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L'Eglise Aristotelicienne Romaine The Roman and Aristotelic Church Forum RP de l'Eglise Aristotelicienne du jeu en ligne RR Forum RP for the Aristotelic Church of the RK online game
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Kalixtus Cardinal
Inscrit le: 24 Fév 2013 Messages: 13316 Localisation: Roma, Palazzo Doria-Pamphilj
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Posté le: Jeu Sep 20, 2018 4:40 pm Sujet du message: [Dogma] P - Capítulo XI – O Sonho |
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Capítulo XI – O Sonho
Uma manhã, Aristóteles estava preocupado. O seu fiel Sargas, o qual frequentara a academia durante vários meses, encontrou-o para o questionar acerca do seu destino. O professor deu-lhe esta resposta…
Aristóteles: “Na noite passada, meus caros discípulos, eu tive um sonho.”
Sargas: “De facto, professor? Conte-nos acerca dele.”
Aristóteles: “Certamente. Eu sonhei que no Leste existe uma cidade maravilhosa.”
Sargas: “Que tipo de cidade?”
Aristóteles: “Uma cidade ideal, uma cidade perfeita onde todos viviam em fabulosa harmonia. O equilíbrio era tão forte que ninguém o conseguia quebrar, nem mesmo os viajantes estrangeiros como o era eu na minha imaginação. Eu intrometi-me ali, importando as minhas morais, as quais eu digo agora serem corruptas, mas eles deram-me as boas vindas e trataram-me como a um irmão.”
Sargas: “Quais eram os princípios da cidade, professor?”
Aristóteles: “A cidade era organizada de acordo com os princípios de três círculos concêntricos ou três classes de cidadãos, se preferires.
Vou começar por vos descrever como era formada a mais baixa dessas classes, nomeadamente os produtores ou a classe de bronze. Eles compunham a maioria e viviam pacificamente da produção dos seus campos e criação dos seus animais. Tomavam da sua produção o que era necessário para a sua subsistência e das suas famílias e davam o restante às classes mais alta. Embora estes homens fossem a base mais baixa da cidade, a sua situação era de certa forma invejável. Eles conheciam as alegrias da tranquilidade e da simples vida de serviço à comunidade. Eles eram devotados à actividade física, requerida pelo trabalho regular e isto mantinha os seus corpos em forma. Passavam os tempos livres a contemplar a natureza, educar os seus filhos, os quais eram prezados por esta classe, para as orações eles rezavam a Jah por lhes dar os prazeres de que beneficiavam.
A segunda classe de cidadãos, a classe de prata, era a dos guardas e soldados. Eles à ociosidade e ao proveito no tempos de paz e beneficiavam de serem subsistidos gratuitamente pelos produtores. Eles filosofavam, admiravam também os benefícios da natureza, educavam-se de acordo com a idade e envolviam-se no adestramento com as armas. Em tempos de guerra, eles eram os mais entusiásticos defensores da cidade. A sua coragem não tinha igual e dariam a sua vida, sem hesitação, para preservar a comunidade ou defender a sua fé, a qual tinham em grande estima. Após o seu regresso de batalha eles eram tratados como heróis. As suas cabeças eram coroadas com louros, eles eram tratados como príncipes e fabulosos festins eram celebrados em sua honra. Eram transportados triunfantemente pelas pessoas e eram amados pelas mulheres.
A terceira classe de cidadãos era a dos reis filósofos, a classe de ouro. Estes eram os mais velhos, recrutado por entre aqueles guardas que demonstravam a maior bravura, os melhores comandantes e os filósofos mais dotados. O seu único bem era razão, porque eles eram libertados de todas as possessões terrenas. A sua fé em Jah era a sua única arma. Eles eram famosos pela sua prática perfeita das virtudes. Eles eram um exemplo para todos e as pessoas eram feliz por sacrificarem uma parte dos seus bens para garantir a sobrevivência destes mestres. Os reis filósofos constituíam o governo da cidade. Eles determinavam o destino da cidade numa assembleia. Eram também os ministros da religião restaurado no Todo-Poderoso e Nele residia a sua legitimidade. O Todo-Poderoso aconselhava-os nas suas posições de poder. Eles mantinham o poder como eram aconselhados pelo Todo-Poderoso, repartindo a sua condição com os sacerdotes. Eles organizavam toda a cidade, planos de produção, justiça redistributiva e legislavam.
Sargas: “Pela minha fé, que cidade formidável me descreveu.”
Aristóteles: “Certamente isso é verdade. E eu acredito pessoalmente que ela deve existir, algures.”
Sargas: “Acredita mesmo, professor? Não foi um simples sonho?”
Aristóteles: “Não, eu creio que foi uma premonição. E quero ter a certeza disso. Eu gastei o meu tempo aqui e é o momento de te transformares de aluno em professor. O colégio pertence-te.”
Sargas: “Como, mestre? Mas eu ainda tenho tanto que aprender.”
Aristóteles: “Não de mim, meu querido amigo.”
E o professor, sempre tão sério, deixou Sargas desconcertado, para iniciar os preparativos para a sua viagem ao Leste. |
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Jolieen
Inscrit le: 28 Mai 2018 Messages: 3052
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Posté le: Jeu Sep 20, 2018 11:24 pm Sujet du message: |
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Origin http://rome.lesroyaumes.com/viewtopic.php?t=4127 _________________
Cardinal-Deacon of the British Isles -Bishop In Partibus of Lamia - Prefect to the Villa of St.Loyat - Expert to the pontificial collages of Heraldry - Assessor to the Developing Churches |
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