mãe, que era afligida por uma grave deficiência, já que ela não podia emitir o menor som. A criança teve que aprender a se comunicar com ela e entender o que ela estava tentando lhe dizer, sem ouvir uma palavra. Ele desenvolveu uma habilidade extraordinária para compreender a raça humana e analisar suas ações e gestos, muitas vezes chegando à conclusões claras. Diante desse homenzinho fenomenal, seu pai decidiu mandá-lo para a Grécia, afim de estudar com os teólogos-filósofos objetivando que ele se tornasse um erudito. Ele chegou ao Liceu, aos quinze anos, então liderado por Ariston de Ceos.


Um discípulo exemplar e talentoso 


Desde o início dos seus estudos, Critolaos manifestou grande capacidade na compreensão da teologia. Ele foi, rapidamente, notado pelo Mestre do Liceu, que depositou nele grandes expectativas. O jovem continuou a trabalhar na ciência do comportamento, aprimorando sua arte à ponto de, rapidamente, se tornar um mestre no campo. De todos os seus discípulos, Ariston disse que ele era o melhor, especialmente porque sabia quando expressar o argumento fulcral para subverter um discurso errado. Critolaos sabia quando alguém era dominado pelo medo, ansiedade, segurança ou confiança. Ele sabia como usar isso, de forma inteligente, sempre que precisava participar de um debate sobre um tema filosófico ou teológico. Critolaos poderia, facilmente, usar isso para apresentar argumentos falsos, mas ele nunca o fez. Pelo contrário, ele preferia usar isso sempre para ir onde não queriam que ele fosse, para colocar o dedo no ponto, cujo orador que o encarava, não dominava.

Foi aos vinte e cinco anos que ele foi nomeado Professor, a precocidade dessa nomeação testemunha sua excelência na realização de grandes discursos teológicos. Como sempre, o homem confiava no que era capaz de interpretar no outro, usando seu talento para minar seus oponentes oradores e concluir com seu discurso, com uma magnificência quase absoluta. Muito rapidamente, Ariston o nomeou para o Cenáculo do Liceu como encarregado da diplomacia. O Cenáculo, órgão decisório e funcional do Liceu, foi o garante dos preceitos de Aristóteles em todo o Império Macedônio, bem como na Mesopotâmia e no Império Selêucida. O papel de Critolaos, no Cenáculo, consistia em conhecer os principais regentes e homens de poder da Grécia e da Macedônia e submeter-lhes as propostas do Liceu no campo da teologia, mas também da virtude e da amizade. O Escolarca depositava toda a sua confiança nele e Critolaos era mais do que digno dessa confiança. Foi ele quem acompanhou Ariston quando um conflito eclodiu e o Liceu procurou pôr fim, em nome da amizade virtuosa entre os povos. Critolaos estivera na origem de muitos tratados de não agressão e cessar-fogo.


Um Escolarca em Roma 


Critolaos tinha apenas trinta e cinco anos, quando Ariston de Ceos morreu, deixando o Liceu sem um Escolarca. Como havia sido decidido alguns anos antes, nos estatutos do Cenáculo do Liceu, uma eleição fora realizada para designar seu sucessor. Os debates não demoraram muito porque os membros escolheram, por unanimidade, Critolaos de Phaselis. Assim, em -185, ele se tornou o o quinto Escolarca do Liceu, fiel e fervoroso sucessor do profeta Aristóteles.

Os relacionamentos que ele construiu, ao longo dos anos, com os líderes do mundo grego, macedônio, mesopotâmico e selêucida serviram para aumentar a influência do Liceu e difundir amplamente a palavra do profeta do Altíssimo. Assim, a adoração ao Deus Único encontrou um novo marco, sem pôr fim ao paganismo e outros ritos pagãos. Um ano após sua ascensão ao título de Escolarca, na República Romana, Catão foi nomeado para a posição de Censor Romano. Este último teve uma visão sombria da ascensão da cultura grega na vida romana. Assim, ele tomou Critolaos, como alvo principal, representante supremo de uma certa cultura grega. Ele se opôs ferozmente à ele, com discursos longos, furiosos e veementes. Embora ele fosse um homem culto, ele ainda era um idiota em teologia, e sua crença nos cultos pagãos do panteão romano foi, repetidamente, rebaixada pelo Escolarca.

