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[RP]Casa Barberini

 
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Talitasx



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MessagePosté le: Jeu Juin 19, 2025 1:42 am    Sujet du message: [RP]Casa Barberini Répondre en citant

O som das rodas da carruagem rangia levemente sobre a pedra das ruas romanas. Quando os portões de ferro da Casa Barberini se abriram, Talita inclinou-se para fora, os olhos azuis percorrendo cada detalhe do lugar que, a partir de agora, chamaria de lar.

O edifício era de linhas sólidas e elegantes. A fachada de pedra clara refletia a luz dourada do sol, com janelas altas emolduradas por colunas discretas. O portão central dava acesso a um pátio interno, cercado por uma galeria de arcos sustentados por pilares de mármore. No centro, uma fonte em pedra jorrava água cristalina, desenhando círculos perfeitos no pequeno espelho d’água.

— Benvinda, minha senhora... — disse Pietro, o velho intendente, descendo da carruagem e abrindo a porta.

Talita desceu com leveza, ajeitando a saia do vestido. Observou a entrada principal — uma pesada porta em madeira de carvalho, adornada com ferragens trabalhadas e um batente em forma de cabeça de leão.

Respirou fundo, deixando que o cheiro da pedra antiga, misturado ao perfume das laranjeiras do pátio, preenchesse seus sentidos.

— Parece... forte. Sóbrio. — Sorriu, olhando em volta. — E vazio. Vamos mudar isso.

Os criados já começavam a descarregar baús. Ana, sua criada pessoal, apontou discretamente para uma ala lateral:
— Minha senhora... ali ficam os aposentos privados. São três câmaras, todas com vista para o jardim dos fundos. O piso de cima tem uma grande sala com lareira... perfeita para as leituras. E o solar recebe luz o dia todo.

Talita seguiu até uma escada de pedra que levava ao andar superior. Passou a mão pelo corrimão em madeira escura, polida pelo tempo. Subiu com passos lentos, os olhos atentos a cada detalhe.

No segundo andar, uma galeria percorria toda a fachada interna, com arcadas abertas para o pátio. A brisa fazia balançar discretamente as cortinas brancas que já haviam sido colocadas às pressas.

— Aqui... — disse ela, entrando numa ampla sala com janelas que se abriam para o jardim dos fundos. As paredes eram adornadas com afrescos simples, de tons terrosos, e o piso em ladrilho esmaltado refletia a luz suave da tarde. — Aqui será meu escritório. Quero a mesa perto daquela janela. E providenciem espaço para meus livros... muitos livros.

Desceu novamente, atravessando o pátio até os fundos, onde um pequeno pomar se escondia. Havia limoeiros, laranjeiras e uma pérgola coberta de hera que sombreava um banco de pedra.

Pietro, que a seguia atento, pigarreou:
— Também há a capela, minha senhora. Pequena, mas digna. E os antigos proprietários mantinham uma adega... bem... generosa.

Ela sorriu, divertida:
— Uma capela para a alma... e uma adega para os momentos difíceis. Esta casa sabe equilibrar as coisas.

Virou-se então para os criados que aguardavam instruções:
— Quero o pátio florido. Lavandas, jasmins e roseiras. Na cozinha, espaço para bons queijos, pães frescos e vinhos decentes. E meus aposentos... simples, mas acolhedores. Este lugar deve ser um lar, não um mausoléu.

E enquanto os criados corriam, descarregando tecidos, quadros e caixas, Talita ficou por um momento sozinha no centro do pátio, olhando para o céu aberto acima. Sorriu, respirou fundo e murmurou para si mesma, quase como uma prece:

— Que estes muros me protejam... e que minhas portas estejam sempre abertas aos bons corações.
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