L'Eglise Aristotelicienne Romaine The Roman and Aristotelic Church

[Adonnis]

Caros Irmãos,

Tenho pensado que, como parte da estratégia de reativar a Igreja, devemos reativar o nosso clero.

Temos clérigos espalhados por aí, desatualizados, desanimados, parados, inertes.

Recentemente, uma de nossas diaconisas, Dama Bads, Viscondessa de Alenquer, se mostrou muito entusiasmada em trabalhar para a Igreja. Atualmente, ela está inclusive realizando os cursos na Pontifícia Universidade de Roma.

Dada a disponibilidade dela, pensei em convidá-la para trabalhar em nosso plenário do clero, onde possamos reunir todo o clero português para debates e discussões, em conjunto.

Entretanto, uma coisa me chama muita atenção: no curso da história, Portugal ordenou uma quantidade grotesca e desenfreada de diáconos.

Temos diáconos que sequer se comportam ou se lembram que são diáconos. Na verdade, penso em muitos nomes que sequer entendo como foram diaconizados. Esse excesso de nomes não só atrapalha uma reunião como nos faz perder a noção de quantos diáconos realmente temos.

Originalmente, pelo Direito Canônico, competem aos presbíteros das paróquias a nomeação e demissão de diáconos. Entretanto, como nenhuma de nossas paróquias possuem presbíteros oficialmente nomeados, essa missão compete aos bispos e, no caso das nossas dioceses, onde a maioria não possui bispos, ao Primaz.

Então, pensei que possamos decidir isso de forma uniforme, juntos, em relação a todas as nossas dioceses.

O que eu pensei?

Iniciar um período de recadastramento. Onde os diáconos interessados em manter suas funções, preencham e nos enviem um formulário com informações básicas ou, melhor, que esse formulário seja postado diretamente em um tópico de recadastramento aberto na sala do Plenário do Clero de Portugal.

Ao final, e sobretudo considerando que o direito canônico não permite que cada paróquia possua um número ilimitado de diáconos, com o termo do recadastramento, atualizaríamos nossos registros informando em quais paróquias temos ou não diáconos e, então, emitiríamos um decreto demitindo os restantes diáconos.

Com isto, poderíamos ter um controle de quem é o clero de Portugal para convidarmos para uma reunião de trabalho.

O que vocês acham?

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[carloseak]

Saudações meus caros

Acredito que a disseminação da Palavra, que era a intenção inicial, empolgou a muitos religiosos que não mediram esforços para captar colaboradores para a Santa Igreja.
Como em qualquer Instituição, a ampliação desenfreada de seus membros traz consigo a perda do foco nos objetivos maiores.
Penso que seria o momento propício para renovar o compromisso daqueles que desejam permanecer e trabalhar pela fé.
Sendo assim, sugiro que se promova um censo em todo o Reino e, a partir de então, reafirmar o compromisso com aqueles que queiram engajar-se na vida religiosa com a formação adequada para cada caso e necessidade.
Assim a Santa Igreja não desestimulará seus seguidores, pelo contrário, trará novo entusiasmo para investirem em suas aspirações.

É apenas uma ideia inicial que poderá ser melhor trabalhada com a opinião e contribuição dos demais pares.

[Adonnis]

Mas essa seria a ideia do recadastramento. Ver quem está disposto a continuar e liberar quem não estiver.

Assim, teríamos pessoas ativas no Clero Português e poderíamos saber exatamente quem temos e onde não temos pessoas.

Há paróquias abandonadas. Algumas sem ninguém nem mesmo para orientar sobre como é um batismo. Isso vai facilitar nossa vida, como Bispos, para atualizarmos nosso cenário e visão.

Podemos dar início, então?

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[carloseak]

Acredito que sim Eminência.

O procedimento do censo ficará a cargo das Dioceses ou haverá alguma formalidade a ser seguida por todos?

Podemos unir esforços com as CPs e Conselhos dos Condados para agilizar o levantamento inicial.

Posteriormente, as cartas ficariam a cargo do pároco responsável pela circunscrição.

Deixo registrada minha sugestão!

[Adonnis]

Mais simples que isso.

A lista de nossos clérigos está no Plenário do Clero de Portugal.

Pretendo reorganizar aquele espaço e futuramente vê-lo como local de debates novamente.

Por isso, estou pensando em nomear alguém para a função de Decano do Clero Português, com a função de gerir o Plenário.esse Decano ficaria responsável pelo gerenciamento do Censo e, no final, faria o relatório para que nós, bispos, possamos analisar.

Me inspirei na Assembleia Episcopal Francesa que possui um Presidente da Assembleia de Clérigos.

Isso nos ajuda e descentraliza funções de nossas mãos. Acho excelente e, se der certo, penso em incluir isso em nossos estatutos.

O que acha, irmão?

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[carloseak]

Excelente.
Coloco-me a disposição para colaborar naquilo que for necessário.
Coloquemos as mãos no trabalho e vamos dar seguimento a esse plano.
Acredito que muito em breve teremos os resultados.
Vamos em frente.