Assim, Critolaos passou os anos administrando o Liceu e investindo na vida grega com fé e amizade. Ele era cada vez mais respeitado por seu povo que, inicialmente, o via como um anarquista deplorável. Com o passar do tempo, tornou-se cada vez mais evidente que ele era um homem excepcional como os seus antecessores. A única coisa que realmente o incomodava era o avanço da República Romana, que estava se tornando cada vez mais expansionista e estava tomando tribos fortes dos povos conquistados ou integrados. Embora a Grécia ainda fosse independente, estava sob domínio romano há quase cinquenta anos.

Foi no ano -155 que um dos eventos mais importantes ocorreu. Roma, ainda atormentada pelos impérios e reinos conquistados, queria atingir Atenas com um imposto excepcional e impôs a apreensão de muitas obras de arte e muitas obras de excelência, bem como uma homenagem tão importante que teria deixado a cidade na palha. Critolaos, então, propôs à Diógenes da Babilônia, Diretor da Escola Estoica e a Carnéades de Cirene, Diretor da Academia Platônica, para que fossem à Roma para dialogarem com o Senado Romano. Ele enviou uma mensagem à atenção dos dois cônsules, para que eles abrissem uma embaixada extraordinária, a fim de se expressarem diante dos representantes do Poder Republicano. A embaixada foi aceita. O discípulo mais sério de Critolaos chamava-se Diodoro e ele foi admitido no Cenáculo, por causa de sua grande virtude e excelência no uso da palavra. O Escolarca, que o teve como aluno por um longo tempo, pediu-lhe que o acompanhasse à Roma para transcrever os debates. A Assembléia durou uma semana, durante a qual Diógenes, Carnéades e Critolaos puderam falar em defesa do que acreditavam. Catão, o feroz Censor de Roma, veementemente contrário à ascensão da cultura helenística na República, tentou impedir a realização da Assembléia, convencido de que o Escolarca converteria o Senado e o povo romano ao Deus Único. 


O discurso de Critolaos 


A assembléia foi realizada em frente ao Senado Romano, e foi Carnéades quem começou com sensacional discurso de dois dias. Diógenes o seguiu, no terceiro dia, e também recebeu aplausos dos Senadores. Finalmente, foi a vez do Escolarca falar, determinado a curvar o Senado e forçá-lo a reconsiderar sua decisão, ao tempo em que incutia a fé no Altíssimo no coração dos Senadores. Infelizmente, apesar de suas extraordinárias habilidades comportamentais, ele rapidamente viu que os Senadores já eram, em sua maioria, corruptos. Seu discurso tratou de uma única pergunta: "Prazer ou virtude?" Critolaos se esforçou para demonstrar aos Senadores que eles haviam cometido um erro, preferindo chafurdar no prazer de suas posições em vez de usar a virtude e o trabalho no interesse geral do povo romano.

    Critolaos de Phasélis - "A virtude não é um dom, nem uma ciência. Ela consiste em um meio termo, determinado pela moralidade. É sobre o que é certo e o que é errado. Não estou falando aqui apenas de uma atitude, mas de moral e do que, finalmente, constitui nossa alma. Todo ser humano deve trazer a virtude para as profundezas de sua alma, a fim de que possa sempre fazer as escolhas que representam o bem soberano. Pois sim, o bem não é prazer, nem riqueza ou honra; não, o bem supremo está acima de toda as considerações particulares e isso é de interesse geral. Assim, Senadores romanos, eu vos digo, reconsiderem a vossa República, retornem às virtudes, pela grandeza do Altíssimo e pelo bem da humanidade."

Critolaos colheu uma chuva de aplausos daqueles que queriam ver o Senado recuperar sua pureza, enquanto recebia os apitos e zombarias daqueles que já haviam navegado, por muito tempo, nas águas turbulentas da corrupção. Nem mesmo a evocação do Deus Verdadeiro e Único não teve o impacto que ele desejava, pelo contrário. Catão estava convencido de que era necessário agir, o mais rápido possível, antes que o culto monoteísta acabasse com as crenças romanas. O Escolarca voltou ao Liceu, em chamas, com um discurso extravagante e uma nova reputação, devido as suas façanhas oratórias no Senado Romano. Critolaos tornou-se ainda mais respeitado no mundo grego. Até então, ele havia sido apenas um catalisador da Fé em Deus, transmitindo os ensinamentos do Profeta.


Sob a proteção do Altíssimo 


Embora sua vida pudesse ter continuado assim até o fim, o Escolarca viveu uma experiência bastante singular. Numa manhã fria de primavera, um destacamento romano entrou à força no Liceu, que ainda adormecia. Liderado por um forte Centurião, o único objetivo dos soldados era a erradicação de Critolaos, então considerado o inimigo mais perigoso de Roma. Alguns dos seus discípulos tentaram interpor-se no caminho dos soldados seu caminho e foram alvejados pelos golpes das espadas, que os deixou no chão, banhados em seu próprio sangue. A selvageria com que esse ato foi realizado, resignou os outros discípulos, que preferiram permanecer vivos ao invés de morrer pelas lâminas romanas. O destacamento ordenou, então, que lhe trouxessem Critolaos, o que foi feito. O Escolarca não poderia permitir que tal barbárie continuasse sem reação. Convencido de que era o fim dos seus dias, ele confrontou os soldados. Ameaçado pelas armas e recebendo ordens para que se rendesse, sem resistência, Critolaos respondeu

Critolaos : - "Vocês ousam entrar aqui, em um lugar de conhecimento e fé, ameaçando com suas armas crianças pobres e inocentes. Não permitirei que vocês façam mais mal do que já fizeram e eu peço perdão por aqueles que vocês feriram, porque vocês não sabem o que fizeram. Que o Altíssimo nos proteja de suas mãos sangrentas." 

Os soldados se tornaram mais ameaçadores e o Escolarca caiu de joelhos diante deles, esticando o pescoço como permitisse que o matassem. Vendo isso, o Centurião desembainhou sua espada para terminar a missão. Quando ele se aproximou do Escolarca para matá-lo, ele caiu no chão em um grito de dor e morreu instantaneamente. Os dez soldados que o acompanhavam, ficaram atordoados. No entanto, um deles avançou e, por sua vez, sofreu o mesmo destino que seu líder. Vendo isso, os outros largaram suas armas e se curvaram diante de Critolaos, pedindo perdão por terem ousado minar a integridade dos seus seguidores. Os estudiosos do Liceu que testemunharam a cena, entenderam que Deus não permitiria que àqueles que o serviam, através da virtude e da amizade, fossem mortos. Todos permaneceram convencidos de que isso era prova da Onipotência do Altíssimo. A história rapidamente se espalhou pelo País e chegou até Roma, que ainda planejava acabar com o Escolarca. Entretanto, diante da grande reputação de Critolaos, o Senado decidiu que era inútil fazer dele um mártir aos olhos dos gregos, de modo que os senadores proibiram qualquer ação que visasse prejudicá-lo e aos seus discípulos. Assim, o Escolarca continuou, durante todo o seu reinado, a lutar contra a violência, viajando regularmente à Roma para pregar a fé em Deus, sendo ouvido por uns e humilhado por outros. No entanto, todo homem que o conheceu só podia dizer que ele era tão virtuoso e tão amigável que era difícil se opor a ele. Somente os mais corruptos e os que mantinham o culto romano tinham visto nele o pior dos perigos.


O desaparecimento do Escolarca 


Foi no final de uma vida plena e de uma reputação merecida que Critolaos de Phasélis morreu. Levado pela velhice, aos sessenta e dois anos, o Escolarca deixou para trás uma obra central para o seu tempo. O Escolarca marcou seu tempo com sua virtude e sua sabedoria. Muitos foram os amigos que lamentaram sua morte, e muitos foram os inimigos que se arrependeram pois, seja por um ponto de vista ou por outro, todos concordaram que ele era um homem excepcional.

Critolaos de Phaselis foi enterrado na cripta do Liceu e seu nome foi gravado no mármore sob o nome dos Escolarcas anteriores, na Estela acima da entrada do Cenáculo. Critolaos é lembrado por seu famoso discurso em Roma, pelo episódio do ataque ao Liceu e por suas excepcionais qualidades como diplomata combinado com uma fervorosa e magnífica manipulação da teologia aristotélica.


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